Pagano Sobrinho

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Pagano Sobrinho
Pagano Sobrinho
Pagano Sobrinho e Wanderléa com escultura presenteada a Christiaan Barnard, 1968.
Arquivo Público do Estado de São Paulo
Nome completo Fioravante Pagano Sobrinho
Nascimento 1910
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Morte 23 de outubro de 1972 (62 anos)
São Paulo, SP
Ocupação Ator
Outros prêmios
Troféu Roquette Pinto de 1962, na categoria "Melhor Humorista"
Prêmio Molière de 1968 na categoria "Revelação do Ano"[1]
Prêmio Helena Silveira de 1970

Pagano Sobrinho, nome artístico de Fioravante Pagano Sobrinho (São Paulo, 1910 - São Paulo, 23 de outubro de 1972) foi um ator, apresentador e humorista brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nasceu na cidade de São Paulo, descendente de uma família italiana, era Ator, humorista, comediante e apresentador de programas, teve uma carreira de mais de 30 anos no rádio, cinema e na TV.

No rádio alcançou o sucesso na década de 1950 com o programa de humor As Paganadas, e na década de 1960 chegou ao cinema e à televisão. No cinema brilhou em filmes como "A Estrada (1956)",[2] com o qual ganhou o prêmio de melhor ator coadjuvante do ano [carece de fontes?] Barnabé, Tu és Meu, no papel do homem do pirulito[3], Casei-me com um Xavante, "Vou Te Contá..." e "O Homem das Encrencas", de 1964, em que fez o papel do vizinho[4]. Seu papel mais conhecido foi no filme "O Bandido da Luz Vermelha".[5]

Na televisão ele apresentou por alguns anos o programa É Proibido Colar Cartazes, na TV Record, onde recebia calouros e contava piadas e causos. Pagano tinha sempre tiradas, frases e interjeições muito engraçadas. Por esse trabalho, recebeu o Prêmio Helena Silveira.[6]

Um de seus quadros mais hilariantes era o que ele apresentava na Praça da Alegria (TV Record), contracenando com a também hilária Maria Teresa. Nesse quadro, Pagano Sobrinho fazia o intérprete que traduzia para o Manuel da Nóbrega as perguntas que ele fazia para a Lady Grace Benedita, uma pseudomilionária inglesa de passagem pelo Brasil.

Foi parceiro de Adoniran Barbosa em algumas músicas, infelizmente perdidas.[7]

Ele morreu em São Paulo, de infarto, em 1972.[6]

Referências

  1. Oziel Peçanha (28 de outubro de 1969). «Entrega de prêmios tem show de Elis». Correio da Manhã, ano LXIX, edição 23477, 2º Caderno, Seção Show da Cidade, Página 7/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 26 de março de 2020 
  2. Mugnaini Jr. (2002). Adoniran: dá licença de contar. [S.l.]: Editora 34. 239 páginas. 85-7326-253-2 
  3. Cinemateca Brasileira [em linha]
  4. Cinemateca Brasileira "O Homem das Encrencas" [em linha]
  5. Rogério Sganzerla (2008). O bandido da luz vermelha:argumento e roteiro. [S.l.]: Imprensa Oficial Do Estado. 130 páginas. 978-85-7060-669-3 
  6. a b «Morreu Pagano Sobrinho». Folha de S.Paulo, ano LII, edição 15836, Seção Folha Ilustrada, página 33. 25 de outubro de 1972. Consultado em 26 de março de 2020 
  7. Mugnaini Jr. (2002). Adoniran: dá licença de contar. [S.l.]: Editora 34. 48 páginas. 85-7326-253-2 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]