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== Funcionamento do sistema FAT12 ==
== Funcionamento do sistema FAT12 ==
Ao trabalharmos com HDs (e disquetes) é necessário prepará-los, fazendo uma formatação física. Este processo divide os discos em trilhas (uma espécie de caminho circular) e setores (subdivisões de cada trilha, geralmente com 512 bytes). Um conjunto de trilhas recebe o nome de cilindro. A formatação física já vem de fábrica e pode ser alterada se o usuário quiser dividir o disco em partições. Depois se deve fazer uma formatação lógica, que nada mais é do que "instalar" o [[sistema de arquivos]] no dispositivo de armazenamento.
Ao trabalharmos com HDs (e disquetes) é necessário prepará-los, fazendo uma formatação física. Este processo divide os discos em trilhas (uma espécie de caminho circular) e setores (subdivisões de cada trilha, geralmente com 512 bytes). Um conjunto de trilhas recebe o nome de cilindro. A formatação física já vem de fábrica e pode ser alterada se o usuário quiser dividir o disco em partições. Depois se deve fazer uma formatação lógica, que nada mais é do que "instalar"(sim) o [[sistema de arquivos]] no dispositivo de armazenamento.


O [[sistema de arquivos]] FAT12 não trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo é chamado de cluster (ou unidade de alocação). Se por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele terá 10 setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o FAT precisar acessar um determinado setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se encontra. É válido citar que tanto o FAT12 quanto o [[FAT32]] trabalham de acordo com este princípio.
O [[sistema de arquivos]] FAT12 não trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo é chamado de cluster (ou unidade de alocação). Se por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele terá 10 setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o FAT precisar acessar um determinado setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se encontra. É válido citar que tanto o FAT12 quanto o [[FAT32]] trabalham de acordo com este princípio.

Revisão das 17h34min de 8 de novembro de 2013

FAT12 é uma versão do FAT, um sistema de arquivos, que foi utilizado pela primeira vez no sistema operacional DOS. Atualmente pode ser verificado o seu emprego no Windows XP (formatação de dispositivos de armazenamento de câmeras digitais para placas de baixa capacidade). Por ser um sistema de arquivos mais simples a FAT12 ainda é utilizada pelo Windows (mesmo com o sistema NTFS) para formatar disquetes. O sistema FAT12 possui um limite máximo para uma partição de 16MB, com cluster de 512 bytes, 1K, 2K e 4K.

Trata-se de um sistema que funciona através de uma espécie de tabela que contém indicações para onde estão as informações de cada arquivo. Quando um arquivo é salvo num disquete, por exemplo, o FAT12 divide a área do disco em pequenos blocos. Assim, um arquivo pode (e ocupa) vários blocos, mas eles não precisam estar numa seqüência. Os blocos de determinados arquivos podem estar em várias posições diferentes, foi aí que surgiu a necessidade de uma tabela para indicar cada bloco.

O FAT12 organiza os dados em discos fixos e disquetes. O que distingue a FAT12 é a sua convenção de nomes de arquivos. Os nomes são constituídos por até 8 caracteres, um caráter separador constituído por um ponto (.) e uma extensão do nome com até 3 caracteres. A grande vantagem de volumes FAT é que são acessíveis pelo DOS, pelo Windows e pelo OS/2. Também é o único sistema de arquivos utilizado para disquetes e outros meios removíveis. Os volumes FAT não diferenciam maiúsculas de minúsculas.

Com o surgimento de dispositivos de armazenamento com mais capacidade e cada vez mais sofisticados, o sistema FAT12 foi ganhando alterações. Essas alterações foram necessárias porque o FAT12 era limitado à determinada capacidade de armazenamento. Um exemplo disso, é que ele só operava com tamanho máximo de 2 GB. Assim, num disco de 5 GB, seria necessário dividi-lo em 3 partições. Fora o fato de que o FAT12 apresentava problemas com informações acima de 512 MB.

Funcionamento do sistema FAT12

Ao trabalharmos com HDs (e disquetes) é necessário prepará-los, fazendo uma formatação física. Este processo divide os discos em trilhas (uma espécie de caminho circular) e setores (subdivisões de cada trilha, geralmente com 512 bytes). Um conjunto de trilhas recebe o nome de cilindro. A formatação física já vem de fábrica e pode ser alterada se o usuário quiser dividir o disco em partições. Depois se deve fazer uma formatação lógica, que nada mais é do que "instalar"(sim) o sistema de arquivos no dispositivo de armazenamento.

O sistema de arquivos FAT12 não trabalha diretamente com cada setor, mas sim com um grupo de setores. Esse grupo é chamado de cluster (ou unidade de alocação). Se por exemplo, um disco com setor de 512 bytes, tiver 5 KB de tamanho, ele terá 10 setores e 5 clusters, se cada cluster ocupar dois setores. Sendo assim, quando o FAT precisar acessar um determinado setor, primeiro ele descobre em qual cluster ele se encontra. É válido citar que tanto o FAT12 quanto o FAT32 trabalham de acordo com este princípio.

Tamanho do cluster

O sistema FAT12 exige que cada cluster do disco seja usado somente para um único arquivo, ou seja, num mesmo cluster, não pode haver informações sobre mais de um arquivo. Isso pode até parecer óbvio, mas gera um problema: desperdício. Para mostrar isso, vamos supor que desejamos guardar num disquete um arquivo de 5 KB. Imaginemos que este disquete tenha 8 KB de espaço e dois clusters de 4 KB. Um cluster ocuparia 4 KB do arquivo, enquanto o outro cluster ocuparia apenas 1 KB. Como o cluster só pode trabalhar com um arquivo, haveria desperdício de 3 KB. Vamos imaginar agora que em vez de termos clusters com 4 KB, teremos clusters com 2 KB. Assim, 3 clusters seriam usados, sendo que um ainda apresentaria desperdício de 1 KB. No entanto, sobrou um cluster com 2 KB, que pode ser usado por outro arquivo.