Guerra de Paquisha: diferenças entre revisões

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A '''Guerra de Paquisha''' foi um breve confronto militar que ocorreu entre Janeiro e Fevereiro de [[1981]] entre o [[Equador]] e o [[Peru]] sobre o controle de três postos disputados. Enquanto o Peru acreditava que o assunto havia sido decidido na [[Guerra de 41|guerra equatoriana-peruana]] de [[1941]], o Equador não concordava com o [[Protocolo do Rio de Janeiro]]. Mais tarde, em [[1998]], os avalistas do Protocolo do Rio decidiram que a fronteira da zona não delimitada era ''[[de facto]]'' a linha da Cordilheira de Cóndor, tal como o Peru tinha vindo a afirmar desde a [[década de 1940]].
A do '''Guerra do Paquisha ou Falso Paquisha''' foi um breve confronto militar que ocorreu entre Janeiro e Fevereiro de [[1981]] entre o [[Equador]] e o [[Peru]] sobre o controle de três postos disputados. Enquanto o Peru acreditava que o assunto havia sido decidido na [[Guerra de 41|guerra equatoriana-peruana]] de [[1941]], o Equador não concordava com o [[Protocolo do Rio de Janeiro]]. Mais tarde, em [[1998]], os avalistas do Protocolo do Rio decidiram que a fronteira da zona não delimitada era ''[[de facto]]'' a linha da Cordilheira de Cóndor, tal como o Peru tinha vindo a afirmar desde a [[década de 1940]].


Em [[1980]], o Exército equatoriano havia estabelecido no vale Comaina, a leste da cordilheira do Condor, dentro da zona de fronteira disputada, o que foi reivindicado pelo Peru. O confronto terminou com um cessar-fogo, com três bases equatorianas destruídas e o Exército peruano no controle da maior parte da área.
Em [[1980]], o Exército equatoriano havia estabelecido no vale Comaina, a leste da cordilheira do Condor, dentro da zona de fronteira disputada, o que foi reivindicado pelo Peru. O confronto terminou com um cessar-fogo, com três bases equatorianas destruídas e o Exército peruano no controle da maior parte da área.
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Na sequência do incidente, ambos os lados aumentaram sua presença militar ao longo da área da Cordilheira do Cóndor e do Vale do Cenepa, iniciando uma espiral crescente de tensão e de provocação que, finalmente, resultou em um outro confronto militar em [[1995]], a [[Guerra de Cenepa]].
Na sequência do incidente, ambos os lados aumentaram sua presença militar ao longo da área da Cordilheira do Cóndor e do Vale do Cenepa, iniciando uma espiral crescente de tensão e de provocação que, finalmente, resultou em um outro confronto militar em [[1995]], a [[Guerra de Cenepa]].


Enquanto a que a denominação Guerra de Paquisha é amplamente utilizada pela comunidade internacional e pelo Equador, em espanhol este incidente é também conhecido como '''Guerra do Falso Paquisha''' no Peru e, ocasionalmente, como '''Incidente de Paquisha'''.
Enquanto a que a denominação Guerra de Paquisha é amplamente utilizada pela comunidade internacional e pelo Equador, em espanhol este incidente é também conhecido como '''Guerra do Falso Paquisha '''devido a que Equador tinha estabelecido destacamentos dentro de território peruano chamando de Paquisha (igual a um existente no Equador) utilizando a estrategia da doble toponímia e confundir a opinião internacional, ocasionalmente, como '''Incidente de Paquisha'''.


==Bibliografia==
==Bibliografia==

Revisão das 15h54min de 24 de março de 2014

Guerra de Paquisha
Conflito Peru-Equador
Data Janeiro–Fevereiro de 1981
Local Cordilheira de Condor
Desfecho Vitória peruana sobre o território disputado
Mudanças territoriais vitória peruana; status quo de 1942
Beligerantes
Peru Peru Equador Equador
Comandantes
Peru Fernando Belaúnde Terry Equador Jaime Roldós Aguilera

A do Guerra do Paquisha ou Falso Paquisha foi um breve confronto militar que ocorreu entre Janeiro e Fevereiro de 1981 entre o Equador e o Peru sobre o controle de três postos disputados. Enquanto o Peru acreditava que o assunto havia sido decidido na guerra equatoriana-peruana de 1941, o Equador não concordava com o Protocolo do Rio de Janeiro. Mais tarde, em 1998, os avalistas do Protocolo do Rio decidiram que a fronteira da zona não delimitada era de facto a linha da Cordilheira de Cóndor, tal como o Peru tinha vindo a afirmar desde a década de 1940.

Em 1980, o Exército equatoriano havia estabelecido no vale Comaina, a leste da cordilheira do Condor, dentro da zona de fronteira disputada, o que foi reivindicado pelo Peru. O confronto terminou com um cessar-fogo, com três bases equatorianas destruídas e o Exército peruano no controle da maior parte da área.

Na sequência do incidente, ambos os lados aumentaram sua presença militar ao longo da área da Cordilheira do Cóndor e do Vale do Cenepa, iniciando uma espiral crescente de tensão e de provocação que, finalmente, resultou em um outro confronto militar em 1995, a Guerra de Cenepa.

Enquanto a que a denominação Guerra de Paquisha é amplamente utilizada pela comunidade internacional e pelo Equador, em espanhol este incidente é também conhecido como Guerra do Falso Paquisha devido a que Equador tinha estabelecido destacamentos dentro de território peruano chamando de Paquisha (igual a um existente no Equador) utilizando a estrategia da doble toponímia e confundir a opinião internacional, ocasionalmente, como Incidente de Paquisha.

Bibliografia