Isomorfismo institucional

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O Isomorfismo Institucional foi criado por Meyer em 1977, influenciado em 1983 através de um artigo de DiMaggio e Powell intitulado “A Gaiola de Ferro Revisitada” descortinava uma abordagem que debatia o isomorfismo organizacional, quando uma empresa copia modelo, processo ou aspectos de outra para obter maior visibilidade, competitividade, legitimidade ou unidade frente a seu campo organizacional.

Um campo organizacional é formado por um grupo de organizações que juntas constituem uma área reconhecida da vida institucional, podendo ser percebido entre parceiros, concorrentes, cadeias produtivas, verticais ou horizontais, ou seja, quando uma empresa cópia modelo, processo ou aspectos de outra para obter maior visibilidade, competitividade, legitimidade ou unidade frente a seu campo organizacional. O isomorfismo pode ser dividido em categorias como segue abaixo:

  • Isomorfismo coercitivo: É o resultado de pressões sofridas por organizações relacionadas a mesma e também pelas expectativas da sociedade que convivem com estas organizações.

Exemplo: Se empresas de diferentes países querem abrir uma filial no brasil, elas teriam que mudar suas práticas para se adaptar as leis do nosso pais. Da mesma forma, uma nova lei pode fazer as empresas mudarem até a própria estrutura pra se adaptar.

  • Isomorfismo mimético: Metas ambíguas, incertezas simbólicas criadas pelo ambiente, tecnologias organizacionais de difícil compreensão, estas incertezas dão força para que as organizações imitem outras já legitimadas por seus modelos.

Exemplo: Algumas empresas começaram a escrever cartinhas a mão para seus clientes. Elas viralizaram, e agora, cada vez mais empresas adotam essa estratégia.

  • Isomorfismo Normativo: Praticas modernas e eficazes são implementadas por organizações para atender padrões considerados por parceiros e clientes como uma provação de qualidade.

Exemplo: Um exemplo é o ISSO 9001, um conjunto de normas que melhoram a gestão de uma empresa e prestação de serviços ao cliente.

Os 3 tipos não são sempre distintos, apesar de se misturarem no contexto pratico, tendem a derivar de condições diferentes e podem levar a resultados distintos. Uma empresa pode usar qualquer um ou todos os mecanismos do isomorfismo.

Referências[editar | editar código-fonte]

[1]

  1. Paul Joseph DiMaggio, Walter W. Powell, [1], bibliotecadigital.fgv.br, 03 Fevereiro de 2005