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As Origens Indianas do Capitão Nemo[editar | editar código-fonte]


Capitão Nemo [1][editar | editar código-fonte]

O mui famoso capitão Nemo é uma criação do ilustríssimo escritor francês Jules Verne (1828-1905) e tem sua primeira aparição no livro Vinte Mil Léguas Submarinas que começou a ser publicado em 1869 em formato folhetim que terminou posteriormente em 20 de julho do ano seguinte.

    A narrativa aborta o excêntrico capitão desbravando os mares em sua potente máquina submarina, o Náutilos. Ao longo da narrativa o capitão Nemo se mostra um homem amargurado e ressentido com seus iguais, os homens.

    O nome que o capitão aderiu “Nemo” significa Ninguém em Latim, assim o tornando ainda mais misterioso.      

     Na sua primeira aparição no livro protagonizado pelo professor Aronnax juntamente de seu funcionário, o muito leal Conselho e o arpoador Ned Land, o capitão é um mistério completo que se sabe apenas que tem grande rancor da humanidade e renegou-a dizendo-se ser uma criatura do mar.

A Origem do Ódio do Capitão Nemo[editar | editar código-fonte]

Antes de se tornar Nemo, a história do passado do capitão é revelada no livro A Ilha Misteriosa (1875). O capitão era Dakkar, príncipe indiano filho de um rajá do até então território independente de Bundelkund e sobrinho do afamado herói da Índia, o sultão Tipu, último soberano do reino de Mysore que lutou pela independência da Índia com a ajuda dos franceses.

    Ainda quando criança o jovem Dakkar fora mandado por seu pai para a Europa na intenção de que ele recebesse uma educação esmerada e na secreta intenção de que um dia o príncipe pudesse lutar contra os opressores de seu país com armas iguais.

    Dos dez aos trintas anos de idade, o príncipe Dakkar, dono de grande inteligência e coração viajou por toda a Europa sempre aperfeiçoando os seus conhecimentos, mas sem nunca abandonar sua seriedade e melancolia junto de um implacável ódio embutido em seu coração.

     O ódio do capitão que o fez revogar a humanidade nada mais é que senão o rancor do vencido contra o vencedor. Sua ira era voltada para o Reino Unido que colocara em seu amado país, a Índia, grilhões ingleses, impondo para a grande nação a escravidão.

    O príncipe Dakkar volta para a Índia depois de sua estadia na Europa e se casa com uma nobre indiana tendo dois filhos, ainda assim a felicidade doméstica não saciou sua sede por vingança.

    Durante diversos conflitos o príncipe lutou brava e ferozmente, dentre eles se destaca a revolta dos sipaios em 1857. O poderio britânico nunca correra tanto risco quanto naquela época. Sendo um grande lutador e influenciador da independência indiana o nome do príncipe Dakkar estava em todas as bocas, colocando sua cabeça a prêmio, o então herói que lutava por seu país não temia a morte e tampouco se escondia dela, contudo, sua família, pai, mãe, mulher e filhos pagaram o preço por sua tamanha coragem.

    Com a derrota dos sipaios o país dos antigos rajás volta a cair sobre as garras da Inglaterra que dobra a sua vigilância.

     O príncipe sentia uma repugnância invencível a tudo que estava relacionado ao nome de homem. Com tamanho ódio no coração e sentindo grande desprezo pelo mundo civilizado, ansiando por fugir dele, o caríssimo príncipe reuniu vinte companheiros e juntos, todos desapareceram.

      O príncipe Dakkar fora procurar independência da humanidade que ele julgava vil em lugar onde o homem não conspurcado ao colocar seus pés, no único lugar em que ninguém poderia segui-lo. O príncipe, agora intitulado como Nemo foi para as profundezas dos mares, o lugar que escolheu chamar de lar.

Referências[editar | editar código-fonte]

*20 mil léguas submarinas

*Capitão Nemo

*Jules Verne

  1. JULIO VERNE. VINTE MIL LEGUAS SUBMARINAS. [S.l.]: EDITORA ITAPUCA. ISBN 859279725X. OCLC 1106805965