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'''''Les Huguenots''''' ("Os [[Huguenotes]]", em [[Língua francesa|francês]]) é uma [[ópera]] do [[compositor]] [[Alemanha|alemão]] [[Giacomo Meyerbeer]], com [[libreto]] de [[Eugène Scribe]] e [[Émile Deschamps]]. Teve a sua estréia mundial em Paris em 1836. Devido ao assunto da ópera, às vezes ela foi apresentada com títulos diferentes, tais como ''Os Guelfos e os Gibelinos'' ou ''Os Anglicanos e os Puritanos'', dependendo do lugar da performance, para evitar tensões religiosas inflamadas nas plateias.
'''''Les Huguenots''''' ("Os [[Huguenotes]]", em [[Língua francesa|francês]]) é uma [[ópera]] do [[compositor]] [[Alemanha|alemão]] [[Giacomo Meyerbeer]], com [[libreto]] de [[Eugène Scribe]] e [[Émile Deschamps]]. Teve a sua estréia mundial em Paris em 1836. Devido ao assunto da ópera, às vezes ela foi apresentada com títulos diferentes, tais como ''Os Guelfos e os Gibelinos'' ou ''Os Anglicanos e os Puritanos'', dependendo do lugar da performance, para evitar tensões religiosas inflamadas nas plateias.


Durante o [[século XIX]] e no início do [[século XX]], ''Les Huguenots'' era muito popular. Estreada mundialmente em 1836, foi apresentada mais de 1000 vezes na Opéra de Paris até 1903, mas como o resto das óperas de Meyerbeer perdeu a preferência no início do século XX e não faz mais parte do repertório operístico padrão. Todavia, há várias gravações completas existentes, incluindo uma famosa gravação pirata do [[Teatro alla Scala]] com [[Franco Corelli]] e [[Joan Sutherland]]. Nos últimos anos, a ópera tem sido eventualmente apresentada em forma de concerto, e revivida por companhias europeias, mais recentemente por três performances em novembro de 1999 em [[Bilbau]]. Além disso, uma peça instrumental desta ópera é tocada pelas Massed Bands da [[Household Division]] do exército britânico durante a cerimônia anual [[Trooping the Colour]] em junho.
Durante o [[século XIX]] e no início do [[século XX]], ''Les Huguenots'' era muito popular. Estreada mundialmente em 1836, foi apresentada mais de 1000 vezes na Opéra de Paris até 1903, mas como o resto das óperas de Meyerbeer perdeu a preferência no início do século XX e não faz mais parte do repertório operístico padrão. Todavia, há várias gravações completas existentes, incluindo uma famosa gravação pirata do [[Teatro alla Scala]] com [[Franco Corelli]] e [[Joan Sutherland]]. Nos últimos anos, a ópera tem sido eventualmente apresentada em forma de concerto, e revivida por companhias europeias, mais recentemente por três apresentações em novembro de 1999 em [[Bilbau]]. Além disso, uma peça instrumental desta ópera é tocada pelas Massed Bands da [[Household Division]] do exército britânico durante a cerimônia anual [[Trooping the Colour]] em junho.


Os cantores Dame Joan Sutherland e [[Richard Bonynge]] foram a maior força de influência na ressurreição desta ópera na segunda metade do século XX. Sutherland escolheu esta ópera para sua última performance no Sydney Opera House em 2 de Outubro de 1990, com Bonynge regendo a Opera da Austrália. Esta rica produção é especialmente memorável por causa das emoções em torno da despedida da diva - termina com talvez a mais longa ovação jamais vista naquele teatro. Está disponível em DVD da [[Australian Broadcasting Corporation]].
Os cantores Dame Joan Sutherland e [[Richard Bonynge]] foram a maior força de influência na ressurreição desta ópera na segunda metade do século XX. Sutherland escolheu esta ópera para sua última performance no Sydney Opera House em 2 de Outubro de 1990, com Bonynge regendo a Opera da Austrália. Esta rica produção é especialmente memorável por causa das emoções em torno da despedida da diva - termina com talvez a mais longa ovação jamais vista naquele teatro. Está disponível em DVD da [[Australian Broadcasting Corporation]].

Revisão das 12h57min de 28 de setembro de 2014

Les Huguenots ("Os Huguenotes", em francês) é uma ópera do compositor alemão Giacomo Meyerbeer, com libreto de Eugène Scribe e Émile Deschamps. Teve a sua estréia mundial em Paris em 1836. Devido ao assunto da ópera, às vezes ela foi apresentada com títulos diferentes, tais como Os Guelfos e os Gibelinos ou Os Anglicanos e os Puritanos, dependendo do lugar da performance, para evitar tensões religiosas inflamadas nas plateias.

Durante o século XIX e no início do século XX, Les Huguenots era muito popular. Estreada mundialmente em 1836, foi apresentada mais de 1000 vezes na Opéra de Paris até 1903, mas como o resto das óperas de Meyerbeer perdeu a preferência no início do século XX e não faz mais parte do repertório operístico padrão. Todavia, há várias gravações completas existentes, incluindo uma famosa gravação pirata do Teatro alla Scala com Franco Corelli e Joan Sutherland. Nos últimos anos, a ópera tem sido eventualmente apresentada em forma de concerto, e revivida por companhias europeias, mais recentemente por três apresentações em novembro de 1999 em Bilbau. Além disso, uma peça instrumental desta ópera é tocada pelas Massed Bands da Household Division do exército britânico durante a cerimônia anual Trooping the Colour em junho.

Os cantores Dame Joan Sutherland e Richard Bonynge foram a maior força de influência na ressurreição desta ópera na segunda metade do século XX. Sutherland escolheu esta ópera para sua última performance no Sydney Opera House em 2 de Outubro de 1990, com Bonynge regendo a Opera da Austrália. Esta rica produção é especialmente memorável por causa das emoções em torno da despedida da diva - termina com talvez a mais longa ovação jamais vista naquele teatro. Está disponível em DVD da Australian Broadcasting Corporation.

Um motivo para a falta de reviver esta ópera é a grande dificuldade em selecionar o elenco para esta obra. Les Huguenots tem sete papéis principais—dois sopranos, um contralto, dois barítonos, um tenor, e um baixo. E ainda, o papel de tenor, Raoul, é um dos mais exigentes de todas as óperas. Ele fica no palco por longas partes de todos os cinco atos e a música deste papel é cheia de notas agudas extremamente difíceis.

Sinopse

O enredo da ópera culmina com a histórica Noite de São Bartolomeu em 1572 na qual milhares de huguenotes franceses (protestantes) foram chacinados pelos católicos em um esforço de limpar a França de influência protestante. Embora os eventos do massacre sejam mostrados com relativa acuidade na ópera, o resto do enredo, primariamente relacionado ao amor entre a católica Valentine e o protestante Raoul, é criação de Scribe, o libretista.