Homem de Piltdown
O assim chamado Homem de Piltdown era formado por fragmentos de um crânio e de uma mandíbula recuperados nos primeiros anos do século XX de uma mina de cascalho em Piltdown, vila perto de Uckfield, no condado inglês de Sussex.[1] Especialistas da época afirmaram que os fragmentos eram restos fossilizados de uma até ali desconhecida espécie de homem primitivo. O nome latino de Eoanthropus dawsoni foi dado ao espécime.
A significância do espécime permaneceu objeto de controvérsia até que, com o avanço da ciência, foi declarada em 1953 como uma fraude, consistindo da mandíbula inferior de um símio combinada com o crânio de um homem moderno, totalmente desenvolvido. Segundo os relatórios, também foi utilizada uma lima para desgastar os dentes a fim de parecerem mais velhos, bem como os ossos (ou parte destes) foram submetidos a substâncias químicas com o mesmo objetivo. Foi sugerido que a fraude havia sido obra da pessoa tida como sua descobridora, Charles Dawson (1864-1916), sob cujo nome foi batizada. Este ponto de vista tem sido questionado e muitos outros candidatos têm sido propostos como os verdadeiros criadores da contrafação. O homem de Piltdown era relacionado a seres que não correspondiam a humanidade. [2]
Referências
- ↑ Roger Lewin (1987). «Chain of Fraud» (em inglês). Clark University. Consultado em 19 de agosto de 2010
- ↑ «Piltdown Man: Case Closed» (em inglês). Bournemouth University. Consultado em 19 de agosto de 2010
Ligações externas
- «O Homem de Piltdown»
- «Homem de Piltdown no Museu de História Natural de Londres» (em inglês)
- «A Trama de Piltdown» (em inglês)
- «Fraudes Arqueológicas» (em inglês)
- «BBC - Desmascarando o Homem de Piltdown» (em inglês)
- «PBS NOVA: (sobre o caso do Homem de Piltdown)» (em inglês)