Hope E. Hopps

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Hope E. Hopps
Hope E. Hopps
Nascimento 15 de junho de 1926[1]
West Warwick, Rhode Island, Estados Unidos[2]
Morte 7 de novembro de 1988 (62 anos)[1]
Washington, Estados Unidos[2]
Cidadania Estados Unidos
Cônjuge George Hopps[2]
Alma mater
Ocupação académica, microbiologista
Instituições Food and Drug Administration
Campo(s)
  • Doenças infecciosas
  • Microbiologia
  • Imunologia
  • Biologia celular
  • Desenvolvimento de vacinas

Hope Elizabeth Hopps (15 de junho de 1926 - 7 de novembro de 1988) foi uma microbiologista e imunologista estadunidense que se aposentou da Food and Drug Administration tendo servido como Diretora Assistente do Bureau de Biologia [en]. Ela publicou 89 artigos em jornais e livros científicos, além de ter recebido duas patentes sobre o desenvolvimento de vacinas.

A Society for In Vitro Biology estabeleceu o Prêmio Hope E. Hopps para estudantes excepcionais na área de biologia in-vitro.[3]

Educação[editar | editar código-fonte]

Hopps graduou-se na Universidade de Rhode Island e em 1950 conseguiu seu Mestrado em Microbiologia na Universidade de Maryland.[2]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Inicialmente uma bacteriologista do Hospital Memorial de Garfield [en] ela veio a realizar pesquisas no Instituto de Pesquisa do Exército Walter Reed [en]. Ela mudou-se para o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas em 1956 e então para a Divisão de Padrões Biológicos dos Institutos Nacionais da Saúde em 1960, onde ela serviu como diretora assistente.[2]

Pesquisa[editar | editar código-fonte]

Foto do NIH marcada como "Drs. Harry M. Meyer, Jr. (cabelo claro), Paul D. Parkman (cabelo escuro) e uma técnica de laboratório na Divisão de Padrões Biológicos do Laboratório de Imunologia Viral trabalhando com um antígeno da rubéola."[4]

Hopps desenvolveu uma linha celular dos rins do Chlorocebus aethiops ao ajudar na criação de uma vacina viva para o Poliovírus.[5][1]

Ela descobriu a habilidade do rickettsia de produzir o interferon.[3]

Posteriormente ela veio a trabalhar com Harry M. Meyer, Jr. e Paul D. Parkman na vacina da rubéola, apesar de não ter recebido todos os créditos. Ela foi incluída como co-autora nos artigos e recebeu uma patente conjunta relacionada com o teste sanguíneo na identificação da doença ao lado de Meyer e Parkaman.[4] Porém, a descoberta foi somente creditara para Meyer e Parkaman.[6] Aoesar disso, ela era chamada de "Menina da Sexta-Feita" e uma foto da NIH a descreveu simplesmente como uma "técnica".[4] Ela foi creditada pelo "primeiro procedimento prático na avaliação de grance escala na imunidade da rubéola."[3]

Ela foi eleita a Presidente Nacional do Graduate Women in Science [en] em 1972.[2] Ela esteve ativa na Associação de Cultura de Tecidos, agora conhecido como Society for In Vitro Biology, servindo como Presidente da área em Washington de 1974 até 1975. Foi Vice-Presidente Nacional de 1978 até 1980 e foi membro de seu conselho e ocasionalmente de seu grupo executivo entre 1974 até 1988.[1] Ela foi presidente do comitê de publicações e estabeleceu um novo nome e formato para o jornal da sociedade, In Vitro Cellular & Developmental Biology [en].[1]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

Ela foi casada com George Hopps e eles viveram em Silver Spring. Ela faleceu de câncer aos 62 anos de idade.[2]

Legado[editar | editar código-fonte]

A Society for In Vitro Biologia estabeleceu o Prêmio Hope E. Hopps em sua homenagem, para estudantes que demonstrarem realizações incríveis na área de biologia in vitro.[3]

Em 2018 o NIH passou a corrigir os registros fotográficos onde ela é descrita como um "técnica", passando a colocar o seu nome.[4]

Referências

  1. a b c d e f Waymouth, Charity (1989). «Hope Elizabeth Hopps (1926–1988)» (PDF). Springer Science and Business Media LLC. In Vitro Cellular & Developmental Biology. 25 (1): 1–2. ISSN 0883-8364. doi:10.1007/bf02624402 
  2. a b c d e f g h «HOPE E. HOPPS DIES AT 62». Washington Post. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  3. a b c d «Hope E. Hopps Award, The Society for In Vitro Biology (SIVB)». Society for In Vitro Biology. Consultado em 2 de setembro de 2021 
  4. a b c d Bowen, Ashley (6 de setembro de 2018). «Finding Hope: A Woman's Place is in the Lab». Circulating Now from NLM (em inglês). Consultado em 2 de setembro de 2021 
  5. Review of Intramural Research. [S.l.]: U.S. Government Printing Office. 1960. p. 365. OCLC 50379776 
  6. «Parkman, Paul Douglas (1932- ) | Encyclopedia.com». www.encyclopedia.com. Consultado em 2 de setembro de 2021