Spirotaenia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Não confundir com Spirogyra.
Como ler uma infocaixa de taxonomiaSpirotaenia
Classificação científica
Reino: Viridiplantae
Clado: Viridiplantae
Família: Mesotaeniaceae
Género: Spirotaenia
Gontcharov & Melkonian, 2004
Espécies
Ver texto.

Spirotaenia é um género de algas verdes que constitui um grupo basal na respectiva linhagem e é considerado como um provável grupo irmão das Chlorokybophyceae.[1]

Descrição[editar | editar código-fonte]

O género era previamente considerado como parte da Zygnemataceae. Reproduz-se por conjugação isogâmica, um modo de reprodução que previamente era apenas conhecido nas Zygnemataceae/Mesotaeniaceae, os grupos irmão das plantas terrestres. Esta conclusão é surpreendente, pois Spirotaenia é considerada muito mais basal. O processo de conjugação é substancialmente aberrante.[2][3]

Alguns autores afirmam que Spirotaenia pode na realidade ser mais de uma linhagem distinta agrupando organismos que não são filogeneticamente próximos.[4]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Gitzendanner, Matthew A.; Soltis, Pamela S.; Wong, Gane K.-S.; Ruhfel, Brad R.; Soltis, Douglas E. (2018). «Plastid phylogenomic analysis of green plants: A billion years of evolutionary history». American Journal of Botany (em inglês). 105 (3): 291–301. ISSN 0002-9122. doi:10.1002/ajb2.1048 
  2. Brook, Alan J. (1981). The Biology of Desmids (em inglês). [S.l.]: University of California Press. ISBN 9780520042810 
  3. Gontcharov, Andrey A.; Melkonian, Michael (2004). «Unusual position of the genus Spirotaenia (Zygnematophyceae) among streptophytes revealed by SSU rDNA andrbcL sequence comparisons». Phycologia (em inglês). 43 (1): 105–113. ISSN 0031-8884. doi:10.2216/i0031-8884-43-1-105.1 
  4. COESEL, PETER; VANHOOF, ANDRÉ; MEESTERS, KOOS (1 de dezembro de 2017). «Zygospore morphology in the conjugating green alga Spirotaenia diplohelica (Streptophyta, Zygnematophyceae, Mesotaeniaceae)». Phytotaxa (em inglês). 329 (3). 284 páginas. ISSN 1179-3163. doi:10.11646/phytotaxa.329.3.10