Usuário(a):DocElisa/História da medicina cardiovascular

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Painéis VI e VII do Papiro Edwin Smith, em exposição na Academia de Medicina de Nova Iorque.
Papyrus Ebers
Hipócrates, "De morbo sacro"
A decapitação de S. João Batista mostrando a diferença de velocidades dos jatos de sangue, por Giovanni di Paolo

Não se sabe que país foi o berço da arte de curar. Pensa-se que foi Egipto pois até Hipócrates foi estudar junto dos sábios egípcios. Porém Hipócrates já pertencia à descendência de Asclépio, o patrono ou o Deus grego da medicina, como o chamavam. Existe portanto a dúvida entre a Grécia e o Egipto. A documentação mais antiga descoberta pela arqueologia remonta ao ano 1600 a 1550 A.C. data provável dos mais antigos documentos conhecidos da medicina egípcia, o Papiro de Edwin Smith descoberto em Luxor pelo americano Edwin Smithe em 1862 e o papiro de Ebers, descoberto em 1873 por Georg Ebers (1837-1898) egiptólogo e romancista alemão. Enquanto que o Papiro de Edwin Smith contem relatos cirúrgicos, o de Ebers é sobretudo médico. Foram traduzidos pelo egiptólogo James Henry Breasted (1865-1935) a quem foi confiado o papiro de Edwin Smith depois da morte deste.

Desde sempre o homem demonstrou a sua curiosidade em conhecer o movimento do coração e do sangue. Um líquido vermelho circulava no corpo humano sem que se soubesse de onde vinha nem para onde ia. Julgava-se que ele corria misturado com o ar. Um órgão pulsava no tórax e se parasse de pulsar o homem morria. Porém julgava-se que era a fonte do intelecto. Os estudos eram efetuados em animais mortos pois o estudo no corpo humano constituía profanação religiosa. Os cirurgiões, ao tratar os ferimentos e os embalsamadores do antigo Egipto tiveram oportunidade de estudar melhor o corpo humano quando preparavam as múmias, possivelmente uma das razões pelas quais se considera o Egipto como o berço da história da medicina.

Estátua de João Rodrigues, Amato Lusitano, Um dos primeiro a descrever a circulação do sangue e a afirmar que as veias tinham vávulas

Circulação do sangue[editar | editar código-fonte]

Assim os pintores fielmente tentavam reproduzir nas suas telas o que presenciavam durante acidentes, doenças e sobretudo execuções de condenados à morte. Foi deste modo que Giovanni di Paolo (1403-83) no seu quadro, A decapitação de São João o Baptista, pintou como três jatos de sangue jorravam a diferentes velocidades do pescoço decapitado do santo. [1][2]. Herophilus e seu discípulo Erasistratus, no séc. IV AC estudaram o assunto no cadáver e denominaram os vasos sanguíneos de artérias e veias. Como no cadáver as artérias estavam vazias julgaram que continha ar, daí o nome de "artérias".

Consultar também Circulação do sangue#História


Hipertensão arterial[editar | editar código-fonte]

Veias e as suas doenças[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. A circulação do sangue. [S.l.: s.n.]  Texto "Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson W. Richards, New York Oxford University Press, 1964, pág. 488" ignorado (ajuda); Texto "acessodata 21-12-2012" ignorado (ajuda)
  2. «Beheading of st.John the Baptist by Giovanni di Paolo». Consultado em 21 de dezembro de 2012 
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