Guarda Especial de Brasília: diferenças entre revisões

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Nesse período, pela falta de preparo dos guardas e de um efetivo controle sobre a sua ação, praticou várias arbitrariedades contra a população, principalmente, a mais humilde.<ref>[http://www2.correioweb.com.br/hotsites/bsb40anos/19042000/1904-1.htm GEB e o acampamento Pacheco Fernandes]</ref>
Nesse período, pela falta de preparo dos guardas e de um efetivo controle sobre a sua ação, praticou várias arbitrariedades contra a população, principalmente, a mais humilde.<ref>[http://www2.correioweb.com.br/hotsites/bsb40anos/19042000/1904-1.htm GEB e o acampamento Pacheco Fernandes]</ref>


Efetivada a mudança da capital em [[1960]], da [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]] para Brasília, o seu efetivo de vigilantes foi aproveitado para suprir os quadros de servidores do DFSP - Departamento Federal de Segurança Pública (atual [[Polícia Federal]]), já que os policiais da [[Polícia Civil]] do novo [[Estado da Guanabara]] não se interessaram em deixá-la, transferindo-se para o recém inaugurado [[Distrito Federal]].
Efetivada a mudança da capital em [[1960]], da [[Rio de Janeiro (cidade)|cidade do Rio de Janeiro]] para Brasília, o seu efetivo de vigilantes foi aproveitado para suprir os quadros de servidores do DFSP - Departamento Federal de Segurança Pública (atual [[Polícia Federal]]), já que os policiais da [[Polícia Civil]] do novo [[Estado da Guanabara]] não se interessaram em deixá-la, transferindo-se para o recém inaugurado [[Distrito Federal (Brasil)|Distrito Federal]].


Nessa época passou a fazer o policiamento urbano, apoiando o Serviço de Polícia Metropolitana, encarregado das atribuições de [[polícia judiciária]], responsável pelos distritos policiais e delegacias especializadas. Algumas vezes os guardas deixavam o uniforme para auxiliar nos serviços burocráticos dos distritos.
Nessa época passou a fazer o policiamento urbano, apoiando o Serviço de Polícia Metropolitana, encarregado das atribuições de [[polícia judiciária]], responsável pelos distritos policiais e delegacias especializadas. Algumas vezes os guardas deixavam o uniforme para auxiliar nos serviços burocráticos dos distritos.


Em [[21 de abril|25 de abril]] de 1960, data da inauguração de Brasília, a GEB contava com um efetivo de 418 homens que reforçaram o policiamento das festividades da sua inauguração, com uniformes emprestados da [[Aeronáutica]], uma vez que os da Guarda não estavam apresentáveis.
Em [[21 de abril]] de 1960, data da inauguração de Brasília, a GEB contava com um efetivo de 418 homens que reforçaram o policiamento das festividades da sua inauguração, com uniformes emprestados da [[Aeronáutica]], uma vez que os da Guarda não estavam apresentáveis.


A partir dessa época passou a selecionar os guardas entre os reservistas das [[forças armadas]] e do [[CPOR]], através de provas intelectuais (de nível primário) e de capacidade física. Criou uma tropa da choque denominada de ''Companhia de Serviços Especiais''.
A partir dessa época passou a selecionar os guardas entre os reservistas das [[forças armadas]] e do [[CPOR]], através de provas intelectuais (de nível primário) e de capacidade física. Criou uma tropa da choque denominada de ''Companhia de Serviços Especiais''.


Durante a [[ditadura militar]], iniciada em [[1964]], a GEB foi incorporada à [[Polícia Militar do Distrito Federal]].
Durante a [[ditadura militar]], iniciada em [[1964]], a GEB foi incorporada à [[Polícia Militar do Distrito Federal]].

Revisão das 01h10min de 25 de agosto de 2014

Guarda Especial de Brasília (GEB), era um serviço de vigilância ligado à NOVACAP - Companhia Urbanizadora da Nova Capital, empresa pública encarregada da construção da nova capital do Brasil, no planalto central goiano, atendendo à necessidade de proteger os inúmeros canteiros de obras que se espalhavam pela área da futura cidade de Brasília.[1]

Nesse período, pela falta de preparo dos guardas e de um efetivo controle sobre a sua ação, praticou várias arbitrariedades contra a população, principalmente, a mais humilde.[2]

Efetivada a mudança da capital em 1960, da cidade do Rio de Janeiro para Brasília, o seu efetivo de vigilantes foi aproveitado para suprir os quadros de servidores do DFSP - Departamento Federal de Segurança Pública (atual Polícia Federal), já que os policiais da Polícia Civil do novo Estado da Guanabara não se interessaram em deixá-la, transferindo-se para o recém inaugurado Distrito Federal.

Nessa época passou a fazer o policiamento urbano, apoiando o Serviço de Polícia Metropolitana, encarregado das atribuições de polícia judiciária, responsável pelos distritos policiais e delegacias especializadas. Algumas vezes os guardas deixavam o uniforme para auxiliar nos serviços burocráticos dos distritos.

Em 21 de abril de 1960, data da inauguração de Brasília, a GEB contava com um efetivo de 418 homens que reforçaram o policiamento das festividades da sua inauguração, com uniformes emprestados da Aeronáutica, uma vez que os da Guarda não estavam apresentáveis.

A partir dessa época passou a selecionar os guardas entre os reservistas das forças armadas e do CPOR, através de provas intelectuais (de nível primário) e de capacidade física. Criou uma tropa da choque denominada de Companhia de Serviços Especiais.

Durante a ditadura militar, iniciada em 1964, a GEB foi incorporada à Polícia Militar do Distrito Federal.

Referências

Ver também