Specimen Art

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O termo Specimen Art foi usado pela primeira vez por John Naisbitt no livro "High Tech, High Touch - Technology and our search for meaning", em 1999, para designar o surgimento repentino de uma arte que estreita relações entre o universo, a natureza e o ser humano. É a arte que se utiliza ou critica teorias científicas, tecnológicas e imagéticas. É a arte que nos relembra de nossa condição humana através do corpo ou de partes dele: células, órgãos, tecidos, membros e o corpo inteiro. É a arte que busca exaltar nossa humanidade ao permitir a percepção de nós mesmos como um corpo sexual, imperfeito, espiritual e orgânico.

Distingue-se da arte figurativa do passado porque está baseada em espécimes humanas de verdade e não em sua representação. Os artistas que atuam neste ramo da arte adotaram principalmente o uso da fotografia, hologramas, vídeos, CD-ROMs ou Internet como suporte. Algumas vezes eles mostram os elementos do corpo como esculturas: fluidos corpóreos, órgãos ou cadáveres. Também utilizam os próprios corpos ou derivados como "especimen" e o resultado é exibido através de tradicionais auto-retratos, passando por ressonâncias magnéticas, DNAs e exames forênsicos.

Vito Acconci é considerado o avô da Specimen Art por seu trabalho Seedbed, exibido em 1972 na Galeria Sonnabend, em Nova York.

Artistas atuais[editar | editar código-fonte]

Melissa Alexander, Natalie Bookchin, Barbara Brandt, Ann Breed, Thomas Bubendorfer, Hirst Damien, Ken Burns, Nancy Burson, Zoe Leonard, Iñigo Manglano-Ovale, Marc Quinn e muitos outros.

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