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O câmbio automático foi inventado por dois engenheiros brasileiros, José Braz Araripe e Fernando Lemos. A GM produziu o primeiro carro “[http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidramatico hidramático]”, em 1938 depois de desenvolver o câmbio com o [http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/30267_ELES+SO+NAO+INVENTAM+LUCROS protótipo e o projeto] vendidos pelos inventores em 1932. |
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⚫ | O '''câmbio automático''' ([[Brasil]]) ou mudanças automáticas ([[Portugal]]) é um sistema empregado em [[automóvel|automóveis]] e [[motocicleta]]s para troca de [[marcha]]s realizada pelo sistema de transmissão do automóvel, que detecta a relação entre a [[velocidade]] ([[km/h]]) e a rotação do motor ([[rpm]]) para decidir pela troca automática da marcha. Desta forma o sistema se propõe a manter a rotação do motor ''quase'' constante e o câmbio automaticamente faz a troca das marchas. Nos sistemas modernos com câmbio automático a troca das marchas está quase imperceptível ao motorista. |
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O câmbio automático foi inventado por dois [[engenheiros]] [[brasileiros]], [[José Braz Araripe]] e [[Fernando Lemos (inventor)|Fernando Lemos]]. A [[General Motors|GM]] produziu o primeiro carro [[hidramático]], em 1938 depois de desenvolver o câmbio com o [http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/30267_ELES+SO+NAO+INVENTAM+LUCROS protótipo e o projeto] vendidos pelos inventores em 1932. O também brasileiro [[Gladimir Kohnlein]] [[patente]]ou a TMVVIF ([[Transmissão Mecânica Variadora de Velocidade Inversora e Finita]]).<ref>[http://www.patentesonline.com.br/transmiss-o-mec-nica-variadora-de-velocidade-inversora-e-finita-283580.html Patentesonline] - Transmissão mecânica variadora de velocidade inversora e finita. Acessado em 12 de Junho de 2016.</ref> Este sistema pode ser empregado em [[cadeira de rodas|cadeiras de rodas]] motorizadas e [[automóveis]], reduz o desgaste do motor e, proporciona pelo menos 20% de economia de combustível.<ref>[[FINEP]] - [http://finep.gov.br/noticias/todas-noticias/3635-empresario-revoluciona-transmissao-veicular-com-financiamento-de-r-1-3-milhao-da-finep Empresário revoluciona transmissão veicular com financiamento de R$ 1,3 milhão da Finep.] Publicado em 04/07/2013. Acessado em 12 de Junho de 2016.</ref> |
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# maior consumo de combustível porque o conversor de torque desperdiça parte da energia mecânica transferida pelo motor<ref>[http://economia.terra.com.br/carros-motos/meu-automovel/cambio-automatico-faz-carro-gastar-mais-combustivel-compare,e4c2f81b26e70410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html Câmbio automático faz carro gastar mais combustível; compare], acesso em 14 de outubro de 2013.</ref>; |
# maior consumo de combustível porque o [[conversor de torque]] desperdiça parte da energia mecânica transferida pelo motor<ref>[http://economia.terra.com.br/carros-motos/meu-automovel/cambio-automatico-faz-carro-gastar-mais-combustivel-compare,e4c2f81b26e70410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html Câmbio automático faz carro gastar mais combustível; compare], acesso em 14 de outubro de 2013.</ref>; |
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# custo elevado em relação ao câmbio mecânico (essencialmente pela baixa procura; observa-se o oposto em países nos quais a popularidade do cambio automático é maior que a do câmbio manual, como nos [[Estados Unidos]]). Outra desvantagem é o fato de a cada 50.000 Km rodados, em média, se faz necessária a troca do fluido (em geral muito mais caro que na transmissão manual) e qualquer defeito que der no equipamento, o custo de reparo pode chegar entre 20% e 40% do valor de venda do veiculo, dependendo do ano e modelo, poderá ultrapassar essa percentagem.{{Carece de fontes|cod1|cod2|codN|data=julho de 2015}} |
# custo elevado em relação ao [[câmbio mecânico]] (essencialmente pela baixa procura; observa-se o oposto em países nos quais a popularidade do cambio automático é maior que a do câmbio manual, como nos [[Estados Unidos]]). Outra desvantagem é o fato de a cada 50.000 Km rodados, em média, se faz necessária a troca do fluido (em geral muito mais caro que na transmissão manual) e qualquer defeito que der no equipamento, o custo de reparo pode chegar entre 20% e 40% do valor de venda do veiculo, dependendo do ano e modelo, poderá ultrapassar essa percentagem.{{Carece de fontes|cod1|cod2|codN|data=julho de 2015}} |
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== Configuração == |
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Revisão das 04h51min de 12 de junho de 2016
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Maio de 2013) |
O câmbio automático (Brasil) ou mudanças automáticas (Portugal) é um sistema empregado em automóveis e motocicletas para troca de marchas realizada pelo sistema de transmissão do automóvel, que detecta a relação entre a velocidade (km/h) e a rotação do motor (rpm) para decidir pela troca automática da marcha. Desta forma o sistema se propõe a manter a rotação do motor quase constante e o câmbio automaticamente faz a troca das marchas. Nos sistemas modernos com câmbio automático a troca das marchas está quase imperceptível ao motorista.
História
O câmbio automático foi inventado por dois engenheiros brasileiros, José Braz Araripe e Fernando Lemos. A GM produziu o primeiro carro hidramático, em 1938 depois de desenvolver o câmbio com o protótipo e o projeto vendidos pelos inventores em 1932. O também brasileiro Gladimir Kohnlein patenteou a TMVVIF (Transmissão Mecânica Variadora de Velocidade Inversora e Finita).[1] Este sistema pode ser empregado em cadeiras de rodas motorizadas e automóveis, reduz o desgaste do motor e, proporciona pelo menos 20% de economia de combustível.[2]
Nos Estados Unidos, desde a década de 1950, quase todos os veículos utilizam-se deste sistema. Este sistema se opõe ao sistema de câmbio mecânico ou câmbio manual.
Funcionamento
Ao contrário do sistema de câmbio manual onde se trabalha com engrenagens de tamanhos diferentes e engatadas individualmente, no câmbio automático utiliza-se o sistema de engrenagens planetárias, elas possuem tamanhos diferentes, mas todas elas estão sempre engatadas entre si, a relação da força é dada de acordo com a ordem que essas engrenagens estão conectadas.
Vantagens e desvantagens
- Vantagens:
- Facilidade, conforto, segurança, maior durabilidade do motor e de todos os componentes da transmissão (caixa, eixos, diferencial, etc).
- Desvantagens:
- maior consumo de combustível porque o conversor de torque desperdiça parte da energia mecânica transferida pelo motor[3];
- custo elevado em relação ao câmbio mecânico (essencialmente pela baixa procura; observa-se o oposto em países nos quais a popularidade do cambio automático é maior que a do câmbio manual, como nos Estados Unidos). Outra desvantagem é o fato de a cada 50.000 Km rodados, em média, se faz necessária a troca do fluido (em geral muito mais caro que na transmissão manual) e qualquer defeito que der no equipamento, o custo de reparo pode chegar entre 20% e 40% do valor de venda do veiculo, dependendo do ano e modelo, poderá ultrapassar essa percentagem.[carece de fontes]
Configuração
Normalmente o câmbio automático apresenta as seguintes opções:
- P - Park: para estacionar, recomendado para dar a partida e desligar o motor do automóvel. Bloqueia as rodas de tração.
- R - Reverse: marcha-a-ré.
- N - Neutral: ponto morto. Posição que pode ser usada ao dar a partida e desligar. Não bloqueia as rodas de tração.
- D - Drive: para movimentar o veículo para frente, usado na maior parte do tempo de direção.
- 4 - 3 - 2 - 1: Posições que permitem o bloqueio das marchas 4, 3, 2 e 1. O bloqueio é usado em situações extremas quando o veículo troca várias vezes de uma marcha para outra. Por exemplo, em um aclive acentuado, ao se colocar na posição 2, impede-se o veículo de automaticamente trocar para a posição 3. Dessa forma bloqueia-se uma posição de marcha específica e não ocorre a troca automática entre elas. O mesmo procedimento é usado no freio motor.
Ver também
Ligações externas
- «Como funcionam as caixas automáticas». - Howstuffworks
Referências
- ↑ Patentesonline - Transmissão mecânica variadora de velocidade inversora e finita. Acessado em 12 de Junho de 2016.
- ↑ FINEP - Empresário revoluciona transmissão veicular com financiamento de R$ 1,3 milhão da Finep. Publicado em 04/07/2013. Acessado em 12 de Junho de 2016.
- ↑ Câmbio automático faz carro gastar mais combustível; compare, acesso em 14 de outubro de 2013.