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Rede Urbana[editar | editar código-fonte]

A rede urbana manifesta-se na integração de cidades em nível local, regional e global, essa rede estrutura-se por meio de uma hierarquia, em que as cidades menores costumam ser relativamente dependentes das cidades maiores e economicamente mais desenvolvidas.

Tipos de Rede Urbana[editar | editar código-fonte]

Cidade global: exerce influência sobre a área contígua,dentro da qual comanda toda uma rede de cidades maiores.

Metrópole : responsável por estabelecer uma rede composta por cidades a ela dependentes,compondo uma densa rede urbana,onde se concentram as principais atividades,como empregos e capitais de uma determinada região .

Medias e pequenas cidades :Cidade grande se diferencia de vilas e outras entidades urbanas por meio de vários critérios,incluindo população ou estatuto legal,embora sua clara definição não seja precisa,a população varia entre poucas centenas de habitantes até a dezena milhão de habitantes.[1]

Funções[editar | editar código-fonte]

Função econômica,uma cidade pode ser industrial, comercial, centro de transportes, mineradora, financeira, turística, entre outras possibilidades,é comum que uma mesma cidade combine várias dessas funções, embora uma delas possa ser predominante.

Função político-administrativa. Esta função destaca-se, sobretudo, nas capitais de estados, províncias ou regiões. Nelas se concentram todos os serviços necessários para o governo. Algumas cidades, como Brasília, foram criadas exclusivamente com essa finalidade.

Função cultural. Nas cidades existem universidades, centros de pesquisa, grandes bibliotecas, os principais museus e monumentos.

Algumas cidades têm também uma importante função religiosa, como Roma, Jerusalém ou Meca, que são os principais centros de peregrinação religiosa do mundo.

No Brasil, o município de Aparecida, em São Paulo, desempenha a mesma função. [2]

Critérios[editar | editar código-fonte]

O tamanho. As cidades têm, em linhas gerais, um tamanho superior ao dos pequenos povoados rurais. Cada país, no entanto, determina um número mínimo de habitantes para considerar um povoamento como cidade.

A aparência. As cidades têm, em contraposição aos povoados, amplas avenidas, edifícios altos e um peculiar aspecto exterior de suas ruas, devido à intensa atividade comercial e ao alto índice de circulação de pessoas e veículos. Também se destaca a existência de áreas verdes e a abundância de serviços públicos e de locais de lazer para seus habitantes.

A densidade demográfica. A densidade de população e a quantidade de edifícios de um assentamento urbano são superiores às de um povoado rural, pois muita gente vive num espaço relativamente pequeno.

As atividades econômicas e profissionais. Enquanto nos assentamentos rurais predominam as atividades agrárias, nas cidades a população se dedica majoritariamente à indústria e, sobretudo, às atividades do setor de serviços, Além disso, a cidade organiza e dirige as atividades econômicas da periferia. E esta depende em alto grau da indústria e dos serviços da cidade.

As formas de vida. A vida urbana é mais complexa que a rural. Há uma dissolução das relações familiares e sociais e maior individualismo. Os hábitos diários são diferentes, assim como o tipo de trabalho e lazer. Em geral, a possibilidade de acesso à informação e à cultura é maior nas cidades do que nas áreas rurais.[3]

Evolução[editar | editar código-fonte]

A redução do crescimento econômico promoveu o bloqueio a mobilidade, este pode ter incentivado menor migração rumo às principais metrópoles e, também, ter favorecido a migração de retorno. O conjunto da rede urbana brasileira passou a ter papel mais significativo do que as grandes metrópoles, servindo de amortecedor desses movimentos, fato que reforçou a característica relativamente desconcentrada do sistema urbano brasileiro, como já se enfatizou aqui. Esse processo parece crescentemente influenciado pelas tendências de desconcentração da atividade económica. [4]

O estudo da rede urbana do Brasil partiu da identificação dos processos económicos ocorridos no país nas duas últimas décadas, procurando-se entender o impacto desses processos sobre a estruturação e a dinâmica das redes urbanas regionais e sobre as funções desempenhadas pelos seus centros urbanos mais importantes. No que diz respeito à dicotomia histórica entre cidade e campo, ou entre atividades rurais e atividades urbanas, considerou-se que, a partir dos anos 70, a divisão territorial do trabalho vem passando por fortes alterações nas diversas regiões brasileiras. Essas alterações, contudo, são ainda restritas a algumas frações da economia e da sociedade, ocorrendo, sobretudo, nas áreas economicamente mais dinâmicas do país e atingindo, principalmente, as grandes aglomerações urbanas e os centros urbanos mais importantes. [5]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Santos, Cilícia Dias dos. «A formação e produção do espaço urbano: discussões preliminares acerca da importância das cidades médias para o crescimento da rede urbana brasileira». Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional. Consultado em 8 de dezembro de 2020  line feed character character in |titulo= at position 40 (ajuda)
  2. Motta, Diana Meirelles da(Organizadora). Serie caracterização e tendências da rede urbana no Brasil Configuração atual e tendências da rede urbana. Ed. BNDES. Brasilia- DF. Editora eletrônica: Globaltec Produções Gráficas 2002, pg 48.
  3. Motta, Diana Meirelles da(Organizadora). Serie caracterização e tendências da rede urbana no Brasil Configuração atual e tendências da rede urbana. Ed. BNDES. Brasilia- DF. Editora eletrônica: Globaltec Produções Gráficas 2002, pg 49.
  4. Motta, Diana Meirelles da(Organizadora). Serie caracterização e tendências da rede urbana no Brasil Configuração atual e tendências da rede urbana. Ed. BNDES. Brasilia- DF. Editora eletrônica: Globaltec Produções Gráficas 2002, pg 42.
  5. Motta, Diana Meirelles da(Organizadora). Serie caracterização e tendências da rede urbana no Brasil Configuração atual e tendências da rede urbana. Ed. BNDES. Brasilia- DF. Editora eletrônica: Globaltec Produções Gráficas 2002, pg 53.