Paraísos Artificiais
Les Paradis Artificiels | |
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Os Paraísos Artificiais [PT] Os paraísos artificiais : O ópio e Poema do haxixe [BR] | |
Autor(es) | Charles Baudelaire |
País | França |
Linha temporal | 1860 |
Edição portuguesa | |
Tradução | José Saramago |
Editora | Estampa |
Lançamento | 1971 |
Edição brasileira | |
Tradução | Alexandre Ribondi, Vera Nóbrega e Lúcia Nagib |
Editora | L&PM |
Lançamento | 1982 |
Paraísos Artificiais (Les paradis artificiels no original) é um livro do poeta francês Charles Baudelaire publicado em 1860. Escrito em forma de artigo, o texto analisa o efeitos de três substâncias psicotrópicas, muito populares à época, quais sejam: o haxixe, o ópio e o vinho. Ao discorrer sobre o haxixe, o autor se baseia em suas próprias experiências, vivenciadas no ”Club des Hachichins“, círculo de artistas e intelectuais que se reunia no Hotel Pimodan, onde residia Charles Baudelaire. As sensações de alargamento dos sentidos provocadas por tais expedientes são descritas com a linguagem precisa e poética própria do autor. Os efeitos do ópio, por sua vez, são apresentados tendo como plano de fundo os escritos de Thomas De Quincey, “Confissões de um Comedor de Ópio”.[1] Os efeitos iniciais e os efeitos crônicos do uso do ópio são expostos de forma a ilustrar tanto as abstrações surreais advindas de tal higiene, quanto os reveses que se deflagram no organismo dos adictos. Por fim, o poeta faz uma ode ao vinho, descrevendo os agradáveis efeitos advindos de seu consumo moderado.
O livro inspirou o filme de drama brasileiro de mesmo nome, Paraísos Artificiais, de 2012, do diretor Marcos Prado. O diretor se pronunciou contando que sentiu que o título "se encaixava perfeitamente no filme, embora aborde outra época, meados do século XIX, e o consumo de outras drogas, vinho, ópio e haxixe".
Referências
- ↑ «Les Paradis artificiels». Litteratura.com. Consultado em 20 de abril de 2013. Arquivado do original em 20 de janeiro de 2012