Ruy Christovam Wachowicz

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Ruy Christovam Wachowicz
Nascimento 26 de maio de 1936
Itaiópolis, SC
Morte 19 de agosto de 2000 (64 anos)
Curitiba, PR
Nacionalidade brasileiro
Cidadania Brasil
Ocupação historiador
Empregador(a) Universidade Federal do Paraná
Obras destacadas Universidade do Mate: História da UFPR

Ruy Christovam Wachowicz (Itaiópolis, 26 de maio de 1936Curitiba, 19 de agosto de 2000) foi um historiador brasileiro.

Era filho de Romão Wachowicz e de Martha Wachowicz, ambos de origem polonesa.[1] Quando Ruy tinha quatro anos de idade, sua família se mudou para Araucária, no estado do Paraná.

Ocupou a cadeira nº10 da Academia Paranaense de Letras, onde criou as Semanas de História, ainda hoje realizadas.[1]

Carreira profissional[editar | editar código-fonte]

Ruy Wachowicz fez um trabalho, entre outros, sobre o panorama político e os fatores que levaram à criação da Universidade Federal do Paraná, com base em anos de pesquisa, cujo fruto mais conhecido é História do Paraná (1972), livro mais consultado sobre o estado. No livro Universidade do mate, Wachowicz conta a história da UFPR. Também desenvolveu pesquisas que resultaram em publicações, como Abranches: um estudo de história demográfica, Tomás Coelho: uma comunidade camponesa e Orleans, um século de subsistência.

Lecionou em várias escolas de Curitiba. Em 1966, publicou a primeira das várias edições de História do Paraná. A partir daí, cada um de seus livros, que foram 12 no total, era precedido de extensas pesquisas. Desde 1971, foi professor da Universidade Federal do Paraná e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Ingressou na Academia Paranaense de Letras nos anos 90. Segundo a biografia acadêmica elaborada por sua esposa Lílian Anna Bendhhack Wachowicz, toda a vida profissional de Ruy, de professor e pesquisador, ele estudou os interesses coletivos e culturais.

Ao pesquisar a história da colonização polonesa e o surgimento das escolas, modo pelo qual o imigrante polonês procurou atender a necessidade de alfabetizar seus descendentes, mostrou a forma como o movimento de nacionalização interferiu na existência e organização dessas escolas, terminando por fechá-las. O estudo retrata não só a organização, como também o cotidiano escolar. A obra As escolas da colonização polonesa no Brasil é a primeira publicação da Coleção Gralha Azul.

Obras[editar | editar código-fonte]

Ilustração do livro Oeste: obrajeros, mensus e colonos.
  • 1972 - Arquivo da paróquia de Santa Anna de Abranches
  • 1976 - Orleans, um século de subsistência
  • 1976 - Abranches: um estudo de história demográfica
  • 1977 - Tomás Coelho: uma comunidade camponesa
  • 1981 - O camponês polonês no Brasil
  • 1983 - Universidade do mate - História da UFPR
  • 1985 - Paraná sudoeste: ocupação e colonização
  • 1987 - Oeste: obrajeros, mensus e colonos
  • 1987 - Norte Velho, Norte Pioneiro
  • 1993 - As moradas da Senhora da Luz
  • 2001 - Histórias do Paraná (9º Edição)

Referências

  1. a b «Cadeira 10». Academia Paranaense de Letras. Consultado em 9 de setembro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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