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Epopeia de Gilgamés[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Epopeia de Gilgamés
Gilgamés, protagonista de uma das mais famosas epopeias da antiguidade

Gilgamés foi uma personagem em parte histórica e em parte mitológica. A epopeia de Gilgamés narra a história do rei Gilgamés de Uruque, dois-terços deus, um-terço humano. Este rei fora um grande conquistador, mas também um governante opressor, razão pela qual os deuses enviaram o gigante Enquidu para detê-lo em sua tirania. Após um confronto inicial, contudo, Enquidu e Gilgamés se tornaram amigos. Em uma de suas aventuras juntos, Enquidu e Gilgamés precisam enfrentar o Touro dos Céus, enviado pela deusa suméria Inana como punição por uma ofensa. Enquidu consegue derrotar o monstro, o que não impede que este seja amaldiçoado e morto pelos poderes de Inana. Gilgamés, aterrorizado diante da morte, se embrenha numa jornada pela busca da imortalidade. Ziusudra (Utnapistim), sobrevivente do episódio do dilúvio, adverte Gilgamés que ele só poderia se tornar imortal após encontrar a planta da vida e, embora Gilgamés consiga obter essa planta, ao final da epopeia ela é roubada por uma cobra, tornando a jornada do rei de Uruque uma empresa vã.


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Epopeia de Gilgamés[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Epopeia de Gilgamés
Gilgamés, protagonista de uma das mais famosas epopeias da antiguidade

Gilgamés, rei de Uruque, foi um personagem histórico[1][2]e mitológico sumério, foi o protagonista de 'Ele que o Abismo Viu: A Epopeia de Gilgamés'. Logo na primeira tabuinha, há uma espécie de prólogo, contando os grandes feitos de Gilgamés, nela o rei era descrito não apenas como uma espécie de semideus, destemido e de força inigualável, mas também como um tirano e opressor que aterrorizava os cidadão de Uruque. Por isso, os cidadãos pedem aos deuses por alguém que o contraponha, assim, Enquidu é criado do barro nas estepes por Arúru, ele é descrito como um selvagem que andava com os animais. Gilgamés tem sonhos com a chegada de Enquidu em Uruque, ele conta-os para sua mãe, a deusa Ninsuna, que interpreta estes sonhos como bons presságios para o filho: a chegada de um homem, tão forte quanto Gilgamés, que será seu companheiro intimo e amigo, amado como uma esposa. Ao chegar em Uruque, Enquidu impede que Gilgamés faça parte de uma cerimônia no casamento de um de seus súditos, causando a fúria do rei, que imediatamente desencadeia em uma luta entre ambos os homens, entretanto percebendo que não haveria vencedores, eles decidem então virar companheiros. Após estes eventos Gilgamés e Enquidu decidem participar de diversas aventuras juntos, que acabam por contrariar os deuses, primeiro derrotam Humbaba na Floresta dos Cedros, após isso Gilgamés nega o pedido de casamento de Istar, que manda o Touro dos Céus como punição. Enquidu derrota o monstro, mas acaba amaldiçoado e morto pelos poderes da deusa. Gilgamés, aterrorizado diante da morte, se embrenha numa jornada pela busca da imortalidade. Ziusudra (Utnapistim), sobrevivente do episódio do dilúvio, adverte Gilgamés que ele só poderia se tornar imortal após encontrar a planta da vida e, embora Gilgamés consiga obter essa planta, ao final da epopeia ela é roubada por uma cobra, tornando a jornada do rei de Uruque uma empreitada em vão[3]. O relacionamento de Enquidu e Gilgamés causa divergências entre diversos especialistas[4][5], mas é inegável a atração e a devoção entre os personagens, seja ela platônica ou romântica[6][7].

Referências Bibliográficas[editar | editar código-fonte]

  1. Dalley, Stephanie, ed. (2000). Myths from Mesopotamia: creation, the flood, Gilgamesh, and others. Col: Oxford world's classics Rev. ed ed. Oxford: Oxford Univ. Press. p. 40 
  2. Black, Jeremy A.; Green, Anthony; Black, Jeremy; Rickards, Tessa (2008). Gods, demons and symbols of ancient Mesopotamia: an illustrated dictionary. British Museum 2. ed., reprinted ed. London: British Museum Press. p. 89 
  3. Sin-leq-unninni (2017). Ele que o Abismo Viu:. A Epopeia de Gilgamesh. [S.l.]: Autêntica. 336 páginas. ISBN 978-8551302835 
  4. HAMMOND, Dorothy (2015). «Gilgamesh and the Sundance Kid: The Myth of Male Friendship». In: Brod, Harry. The making of masculinities:. the new men's studies. Col: Routledge revivals. Abingdon, Oxon New York: Routledge Taylor & Francis Group. pp. 241–258. ISBN 9781315738505 
  5. Cooper, Jerrold S. (23 de junho de 2002). Abusch, Tzvi, ed. «Buddies in Babylonia: Gilgamesh, Enkidu, and Mesopotamian Homosexuality». Penn State University Press: 73–86. ISBN 978-1-57506-533-5. doi:10.1515/9781575065335-009. Consultado em 26 de junho de 2023 
  6. Smith, Mark S. (janeiro de 2013). «Gender inversion in the ancient poetry of heroic pairs». Semitica et Classica (em inglês): 21–39. ISSN 2031-5937. doi:10.1484/J.SEC.1.103725. Consultado em 26 de junho de 2023 
  7. Nissinen, Martti (2010). «Are There Homosexuals in Mesopotamian Literature?». Journal of the American Oriental Society (1): 73–77. ISSN 0003-0279. Consultado em 26 de junho de 2023