Nicéforo Parsacuteno

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Nicéforo Parsacuteno
Nascimento século X
Morte século X
Nacionalidade Império Bizantino
Progenitores Mãe: Dama da família Focas
Pai: Teódulo Parsacuteno
Ocupação General
Religião Cristianismo

Nicéforo Parsacuteno (em grego: Νικηφόρος Παρσακουτηνός; romaniz.:Nikephóros Parsakoutenós) foi um nobre bizantino e sobrinho do imperador Nicéforo II Focas (r. 963–969).

Vida[editar | editar código-fonte]

Histameno de João I Tzimisces (r. 969–976)
Histameno de Nicéforo II (r. 963–969) e Basílio II Bulgaróctono (r. 976–1025)

O sobrenome da família (erroneamente escrito Παρσακουντηνός - Parsacunteno em alguns manuscritos) deriva da localidade de Parsácuta (Παρσακούτη - Parsakoúte). Seu pai, Teódulo Parsacuteno, casou-se com uma dama da família Focas, aparentemente uma filha do general Bardas Focas, o Velho, pai do general e futuro imperador Nicéforo II Focas (r. 963–969). Nicéforo teve dois irmãos, Bardas e Teodoro. Como ele portava o nome de seu avô materno, foi provavelmente o segundo a nascer dos três.[1]

Segundo as fontes árabes, numa batalha em Adata em 19 de outubro de 954, Teódulo Parsacuteno e um de seus filhos, Bardas ou o jovem Nicéforo, foram levados prisioneiros pelo emir hamadânida Ceife Adaulá (r. 945–967). O irmão mais velho, Teodoro, tentou trocar seu pai e irmão pelo primo de Ceife Adaulá, o poeta Abu Firas Hamadani, que havia sido capturado no outono de 962, mas não foi até a troca de prisioneiros de 23 de junho de 966 que os cativos bizantinos mantidos por Ceife Adaulá foram libertados.[1]

Os Parsacutenos apoiaram a rebelião de seu primo Bardas Focas, o Jovem contra João I Tzimisces (r. 969–976) em 970, com base em Cesareia Mázaca, na Capadócia Tão logo quando o exército lealista sob Bardas Esclero aproximou-se, contudo, eles desertaram para o imperador.[1] É provável que a família foi exilada depois disso, e apenas reabilitada em 978, quando Bardas Focas foi reconvocado para serviço ativo pelo imperador Basílio II Bulgaróctono (r. 976–1025) para confrontar a rebelião de Bardas Esclero.[2] No verão ou outono de 979, após Esclero ter sido derrotado, vários de seus apoiadores permaneceram desafiadores nos fortes que eles controlavam, dos quais lideraram raides. Nicéforo foi enviado para o Tema Tracesiano, onde persuadiu os partidários de Esclero a se renderam sob promessa de anistia do imperador.[1]

Referências

  1. a b c d Lilie 2013, Nikephoros Parsakutenos (#25611).
  2. Lilie 2013, Bardas Parsakutenos (#20786).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Lilie, Ralph-Johannes; Ludwig, Claudia; Zielke, Beate et al. (2013). Prosopographie der mittelbyzantinischen Zeit Online. Berlim-Brandenburgische Akademie der Wissenschaften: Nach Vorarbeiten F. Winkelmanns erstellt