The Cut

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The Cut é um filme dramático de 2014 co-produzido entre a Turquia, Canadá, França, Alemanha, Itália e Polónia. Dirigida por Fatih Akın e protagonizada por Tahar Rahim, Simon Abkarian, Hindi Zahra e Kevork Malikyan, o filme foi seleccionado para competir pelo Leão Dourado na edição número 71 do Festival Internacional de Cinema de Veneza.[1][2][3] O filme relata a vida e as experiências de um jovem arménio de nome Nazaret Manoogian, à luz do genocídio arménio e das suas repercussões em diferentes partes do mundo.

Sinopsis[editar | editar código-fonte]

O filme começa mostrando a vida do protagonista como ferreiro, na cidade de Mardin de Nazaret Manoogian e de sua família. Ainda que Nazaret tinha suas suspeitas sobre os possíveis efeitos da Primeira Guerra Mundial e estava a considerar a possibilidade de que as minorias não muçulmanas do Império Otomano fossem recrutadas para lutar no exército, a sua família e os seus amigos tentavam ser optimistas, ainda que escutassem de vez em quando histórias de homens desaparecidos de diferentes povos. Uma noite, os soldados otomanos chegaram à sua porta e levaram-no para trabalhar para o exército numa construção de uma estrada, no meio de um área desabitada. Enquanto trabalhava ali e com o tempo, ele e os seus amigos começaram a notar que diferentes grupos de arménios transeuntes estavam a ser presos. Inclusive foram testemunhas de uma violação. Num dado momento, um oficial otomano chegou ao seu acampamento e perguntou-lhes se aceitariam converter-se ao Islão. Alguns o fizeram e outros não. O oficial e os seus colegas tomaram aos convertidos e foram-se embora. Alguns soldados e presos, recrutados unicamente para matar arménios, chegaram no dia seguinte para assassinar o resto. O preso responsável por cortar a garganta de Nazaret não pôde cortar até ao final e só fez um pequeno corte na sua garganta, perdoando milagrosamente a vida de Nazaret. No entanto, não pôde evitar ficar mudo por causa do corte.

O seu carrasco, um otomano, regressou e levou Nazaret, com quem mais tarde uniu-se numa liga composta por antigos desertores. Esta liga estava formada principalmente por turcos otomanos, com base no seu claro sotaque, mas estavam dispostos a levar Nazaret com eles, como um sinal de que o genocídio se baseava substancialmente na vontade política. Enquanto tentava sobreviver com a liga, Nazareth encontrou-se com um antigo cliente de Mardin, quem disse-lhe que os arménios sobreviventes iam a Raʾs al-ʿAin, que se converteu numa das várias cidades que Nazaret visitou para encontrar a sua família. Quando chegou à conclusão de que todos os membros da sua família tinham morrido, ficou devastado e não soube que fazer. Nesse momento conheceu um fabricante de sabões de Alepo chamado Umair Nasreddin. O fabricante de sabões proporcionou refúgio não só a Nazaret, mas também a muitos mais arménios, o que também pode se interpretar como uma metáfora: espectadores do genocídio que limpam a sua culpa ajudando às vítimas sobreviventes. É em Alepo onde Nazaret soube que as suas filhas ainda poderiam estar vivas e se dispôs às procurar primeiro no Líbano, depois em Cuba e finalmente em Ruso, Dakota do Norte, Estados Unidos.

Elenco[editar | editar código-fonte]

Recepção[editar | editar código-fonte]

O website especializado Metacritic deu ao filme uma pontuação de 56 sobre 100, baseado em sete críticas, indicando "opiniões mistas".[4] Em Rotten Tomatoes o filme conta com uma percentagem de aprovação de 60% por parte da crítica e de 66% por parte da audiência, com um rating médio de 6.2 sobre 10.[5]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Fatih Akin's Film on 1915 to Premiere at Venice Film Festival» 
  2. «International competition of feature films». Venice. Consultado em 28 de dezembro de 2018. Arquivado do original em 6 de outubro de 2014 
  3. «Venice Film Festival Lineup Announced». Deadline 
  4. «The Cut». Metacritic 
  5. The Cut[1] Perfil em Rotten Tomatoes. Consultado o 26 de dezembro de 2018.