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Usuário(a):Ricardo Decker Daher/Testes

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Literatura[editar | editar código-fonte]

Da literatura mesopotâmica sobraram diversos textos e fragmentos, muitos ainda em vias de decifração e tradução. Uma característica comum à maioria dos textos é sua origem estatal, especialmente no caso da religião e dos negócios. Há ainda crônicas sobre os feitos dos governantes e dos deuses, hinos, fábulas, versos, além de anotações de comerciantes. Tudo isso encontra-se registrado em tábuas de argila, em escrita cuneiforme, assim denominada porque seus caracteres têm forma de cunha. Destacam-se o Mito da Criação e a Epopeia de Gilgamés — aventura de amor e coragem desse herói deus, cujo objetivo era obter a imortalidade.

Literatura[editar | editar código-fonte]

Da literatura mesopotâmica sobraram diversos textos e fragmentos, muitos ainda em vias de decifração e tradução.[1] Uma característica comum à maioria dos textos é sua origem estatal, especialmente no caso da religião e dos negócios. Há ainda crônicas sobre os feitos dos governantes e dos deuses, hinos, fábulas, versos, além de anotações de comerciantes. Tudo isso encontra-se registrado em tábuas de argila, em escrita cuneiforme, assim denominada porque seus caracteres têm forma de cunha.

A Epopeia de Gilgamés é considerada uma das primeiras obras literárias significativas da história. Sua estrutura narrativa e poética estabeleceu padrões que influenciaram as futuras produções literárias da região e além. A epopeia mesopotâmica foi conhecida em algumas culturas antigas, incluindo a grega, e pode ter influenciado autores clássicos como Homero.[2] Elementos como as jornadas heroicas, encontros com seres sobrenaturais e reflexões filosóficas sobre a mortalidade são temas que ressoam tanto em epopeias gregas quanto na Epopeia de Gilgamés, alguns estudiosos destacam paralelos entre a epopeia e relatos bíblicos, especialmente a história do Dilúvio. A narrativa de Utnapishtim, sobrevivendo a uma inundação global, é semelhante à história de Noé na Bíblia. Essas semelhanças sugerem uma possível influência da epopeia na tradição judaico-cristã.[3][4][5] A história de Gilgamés foi adaptada para o teatro e outras formas de expressão artística ao longo dos anos. Peças teatrais, óperas e produções cinematográficas têm explorado os temas e personagens da epopeia, proporcionando novas interpretações e ressignificações para públicos contemporâneos.[6]

  1. «Overview of Mesopotamian literature». www.gatewaystobabylon.com. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  2. Haubold, Johannes (novembro de 2002). «(O.) Tsagarakis Studies in Odyssey 11. (Hermes Einzelschriften 82). Stuttgart: Franz Steiner Verlag, 2000. Pp. 144. 3515074635. DM 120.». The Journal of Hellenic Studies: 158–159. ISSN 0075-4269. doi:10.2307/3246215. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  3. Alves, José Carlos Moreira (1 de janeiro de 1993). «Panorama do direito civil brasileiro: das origens aos dias atuais». Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo (0). 185 páginas. ISSN 2318-8235. doi:10.11606/issn.2318-8235.v88i0p185-238. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  4. Smith, George (1 de janeiro de 2015). «The Chaldean Account of Genesis». doi:10.1017/cbo9781316014349. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  5. Haubold, Johannes (novembro de 2009). «Literature - (M.L.) West Indo-European Poetry and Myth. Oxford and New York: Oxford University Press, 2007. Pp. xiv + 525. £80. 9780199280759.». The Journal of Hellenic Studies: 131–132. ISSN 0075-4269. doi:10.1017/s0075426900003001. Consultado em 16 de dezembro de 2023 
  6. Sasson, Jack M. «Prologues and Poets:». Lockwood Press: 265–278. Consultado em 16 de dezembro de 2023