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A primeira aeronave adquirida pela Marinha, o Curtiss F

A Aviação Naval Brasileira é o componente aéreo da Marinha do Brasil, atualmente denominada Força Aeronaval. A maior parte de sua estrutura aérea está subordinada ao Comando da Força Aeronaval (ComForAerNav), organização militar responsável por prover apoio aéreo operacional a partir das embarcações da Marinha, enquanto quatro esquadrões estão subordinados aos Distritos Navais, responsáveis por águas internas e litorâneas. O ComForAerNav tem sede na Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA), onde são realizadas as manutenções a nível de parque de todas as aeronaves e onde também encontra-se o Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval (CIAAN), que forma seu pessoal. Seus pilotos, todos oficiais com um a três anos de experiência naval prévia, voam seus helicópteros, aviões e Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARPs, ou drones) como extensões do armamento e sensores dos navios.

A primeira fase da Aviação Naval teve início em 1916, com a criação da Escola de Aviação Naval. Aviadores navais brasileiros foram enviados ao exterior na Primeira Guerra Mundial, participando de operações reais de patrulha, e a Aviação Naval, focada em hidroaviões, desenvolveu-se rapidamente nas décadas seguintes e criou uma identidade comum com os aviadores do Exército. Este período findou-se em 1941, quando o presidente Getúlio Vargas, contrariando o Ministério da Marinha, transferiu toda a aviação militar do país para a recém-criada Força Aérea Brasileira (FAB). A importante aviação de patrulha no litoral ficou a cargo da FAB na Segunda Guerra Mundial, mas no exterior, evidenciou-se a necessidade de um corpo de aeronaves embarcadas. Portanto, a Marinha recriou sua Diretoria de Aeronáutica em 1952, adquiriu o Navio-Aeródromo Ligeiro (NAeL, ou seja, porta-aviões) Minas Gerais em 1956 e investiu pesadamente numa frota de helicópteros e aviões e num novo quadro de aviadores. Nesta segunda fase, a questão da aviação embarcada gerou um grave conflito entre a Marinha e a FAB, que desejava o monopólio da aviação militar.


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