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Prémio Valmor: diferenças entre revisões

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== História ==
== História ==
Instituído em 1898, trata-se de um prémio pecuniário que, de acordo com o testamento deixado pelo 2.º [[Visconde de Valmor]], [[Fausto de Queirós Guedes]], seria repartido em partes iguais pelo arquitecto e pelo proprietário da construção. Para o efeito foi criado um fundo gerido pela [[Câmara Municipal (Portugal)|Câmara Municipal de Lisboa]] com o dinheiro deixado pelo [[Visconde]]. Começou a ser atribuído em 1902, depressa se tornando o mais prestigiado prémio português na área da arquitectura.<ref>Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa n.º 25, 3.º Trimestre de 1988.</ref>
Instituído em 1898, trata-se de um prémio pecuniário que, de acordo com o testamento deixado pelo 2.º [[Visconde de Valmor]], [[Fausto de Queirós Guedes]], seria repartido em partes iguais pelo arquitecto e pelo proprietário da construção. Para o efeito foi criado um fundo gerido pela [[Câmara Municipal (Portugal)|Câmara Municipal de Lisboa]] com o dinheiro deixado pelo [[Visconde]]. Começou a ser atribuído em 1902, depressa se tornando o mais prestigiado prémio lisboeta e português na área da arquitectura.<ref>Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa n.º 25, 3.º Trimestre de 1988.</ref>


O premiado é escolhido por um [[júri]], constituído por três arquitectos nomeados pela Câmara Municipal. Inicialmente, este prémio só contemplava edifícios de [[habitação]] mas, posteriormente, passou a incluir qualquer tipo de [[Edifício|edificação]] e, ainda, arquitectura [[Paisagismo|paisagista]].
O premiado é escolhido por um [[júri]], constituído por três arquitectos nomeados pela Câmara Municipal. Inicialmente, este prémio só contemplava edifícios de [[habitação]] mas, posteriormente, passou a incluir qualquer tipo de [[Edifício|edificação]] e, ainda, arquitectura [[Paisagismo|paisagista]].

Revisão das 02h23min de 17 de abril de 2016

Casa de Malhoa (Prémio Valmor 1905).

O Prémio Valmor de Arquitetura tem por finalidade premiar a qualidade arquitetónica dos novos edifícios construídos na cidade de Lisboa.

História

Instituído em 1898, trata-se de um prémio pecuniário que, de acordo com o testamento deixado pelo 2.º Visconde de Valmor, Fausto de Queirós Guedes, seria repartido em partes iguais pelo arquitecto e pelo proprietário da construção. Para o efeito foi criado um fundo gerido pela Câmara Municipal de Lisboa com o dinheiro deixado pelo Visconde. Começou a ser atribuído em 1902, depressa se tornando o mais prestigiado prémio lisboeta e português na área da arquitectura.[1]

O premiado é escolhido por um júri, constituído por três arquitectos nomeados pela Câmara Municipal. Inicialmente, este prémio só contemplava edifícios de habitação mas, posteriormente, passou a incluir qualquer tipo de edificação e, ainda, arquitectura paisagista.

O Prémio Valmor de Arquitetura foi associado, a partir de 1982, ao Prémio Municipal de Arquitectura, passando a denominar-se Prémio Valmor e Municipal de Arquitetura.

Ao longo dos anos têm sido atribuídos vários prémios e várias menções honrosas.

Ver também

Referências

  1. Revista Municipal da Câmara Municipal de Lisboa n.º 25, 3.º Trimestre de 1988.

  • BAIRRADA, Eduardo Martins. Prémio Valmor: 1902-1952. Lisboa: Manuela Rita de Azevedo e Martins Bairrada, 1988.
  • PEDREIRINHO, José Manuel. História do Prémio Valmor. Lisboa: D. Quixote, 1988
  • PEDREIRINHO, José Manuel; NASCIMENTO, José Carlos (fot.). 100 anos: Prémio Valmor. Lisboa: Pandora, 2003. ISBN 972-8247-13-3
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Ligações externas