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Simone Guimarães[editar | editar código-fonte]
Biografia[editar | editar código-fonte]
A fotógrafa brasileira Simone Guimarães (Manaus, 27 de junho de 1955) é filha de Liberdade de Assis Guimarães (Amazonas) e Nertan Rodrigues Guimarães (Acre), um casal de índios. Simone viveu um ano de sua vida na Amazônia antes de morar em Vitória, no Espírito Santo, onde sempre morou desde então. Ela apaixonou-se pela fotografia desde os 17 anos, quando ingressou no curso de Artes Plásticas da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), do ano de 1974 a 1979.
Ao ingressar na faculdade, a artista já dava aulas de Fotografia como substituta. Ao concluir o curso de Artes Plásticas, em 1979, aos seus 25 anos, Simone passou no concurso para professora efetiva na Ufes, alguns anos depois fez especialização na Universidade de São Paulo (Usp).
Obra e Influências[editar | editar código-fonte]
Em 1976, a artista já começava a expor por importantes galpões de Vitória, como a galeria Homero Massena, no centro de Vitória, a Capela Santa Luzia e a Galeria Espaço Universitário, na Ufes.
Simone sempre lidou com a fotografia ao fazer retratos sugestivos de familiares e amigos, em ocasiões informais e ambiente doméstico, demonstrando espontaneidade e criatividade. Por vezes, já realizou trabalhos com fotografia de eventos, mas o trabalho como fotógrafa para empresas de comunicação nunca a agradou. Em 2001, a artista expôs na Galeria Homero Massena, com inspiração do Arcanjo Miguel, na exposição “Espíritos Santos”. [1] Em 2014, Simone está aposentada, mas ainda expôs na Galeria de Arte Espaço Universitário, na exposição “Cundú tu for mileva”, com a temática “Visão da Cidade” em sua série de fotos exposta. [2]
A fotografia de Simone valoriza a luz natural e os recursos dela, explorando o negativo, as cores naturais e as formas sugeridas, suas séries também permeiam a natureza. Ela opta pela impressão fosca e costumava revelar fotos em seu próprio laboratório. A artista possui como influência os fotógrafos Irving Penn e Richard Avedon, além de admirar as obras de Miguel Rio Branco (RJ) e Mário Cravo Neto (BA).