Pulsão de morte: diferenças entre revisões
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'''Pulsão de morte''' (em [[Língua alemã|alemão]]: ''Todestrieb''), também conhecida como '''Tânato''', é um termo introduzido pelo [[psicanálise|psicanalista]] [[Áustria|austríaco]] [[Sigmund Freud]] em [[1920]].<ref>''Jenseits des Lustprinzips'', 1920, republicado, entre outros, em: ''Studienausgabe'', Bd. III: ''Psychologie des Unbewußten'', Frankfurt am Main: Fischer 1975, p. 213-272</ref> |
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Na sua teoria das [[pulsão|pulsões]] Sigmund Freud descreveu duas pulsões antagónicas: [[Eros (psicanálise)|Eros]], uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e a pulsão de morte ([[Tânato]]) que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto segundo o princípio de conservação da vida. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente - sendo a finalidade de se alimentar a manutenção da vida - ela implica-se à pulsão de morte, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo. Aí presente um elemento agressivo, de segregação, este se articula à pulsão primeira, como sua necessária contraparte na função geral de conservação. |
Na sua teoria das [[pulsão|pulsões]] Sigmund Freud descreveu duas pulsões antagónicas: [[Eros (psicanálise)|Eros]], uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e a pulsão de morte ([[Tânato]]) que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto segundo o princípio de conservação da vida. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente - sendo a finalidade de se alimentar a manutenção da vida - ela implica-se à pulsão de morte, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo. Aí presente um elemento agressivo, de segregação, este se articula à pulsão primeira, como sua necessária contraparte na função geral de conservação. |
Revisão das 23h39min de 23 de outubro de 2014
Pulsão de morte (em alemão: Todestrieb), também conhecida como Tânato, é um termo introduzido pelo psicanalista austríaco Sigmund Freud em 1920.[1]
Na sua teoria das pulsões Sigmund Freud descreveu duas pulsões antagónicas: Eros, uma pulsão sexual com tendência à preservação da vida, e a pulsão de morte (Tânato) que levaria à segregação de tudo o que é vivo, à destruição. Ambas as pulsões não agem de forma isolada, estão sempre trabalhando em conjunto segundo o princípio de conservação da vida. Como no exemplo de se alimentar, embora haja pulsão de vida presente - sendo a finalidade de se alimentar a manutenção da vida - ela implica-se à pulsão de morte, pois é necessário que se destrua o alimento antes de ingeri-lo. Aí presente um elemento agressivo, de segregação, este se articula à pulsão primeira, como sua necessária contraparte na função geral de conservação.
Literatura
- Sigmund Freud: Jenseits des Lustprinzips (em português: Além do Princípio do Prazer), 1920, republicado, entre outros, em: Studienausgabe, Bd. III: Psychologie des Unbewußten, Frankfurt am Main: Fischer 1975, p. 213-272
- Sigmund Freud: Das Unbehagen in der Kultur (em português: O Mal-Estar na Civilização), Viena: Internationaler Psychoanalytischer Verlag 1930 (capa), primeira edição, republicado, entre outros, em: Das Unbehagen in der Kultur und andere kulturtheoretische Schriften, Fischer, 2001, p. 29–108. ISBN 3-596-10453-X)
- Jacques Lacan: Subversion des Subjekts und Dialektik des Begehrens im Freudschen Unbewussten (1960), em: Schriften II, Berlim/Weinheim 1991 (3. ed.), p. 165-204
- Erich Fromm: Anatomie der menschlichen Destruktivität (1973), Hamburgo: Rowohlt 1974
- Peter Zagermann: Eros und Thanatos. Psychoanalytische Untersuchungen zu einer Objektbeziehungstheorie der Triebe, Darmstadt: WBG 1988, ISBN 3-534-03055-9
- Dylan Evans: Wörterbuch der Lacanschen Psychoanalyse, Viena: Turia + Kant 2002, p. 306-308
- Wilhelm Reich: Die Funktion des Orgasmus. Sexualökonomische Grundprobleme der biologischen Energie (Die Entdeckung des Orgons, Bd. I). Frankfurt am Main: Fischer 1972; Köln: Kiepenheuer & Witsch 1987, ISBN 3-462-02471-X, Cap. VI-VIII
Referências
- ↑ Jenseits des Lustprinzips, 1920, republicado, entre outros, em: Studienausgabe, Bd. III: Psychologie des Unbewußten, Frankfurt am Main: Fischer 1975, p. 213-272