Matteo Silva

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Matteo Silva, pseudônimo de Matteo Silvano Cappelletti (Ulm, 17 de outubro de 1960) é um editor, produtor discográfico e etnomusicólogo alemão-italiano.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido na cidade de Ulm, Alemanha, e crescido em Bolonha e Lugano, Suíça, Matteo Silva estudou composição no conservatório Giuseppe Verdi em Milão com Niccolò Castiglioni.

Fundador do selo discográfico independente “Amiata Records” e redator radiofônico, colaborou com a “Rede 2” da rádio suíça italiana e produziu para o grupo RCS e a editora Fabbri a “Enciclopedia delle Musiche del Mondo” em 65 volumes.

Para o grupo “Espresso- La Reppublica” produziu a série de discos a respeito da “Musica del Mondo”, publicados semanalmente juntos com “l´Espresso”. Tal publicação foi a primeira na Itália que contribuiu para que um vasto público tomasse conhecimento de músicas de culturas desconhecidas e, aparentemente, longínquas, normalmente originárias de países fora da comunidade européia.

Produziu para as gravadoras Wergo, Naive, Musico of the World e Amiata Records mais de 100 discos de música contemporânea e étnica nos Estados Unidos, Alemanha, França e Itália.

Em 2000 é um dos fundadores da gravadora Skeye Music com a qual traz a Itália Carla Bruni e o seu primeiro álbum “Quel qu´um m´à dit”, grupos como “Overhead” , bem como, demais músicos franceses e ingleses.

Entre os artistas produzidos por Matteo Silva estão: Arvo Pärt, Terry Riley, Steve Reich, Sainkho, Ustad Nishat Khan, os irmãos Mancuso, Le Faraualla, Sangita Badhyopadhnay, Michael Vetter, Hans Otte, Gabin Dabiré, o Clube Musical Oriente Cubano, Chögyal Namkhai Norbu, os monges do monastério Tibetano de Sera, i Bauls de Bengala.

Esteve freqüentemente na Ásia, em particular nas regiões do Himalaia, onde documentou e gravou muitas cerimônias musicais em risco de extinção como a etnia Bön e Gurung e se empenhou, particularmente, na documentação de inúmeras cerimônias budistas tibetanas, em exílio, como também nos cantos tradicionais dos nômades de Kham (Tibet Oriental), o qual gerou o lançamento de alguns discos.

Na Itália foi o criador, junto com o musicólogo Walter Maioli, do projeto de arqueologia musical Synaulia, no qual é também produtor e editor.

Para a Amiata Records lançou dois volumes “La musica dell´antica Roma vol. I Strumenti a fiato, vol. II strumenti a corda”.

Como compositor lançou os álbuns de música eletrônica Ad Infinitum (1993) e Omphalos (2001).

Além da atividade de produtor e de editor musical Matteo Silva atua como professor, autor de ensaios, poesia e prosa. Como musicólogo escreveu Music for Peace (1999), Beyond Music (2004), Copyright in digital media (2008).

Atualmente, reside entre Florença e Roma. Ministra aulas na “European School of Economics” em Londres e Roma.

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Musiche dal mondo – 65 vol. - RCS/ Fratelli Fabbri Editore
  • World Music – 15 vol. - Editora L'Espresso/La Repubblica

Discografia[editar | editar código-fonte]

Como compositor:

Como produtor discográfico:

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]