Mil, quatrocentos e sessenta

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Mil, quatrocentos e sessenta e seu sucessor, mil, quatrocentos e sessenta e um são respectivamente o número de anos julianos e o número de anos egípcios que devem se passar entre duas épocas em que estes calendários estão sincronizados.[1]

Um ano egípcio consistia de trezentos e sessenta e cinco dias, sem a correção do ano bissexto.[2][1] Um ano do calendário juliano também consistia de trezentos e sessenta e cinco dias, porém, a cada quatro anos, um dia extra era acrescentado a este ano,[3][1] fazendo com que, em média, este ano tivesse trezentos e sessenta e cinco dias e um quarto.[1]

Em Alexandria, na época do imperador Augusto, usavam-se os dois calendários. Estes calendários estavam quase sempre fora de sincronia, e o primeiro dia de seus calendários, 1 do mês Thoth, só coincidia uma vez a cada 1460 anos julianos ou 1461 [Nota 1] anos egípcios. Na época de Augusto, os dois calendários coincidiram a partir do dia 29 de agosto do ano 25 a.C..[4]

Notas e referências

Notas

  1. O texto de Ussher tem um erro tipográfico, está escrito 1641 em vez de 1461.

Referências

  1. a b c d Albert Pike, Morals and Dogma (1871), Chapter XXV, Knight of the Brazen Serpent [em linha]
  2. Thomas Rutherford, A system of natural philosophy: being a course of lectures in Mechanics, Optics, Hydrostatics, and Astronomy, Volume 2 (1748), 384. Um ano solar vagante de 365 dias, p.979 [google books]
  3. Thomas Rutherford, A system of natural philosophy: being a course of lectures in Mechanics, Optics, Hydrostatics, and Astronomy, Volume 2 (1748), 385. Um dia juliano comum consiste de 365 dias, e um ano bissexto de 366 dias, p.980
  4. James Ussher, The Annals of the World [em linha]