Escultura humorística de Pedro Macau: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
mudei as causas do desentendimento entre o Mestre Luis Barreiros e Pedro Macau
Linha 6: Linha 6:
Entre os pedreiros das obras, estava Francisco Luís Barreiros, português de Barbeita, que tinha a seu cargo mais alguns trabalhadores portugueses.
Entre os pedreiros das obras, estava Francisco Luís Barreiros, português de Barbeita, que tinha a seu cargo mais alguns trabalhadores portugueses.


A relação de Pedro Macau e Luís Barreiros era de permanente conflito, pois o capataz considerava-se rei e senhor dos portugueses e estes não aceitavam a sua autoridade.
A relação de Pedro Macau e Luís Barreiros era de permanente conflito, pois o capataz não queria que o Mestre trabalhasse com uma equipa Portuguesa , e estes deixaram de respeitar a sua autoridade.


Durante a construção da ponte da Breia, surge um desentendimento entre a companhia empregadora e os pedreiros, provocado por Pedro Macau. Como resultado os portugueses foram expulsos da companhia.
Durante a construção da ponte da Breia, surge um desentendimento entre a companhia empregadora e os pedreiros, provocado por Pedro Macau. Como resultado os portugueses foram expulsos da companhia.

Revisão das 16h07min de 7 de setembro de 2014

A Escultura humorística de Pedro Macau localiza-se no Lugar de Porreiras, freguesia de Barbeita, Monção.

Pedro Macau era um Galego, capataz da empresa Marques de Riestra e Mon, responsável pela construção das obras de arte na via férrea de Ourense a Vigo.

Entre os pedreiros das obras, estava Francisco Luís Barreiros, português de Barbeita, que tinha a seu cargo mais alguns trabalhadores portugueses.

A relação de Pedro Macau e Luís Barreiros era de permanente conflito, pois o capataz não queria que o Mestre trabalhasse com uma equipa Portuguesa , e estes deixaram de respeitar a sua autoridade.

Durante a construção da ponte da Breia, surge um desentendimento entre a companhia empregadora e os pedreiros, provocado por Pedro Macau. Como resultado os portugueses foram expulsos da companhia.

Estes como vingança executam uma estátua como recordação dos hediondos malefícios do Macau, que é exibida em cima do portal da sua residência.

A estátua representa Pedro de plainas até à rótula, o joelho esquerdo em cima da pianha, à caçador, bigode e pera de Lucifer, farda de trintanário medieval de barrete na cabeça. O ombro esquerdo fica a suportar a trava da latada do quinteiro.

Por baixo da estátua, foram gravados uns versos dedicados a Pedro Macau e ao alcaide de Las Nieves.

“ "Eu sou o Pedro Macau,
E às costas tenho um pau,
E vejo de riba do portal,
Passar por aqui muito galego,
Uns de focinho branco,
Outros, de focinho negro.
E todos vêm meu mal
Ninguem me tira deste degredo.

Nem Don Alcaide das Nieves,
Que por ser um bom rapaz,
Só queimado em água rás
Anda de Penedo em penedo,
A tremer cheio de baba,
Como burra de Don Braz,
À espera de cevada."

"Ó Macau lobo-cerval,
Anda ver o teu retrato
aqui em riba do portal!
Tens a cara dum mulato
E, sendo assim tão guapo,
anda à porreira, anda cá,
Comeste por rã um sapo.
Anda à Porreira anda cá,
Vem que aqui também os há.
Anda ver biltre se gostas.
(Joelho em terra, à caçador)
De levar a trave às costas
Como o mais vil malfeitor!
E aqui em Riba de Mouro,
Estás preso e bem seguro!"”

— Francisco Luís Barreiros

Além da escultura de Pedro Macau, a família Barreiros foi responsável pela construção do Cruzeiro da Ponte do Mouro, a torre da capela de São Felix, a ponte nova sobre o rio Mouro, as imagens do escadório da Senhora da Peneda, a capela-mor dos Bonfim e o solar dos brasileiros em Sistelo[1].

Referências

  1. Carvalho, Álvaro. Monção: A história passou por aqui. Publicações Alfa 1987

.