Portal:Ciclones tropicais

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Um ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizado por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que em suas vizinhanças. É uma área de baixa pressão atmosférica com uma circulação fechada de ventos e diferencia-se dos ciclones extratropicais por ter um núcleo quente e um centro bastante definido em sistemas mais intensos, conhecido como olho. A grande diferença de pressão atmosférica entre o centro do ciclone e suas vizinhanças, conhecida como força de gradiente de pressão, gera intensos ventos, que podem ultrapassar 300 km/h em grandes ciclones. Seu giro característico, no sentido anti-horário no hemisfério norte e no horário no hemisfério sul, é inicialmente causado pela força de Coriolis e postergado pela energia liberada pela condensação da umidade atmosférica. Trovoadas e chuvas torrenciais estão frequentemente associadas a ciclones tropicais. Formam-se costumeiramente nas regiões trópicas, aos arredores da Linha do Equador, onde constituem uma parte do sistema de circulação atmosférica, ao moverem calor da região equatorial para as latitudes mais altas. O ciclone tropical é movido pela energia térmica liberada quando ar úmido sobe para camadas mais altas da atmosfera e o vapor de água associado se condensa.

Artigo destacado

Ciclone extratropical é um fenômeno meteorológico caracterizado por fortes tempestades e ventos, que faz parte de uma família maior de fenômenos meteorológicos, a família dos ciclones.[1] São definidos como sistemas de baixa pressão atmosférica de escala sinótica que ocorrem nas regiões de latitudes médias, onde constituem uma parte importante da circulação atmosférica ao contribuírem para o equilíbrio térmico das regiões equatoriais e das regiões polares. Um ciclone extratropical desenvolve-se através de gradientes, ou seja, diferenças de temperatura e de ponto de orvalho. A região onde ocorrem tais diferenças é conhecida como zona baroclínica.[2] Os ciclones extratropicais obtêm sua energia por métodos diferentes daqueles usados por outros fenômenos ciclônicos, tais como ciclones tropicais e as baixas polares, permitindo a sua classificação como sistemas de "núcleo frio".[1]

Estes ciclones são chamados de "extratropicais" porque se formam quase que exclusivamente fora das regiões tropicais, e também por se originarem de massas de ar de origem não-tropical. Estes sistemas também são chamados de "ciclones" devido à sua natureza ciclônica. No Hemisfério norte, os ciclones extratropicais giram em sentido anti-horário e, no Hemisfério sul, giram em sentido horário. Dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones extratropicais recebem outras designações, tais como ciclone de médias latitudes, depressão extratropical, baixa extratropical, ciclone frontal, baixa não-tropical e, em casos específicos, ciclone pós-tropical.

Imagem selecionada

"' Ciclone Inigo "' perto do pico de intensidade, como um ciclone tropical severa de categoria 5 na escala da região da Austrália, com ventos sustentados de 10 minutos de 150 mph (240 km/h) e ventos sustentados de 1 minuto de 160 mph (260 km/h). Esta imagem foi tirada por um dos satélites EOSDIS da NASA em 4 de abril de 2003, enquanto o ciclone estava ao sul da Indonésia.

Artigos destacados e bons

A tempestade tropical Debby foi o quinto ciclone tropical da temporada de furacões no Atlântico de 2006. Formou-se próximo à costa ocidental da África em 21 de agosto daquele ano, a partir de uma onda tropical. Após passar a cerca de 220 km ao sul de Cabo Verde, o sistema seguiu uma trajetória em sentido noroeste durante quase toda sua existência. Atingiu seu pico de intensidade com ventos constantes de 85 km/h em duas ocasiões. Mas depois se enfraqueceu devido ao ar seco e aos fortes ventos de cisalhamento que enfrentou em seu caminho. Debby dissipou-se em 26 de agosto, apenas cinco dias após ter se formado, sobre a porção norte do Oceano Atlântico.

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Sabias que...

  • ... que o Joint Typhoon Warning Center considera que Tufão Vera (foto) de 1986 são na verdade dois sistemas distintos, formados a partir de duas circulações de baixo nível separadas?
  • ... que furacão Agatha (foto) foi o furacão mais forte do Pacífico a atingir o México em maio desde que os registros começaram em 1949?
  • ... que o ciclone Raquel (via retratada) viajou entre as bacias de Austrália e Oceano Pacífico Sul entre as 2014-2015 e 2015-2016, abrangendo ambas as estações em ambas as bacias?
  • ... que o ciclone Amphan (foto) em 2020 foi a primeira tempestade a ser classificada como uma Tempestade super ciclônica na Baía de Bengala desde 1999?


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  1. a b «Massas de ar» (PDF). Universidade de São Paulo (USP). Consultado em 29 de junho de 2008 
  2. Diniz, Francisco de Assis; Vernon E. Kousky. «Ciclone no atlântico sul - análise sinótica e observação» (PDF). Centro de Informações de Recursos Ambientais e de Hidrometeorologia de Santa Catarina. Consultado em 16 de julho de 2008