Sítios de arte rupestre do Vale do Tejo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Gravura antropomórfica exposta em Vila Velha de Ródão

Os sítios de arte rupestre do Vale do Tejo situam-se ao longo das margens dos rios Tejo e Ocreza, nos municípios de Vila Velha de Ródão, Nisa e Mação, formando o maior complexo de arte rupestre da Península Ibérica, composto por cerca de 40.000 gravuras, a maioria compreendidas entre o Neolítico antigo e a primeira Idade do Bronze.[1]

As gravuras foram identificadas em 1971, poucos anos antes da conclusão da barragem de Fratel e da consequente submersão de muitos núcleos de gravuras.

A generalidade das gravuras foram obtidas por picotagem sobre superfícies sub-horizontais do substrato xisto-grauváquico.

As gravuras representam essencialmente símbolos geométricos, embora também se encontrem representações antropomórficas e zoomórficas.

Principais núcleos de arte rupestre[editar | editar código-fonte]

Foram identificados 10 núcleos de arte rupestre, distribuindo-se ao longo de 40 km, nas duas margens do Tejo. São eles, da nascente para jusante:

  • Cachão de São Simão, Nisa
  • Alagadouro (submerso), Nisa
  • Lomba da Barca (submerso), Nisa
  • Cachão do Algarve (submerso), Vila Velha de Ródão
  • Ribeira do Ficalho (submerso), Nisa
  • Fratel (submerso), Vila Velha de Ródão
  • Chão da Velha (submerso), Nisa
  • Silveira (submerso), Vila Velha de Ródão
  • Gardete, Vila Velha de Ródão
  • Rio Ocreza, Mação

Referências

  1. «CIART - Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo». Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Consultado em 1 de junho de 2023 
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sítios de arte rupestre do Vale do Tejo

Ligações externas[editar | editar código-fonte]