Partido Revolucionário Moderno

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O Partido Revolucionário Moderno, abreviado como PRM , é um partido político de centro, é o atual partido a cargo da presidência na República Dominicana, entre 2020-2024, e surgiu após uma nova divisão no seio do Partido Revolucionário Dominicano (PRD).[1] Luis Abinader é o seu candidato presidencial, que foi eleito com 52.52% dos votos a nível nacional.[2]

Está localizada no centro do espectro político, cujo objetivo, autoproclamado, é guiar o povo dominicano para o desenvolvimento humano, garantindo a superação material e espiritual da população, num ambiente de democracia e igualdade.

Foi fundado em 9 de setembro de 2014 pelo empresário e atual presidente da República, Luis Abinader, e pelo engenheiro agrônomo e ex-presidente Hipólito Mejía, depois de uma crise ocorrida dentro do Partido Revolucionário Dominicano (PRD).

O PRM encabeçou a coalizão de mais de 10 partidos nas eleições gerais de 2016 na "Convergência Por um Melhor País". Em 4 de agosto de 2014, 34 deputados mudaram de afiliação partidária, saindo do PRD e indo para o PRM; em 7 de agosto somou-se mais um deputado ao PRM.[3][4][5] O PRM, realizou a XVII Convenção Nacional Extraordinária "Ana María Acevedo", em 26 de abril de 2015, que resultou na escolha de Luis Abinader como candidato a presidência, e de Carolina Mejía como candidata a vice-presidência.


Durante a primeira participação em eleições gerais na República Dominicana, o PRM obteve 34.98% dos votos a nível presidencial, elegeu 1 senador e 42 deputados a nível congressual e 30 prefeituras a nível municipal, conseguindo tornar-se o principal partido de oposição e o segundo mais votado, desbancando o Partido Revolucionário Dominicano (PRD).[6]

Nas eleições municipais de 16 de março do 2020, o PRM e Aliados, obtiveram 81 prefeituras, sendo o agrupamento político que mais votos conseguiu. Ademais nas eleições presidenciais de 5 de julho do 2020, venceu as eleições presidenciais com o 52.52% dos votos, sendo eleito o candidato presidencial, Luis Abinader, e a candidata vicepresidencial, Raquel Peña, obtendo ainda maioria no congresso nacional, com 19 senadores e 91 deputados.

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «El PRM será Partido Revolucionario Moderno y no "Mayoritario" como se aspiraba». Santo Domingo: 7días.com.do. 9 de setembro de 2014. Consultado em 9 de setembro de 2014. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2014 
  2. «Partido Revolucionario Mayoritario solicitará reconocimiento JCE este miércoles». Acento. 15 de julho de 2014. Consultado em 8 de agosto de 2014 
  3. «Partido Revolucionario Mayoritario (en formación) elige voceros bloque diputados». Acento. 5 de agosto de 2014. Consultado em 8 de agosto de 2014 
  4. PIÑA, Lery Laura (7 de agosto de 2014). «Abinader llama a los perredeístas "dignos" a unirse al Partido Revolucionario Mayoritario». Santo Domingo: 7 días. Consultado em 8 de agosto de 2014. Cópia arquivada em 9 de agosto de 2014 
  5. «Abinader asegura más dirigentes perredeístas pasarán al PRM». El Caribe. 7 de agosto de 2014. Consultado em 8 de agosto de 2014 
  6. El Nacional (Junho de 2017). «Seccional PRM en EEUU realiza taller en Boston». Consultado em 26 de junho de 2017