Radioisótopo

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Um radioisótopo ou isótopo radioativo caracteriza-se por apresentar um núcleo atómico instável que emite energia quando se transforma num isótopo mais estável. A energia libertada na transformação pode ser chamada de partícula alfa, particula beta ou radiação gama e detectada por um contador Geiger, com uma película fotográfica ou com uma câmara de ionização.

Os isótopos radioactivos têm aplicações em medicina e, em outras áreas, como na datação radiométrica. Por exemplo, o isótopo radioactivo tálio pode identificar vasos sanguíneos bloqueados em pacientes sem provocar algum tipo de dano. O carbono-14 pode ser utilizado na datação de fósseis.

Um radioisótopo pode ser natural ou sintético.

Caracteristicas das emissões

Radiação alfa (α)

É a partícula mais pesada entre as três. Tem baixo poder de penetração. É constituída por dois prótons e dois nêutrons, às vezes notados como .

Radiação beta (β)

É mais rápida, e têm maior poder de penetração e danificação, que uma partícula alfa, além de ser, aproximadamente, 7000 vezes mais leve.

Radiação gama (γ)

É constituída por ondas electromagnéticas (não constitui partícula), e viaja à velocidade da luz. É a mais perigosa e ofensiva das três. Pode causar danos irreparáveis aos seres humanos.

Leis da Radioactividade

1ª lei: Lei de Soddy

“Quando um átomo radioactivo emite uma partícula alfa (α), seu número atómico (Z) diminui em 2 unidades e o seu número de massa (A) diminui em 4”.

³²23X -> Alfa + 21Y (massa igual a 28)

2ª lei: Lei de Soddy, Fajans e Russel

“Quando um átomo radioactivo emite uma partícula beta (β), o seu número atómico, Z, aumenta em uma unidade e o seu número de massa permanece inalterado”.

³³55X -> Beta + 56Y (massa mantém-se inalterada, mas o átomo recebe um protão)

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