Furacão Emilia (1994)

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Furacão Emilia
imagem ilustrativa de artigo Furacão Emilia (1994)
Furacão Emilia próximo de sua máxima intensidade em 19 de julho
História meteorológica
Formação 16 de julho de 1994
Dissipação 25 de julho de 1994
Ciclone tropical equivalente categoria 5
1-minuto sustentado (SSHWS)
Ventos mais fortes 260 km/h (160 mph)
Pressão mais baixa 926 hPa (mbar); 27.34 inHg
Efeitos gerais
Fatalidades nenhuma
Danos mínimos
Áreas afetadas Havaí
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Parte da Temporada de furacões no Pacífico de 1994


Furacão Emilia foi, na época, o ciclone tropical mais forte já registrado no Oceano Pacífico Central, e o segundo ciclone tropical a ser classificado como um furacão de Categoria 5 - a classificação mais alta na Escala de furacões de Saffir-Simpson. No entanto, o Furacão Gilma no final daquele ano, o Furacão Ioke em 2006, e os furacões Lane e Walaka em 2018 atingiram pressões barométricas menores no Pacífico Central. A quinta tempestade nomeada e o primeiro de três furacões de Categoria 5 da Temporada de furacões no Pacífico de 1994, o Furacão Emilia desenvolveu-se a partir duma área de baixa pressão ao sudeste do Havaí em 16 de julho. Seguindo para o oeste, a depressão tropical inicial intensificou-se numa tempestade tropical várias horas após a ciclogênese tropical. Posteriormente, o Furacão Emilia entrou no Oceano Pacífico Central e mudou-se para a área de responsabilidade do Centro de Furacões do Pacífico Central.

Após atingir a intensidade de furacão no dia seguinte, o ciclone tropical começou a intensificar-se rapidamente, e no final de 19 de julho, o Furacão Emilia atingiu seu pico de intensidade com ventos máximos sustentados de 160 mph (260 km/h) e uma pressão barométrica mínima de 926 mbar (hPa; 27,34 inHg), classificando-o como um furacão de Categoria 5. Depois de leves oscilações de força, um cavado no nível superior forçou o intenso furacão a ir para o noroeste em 21 de julho, e o Furacão Emilia começou a enfraquecer a partir de então. O ciclone tropical encontrou uma área de cisalhamento do vento vertical e temperaturas da superfície do mar frias, o que enfraqueceu ainda mais o sistema. No dia seguinte, o Furacão Emilia fez sua máxima aproximação da Ilha Grande do Havaí, mas posteriormente enfraqueceu-se para abaixo da intensidade de furacão. Essa tendência de enfraquecimento continuou, e o ciclone tropical dissipou-se completamente em 25 de julho. Embora não tenha atingido o solo, o Furacão Emilia trouxe grandes ondas para as ilhas do Havaí e provocou ventos fortes que resultaram em alguns danos materiais. Precipitação também foi relatada, mas permaneceu sob níveis moderados.

História meteorológica[editar | editar código-fonte]

Em 29 de junho, uma onda tropical fraca saiu da costa oeste da África e atravessou o Atlântico, sem mostrar sinais de organização ou atividade convectiva. Movendo-se dentro da Zona de Convergência Intertropical, o distúrbio tropical permaneceu inativo até 14 de julho, quando se desenvolveu em uma área de baixa pressão de aproximadamente 2 110 milhas (3 400 quilômetros) a leste-sudeste do arquipélago do Havaí. Uma circulação de baixo nível tornou-se evidente, e o sistema foi designado como depressão tropical em 16 de julho. Dentro de 12 horas, imagens de satélite sugeriram que o sistema havia se intensificado para a tempestade tropical Emilia com ventos sustentados de 40 mph (64 km/h).[1] Emilia gradualmente se intensificou em um furacão mínimo na manhã seguinte, enquanto se movia para oeste-noroeste. Às 18:00 UTC, foi elevada ao status de Categoria 2 ao cruzar 140 °W e entrar na área de responsabilidade do Centro de Furacões do Pacífico Central (CPHC), que observou que Emilia estava "bem desenvolvida". Emilia então passou para intensificar-se rapidamente, com ventos máximos sustentados aumentando de 105 para 160 mph (169 para 257 km/h) nas próximas 48 horas.[2][3] No pico de força, uma aeronave de reconhecimento da Força Aérea mediu uma pressão central mínima de 926 mbar (27,34 inHg), a pressão mais baixa já registrada em um furacão do Pacífico Central naquela época.[4][a]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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Referências

  1. Mayfield, Max; Pasch, Richard J. (1996). «Eastern North Pacific Hurricane Season of 1994» (PDF). NOAA. Monthly Weather Review. 124 (7). 1579 páginas. Bibcode:1996MWRv..124.1579P. doi:10.1175/1520-0493(1996)124<1579:ENPHSO>2.0.CO;2. Consultado em 20 de fevereiro de 2008 
  2. National Hurricane Center; Hurricane Research Division; Central Pacific Hurricane Center. «The Northeast and North Central Pacific hurricane database 1949–2019». United States National Oceanic and Atmospheric Administration's National Weather Service. Consultado em 1 de outubro de 2020  A guide on how to read the database is available here.
  3. Central Pacific Hurricane Center (1994). «The 1994 Central Pacific Tropical Cyclone Season». NOAA. Consultado em 20 de fevereiro de 2008 
  4. Lawrence, Miles (1994). «Hurricane Emilia July 16–25, 1994». NOAA. Consultado em 22 de fevereiro de 2008 
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