Exportação (lógica)

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Exportação[1][2][3][4] é uma regra de substituição válida na lógica proposicional. A regra permite que enunciados condicionais com  antecedentes conjuntivos  sejam substituídos por declarações com consequentes condicionais e vice-versa, em provas lógicas. A regra é que:

Onde "" é um símbolo metalógico que representa "pode ser substituído em uma prova."

Notação Formal[editar | editar código-fonte]

A regra da exportação pode ser escrita em notação de sequentes:

onde é um símbolo metalógico que significa que é um equivalente sintático de em alguns sistemas lógicos;

ou na forma de regra:

,

onde a regra é que, sempre que uma instância de "" é exibida em uma linha de uma prova, ela pode ser substituída por "" e vice-versa;

ou como uma afirmação de uma tautologia verofuncional ou teorema da lógica proposicional:

onde , e são proposições expressas em alguns sistemas lógicos.

Linguagem Natural[editar | editar código-fonte]

Valores de verdade[editar | editar código-fonte]

A qualquer momento, se P→Q é verdadeira, ela pode ser substituída por P→(P∧Q). Um possível caso em que P→Q é verdadeira, é P ser verdadeira e Q ser verdadeira, assim, P∧Q também é verdade, então P→(P∧Q) é verdadeira. Outro caso possível é P ser falsa e Q verdadeira. Assim, P∧Q é falsa e P→(P∧Q),  falso→falso, é verdadeiro. O último caso ocorre quando P e Q são falsas. Assim, P∧Q é falsa e P→(P∧Q) é verdadeira.

Exemplo[editar | editar código-fonte]

Chove e o sol brilha implica que há um arco-íris. Assim, se chove, então o sol brilha implica que há um arco-íris.

Relação com funções[editar | editar código-fonte]

A exportação é associada com "Currying" através da correspondência de Curry–Howard.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Hurley, Patrick (1991). A Concise Introduction to Logic 4th edition. [S.l.]: Wadsworth Publishing. pp. 364–5 
  2. Copi, Irving M.; Cohen, Carl (2005). Introduction to Logic. [S.l.]: Prentice Hall. p. 371 
  3. Moore and Parker
  4. http://www.philosophypages.com/lg/e11b.htm