Portal:Irão/Artigo selecionado/6

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A batalha de Solacão (Solachon) foi travada em 586 no norte da Mesopotâmia entre as forças bizantinas, lideradas por Filípico, e as forças sassânidas sob Cardarigano. O combate foi parte da longa e inconclusiva guerra bizantino-sassânida de 572-591. A batalha de Solacão terminou em uma grande vitória bizantina que melhorou a posição bizantina na Mesopotâmia, mas não foi, no final, decisiva. A guerra se arrastou até 591, quando foi concluída com um acordo negociado entre Maurício (r. 582–602) e o Cosroes II (r. 590–628). Nos dias que antecederam a batalha, Filípico, recém-designado para o fronte persa, moveu-se para interceptar uma invasão persa. Ele escolheu dispor seu exército em Solacão, controlando as várias rotas da planície mesopotâmica, e especialmente o acesso à principal fonte de água local, o rio Arzamo. Cardarigano, confiante da vitória, avançou contra os bizantinos, mas eles tinha sido avisados e foram dispostos em posição de batalha quando Cardarigano chegou. Os persas se prepararam e atacaram, ganhando vantagem no centro, mas a direita bizantina rompeu o flanco esquerdo persa.

A ala bizantina bem-sucedida foi jogada em desordem e seus homens dirigiram-se para saquear o acampamento persa, mas Filípico foi capaz de restaurar a ordem. Então, enquanto o centro bizantino foi forçado a formar uma parede de escudos para suportar a pressão persa, o flanco esquerdo bizantino também conseguiu superar o direito persa. Sob a ameaça de um duplo confronto, o exército persa colapsou e fugiu, com muitos morrendo no deserto de sede ou água envenenada. O próprio Cardarigano sobreviveu e, com uma parte de seu exército, resistiu contra os ataques bizantinos sobre uma colina por vários dias antes dos bizantinos se retirarem.