Rómulo Escobar Betancourt

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Rómulo Escobar Bethancourt (5 de setembro de 1927 - 28 de setembro de 1995) foi um político e diplomata panamenho. Ele era conhecido por seu papel na negociação dos tratados do Canal do Panamá em 1977.[1]

Canal do Panamá[editar | editar código-fonte]

Escobar foi nomeado negociador-chefe do Panamá quando os Estados Unidos e o Panamá negociaram os tratados do Canal do Panamá de 1977. Nesta posição, ele ajudou o Panamá a recuperar o controle parcial sobre o Canal do Panamá, que estava sob controle dos Estados Unidos desde 1903. Ele foi descrito como um diplomata capaz. Em 1979 tornou-se um dos fundadores do Partido Revolucionário Democrático (PRD), o braço político dos militares panamenhos, e serviu como seu presidente.[1]

Quando Manuel Noriega se tornou o líder de fato do Panamá em 1983, Escobar manteve sua posição como conselheiro político.[1] Em 1988, os Estados Unidos exigiram que Noriega fosse removido de seu cargo; Escobar voltou a representar o Panamá nas negociações que se seguiram.[2] Argumentando contra a posição dos Estados Unidos, Escobar afirmou: "Não aceitamos que os Estados Unidos possam ditar quando podemos ou não estar em nosso país, seja Noriega ou qualquer outro panamenho".[2] As negociações não tiveram sucesso, e após a invasão do Panamá pelos Estados Unidos em 1989 removeu Noriega do poder, Escobar foi preso. Quando o PRD voltou ao poder após as eleições de 1994, Escobar foi nomeado conselheiro do ministro das Relações Exteriores.[1]

Referências

  1. a b c d "Rómulo Escobar Bethancourt". Enciclopédia Britânica.
  2. a b Lambert, Bruce (30 de setembro de 1995). «Romulo Escobar Is Dead at 68; Helped Panama to Regain Canal». New York Times