Lino Guedes: diferenças entre revisões

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* 1943 - ''Nova Inquilina do Céu''
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* 1951 - ''Suncristo''
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* ???? - Dedicatória
===Ensaio===
===Ensaio===
* 1924 - ''Luís Gama e sua individualidade literária''<ref>[http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/93/bibliografiaatualizada.pdf Lino Guedes - Bibliografia]. Portal Literafro - UFMG</ref>
* 1924 - ''Luís Gama e sua individualidade literária''<ref>[http://www.letras.ufmg.br/literafro/data1/autores/93/bibliografiaatualizada.pdf Lino Guedes - Bibliografia]. Portal Literafro - UFMG</ref>

Revisão das 21h43min de 25 de abril de 2015

Lino de Pinto Guedes (Socorro, 24 de junho de 1897 - 4 de março de 1951) foi um jornalista e poeta brasileiro[1][2].

Biografia

Filho de ex-escravos, ficou órfão de pai aos 2 anos de idade. Contou com a ajuda do fazendeiro e líder político local Olympio Gonçalves dos Reis para estudar na escola Normal em Campinas. Ali começou a carreira de jornalista, colaborando com os jornais Diário do Povo e Correio Popular. Mais tarde, trabalhou também no Jornal do Comércio, O Combate, Razão, São Paulo - Jornal, Correio de Campinas, Correio Paulistano e Diário de São Paulo[3].

Foi também um militante do movimento negro, frequentando as associações e grêmios que atuavam na regão. Inspirado na obra de Luís Gama, fundou em 1923 o jornal Getulino (apelido do poeta), ao lado de Benedito Florêncio e Gervásio de Morais.

Em 1926, encerrou as atividades do Getulino e mudou-se para São Paulo. Na capital paulista, integrou o Centro Cívico Palmares e ajudou Argentino Celso Wanderley a fundar o jornal Progresso, também dedicado à causa negra[4].

Como poeta, usava o pseudônimo de Laly. Sua poesia era influenciada pelo romantismo abolicionista de Castro Alves e Vicente de Carvalho. Adotou formas populares, como a redondilha e até mesmo o cordel, enquanto na temática alternava entre poemas de amor ("Você é uma rosa, Dictinha,/ A florir com sua graça/ Toda esta existência minha!") e a preocupação social com a situação do negro no Brasil ("Negro preto cor da noite/ Nunca te esqueças do açoite/ que cruciou tua raça")[5].

Obras

  • 1926 - Black
  • 1935 - O Canto do Cisne Preto
  • 1936 - Ressurreição negra
  • 1936 - Urucungo
  • 1936 - Negro Preto Cor da Noite
  • 1938 - O Pequeno Bandeirante
  • 1938 - Mestre Domingos
  • 1938 - Sorrisos do Cativeiro
  • 1938 - Vigília do Pai João
  • 1938 - Ditinha
  • 1943 - Nova Inquilina do Céu
  • 1951 - Suncristo
  • ???? - Dedicatória

Ensaio

  • 1924 - Luís Gama e sua individualidade literária[6]

Referências

  1. 60 anos da morte do poeta, escritor e jornalista “herdeiro” de Luís Gama. Partido da Causa Operária
  2. Lino Guedes: percursor da negritude na poesia brasileira. Fundação Cultural Palmares, 2 de março de 2007
  3. DOMINGUES, Petrônio. Lino Guedes: de filho de ex-escravo à “elite de cor”. Afro-Ásia, 41 (2010), 133-166
  4. COSTA, Eduarda Rodrigues. Tradição popular e pertencimento étnico na poesia de Lino Guedes. Portal Literafro - UFMG
  5. DUARTE, Eduardo de Assis. Lino Guedes: imprensa e folhetim negro na década de 1920. Portal Literafro - UFMG
  6. Lino Guedes - Bibliografia. Portal Literafro - UFMG

Ligações externas