Usuário(a):Víctor Hugo Tafuri de Oliveira Eufrauzino/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Periodização desportiva de seis semanas;

Método de Periodização de Treino em Seis Semanas[editar | editar código-fonte]

Dentro do contexto do condicionamento físico e do aprimoramento atlético, uma estratégia se destaca pela sua eficácia em impulsionar resultados significativos: a periodização de treino. Ao contrário da abordagem linear tradicional, essa metodologia inovadora divide o treinamento em períodos distintos, cada um com propósitos e métodos específicos. Neste artigo, exploraremos o conceito da periodização de treino, suas fases e como essa abordagem pode potencializar o desenvolvimento atlético e físico.

Introdução[editar | editar código-fonte]

A periodização desportiva[1] é uma abordagem estratégica utilizada no campo do condicionamento físico e esporte, com o objetivo de otimizar o progresso e o desempenho atlético ao longo de um determinado tempo. Em vez de adotar uma abordagem linear e constante de treinamento, a periodização busca dividir o ciclo de treinamento em diferentes fases ou períodos, cada um com objetivos e métodos específicos.

Esses períodos, que compõem o ciclo periodizado de treinamento, geralmente incluem uma sequência estratégica de fases distintas, cada uma com objetivos, métodos de treinamento e ênfases específicas, trabalhando em conjunto para moldar o desenvolvimento físico e o desempenho atlético de maneira progressiva e integrada ao longo do tempo. Sã eles:

  1. Período de Base: Aqui, o enfoque reside na construção de uma base sólida, trabalhando a resistência cardiovascular, força muscular e flexibilidade. As intensidades são moderadas, preparando o corpo gradualmente para desafios mais exigentes.
  2. Período de Força e Hipertrofia: Essa fase visa aumentar a força muscular e o tamanho dos músculos. Os treinos são projetados com cargas mais pesadas e menos repetições, estimulando o crescimento muscular de forma estratégica.
  3. Período de Potência e Explosão: Concentrando-se na capacidade de gerar força rapidamente, essa fase é crucial para esportes que demandam explosões de energia. Treinos específicos melhoram essa capacidade essencial.
  4. Período de Especialização: Adaptando-se às demandas do esporte, esta fase enfatiza o aprimoramento das habilidades técnicas e táticas, alinhando o treinamento com as necessidades específicas da modalidade.
  5. Período de Recuperação ou Deload: Em intervalos estratégicos, reduzir a intensidade e o volume de treinamento é fundamental para permitir a recuperação física e mental. Isso ajuda a evitar o esgotamento e a reduzir o risco de lesões, mantendo o atleta no seu melhor estado.

Esse método de periodização de treinamento[2], terá como base o Microciclo Extensivo[3], que se distingue por sua atenção meticulosa aos detalhes e abrangência temporal de uma a seis semanas. Com enfoque em atletas de alto rendimento, essa abordagem visa otimizar aspectos específicos da capacidade física e performance.

É importante observar que o Microciclo Extensivo não é adequado para atletas iniciantes na musculação[4], devido à sua complexidade. Para novatos, abordagens mais graduais são recomendadas para construir bases sólidas.

O Microciclo Extensivo destaca-se como uma ferramenta valiosa na busca por excelência atlética, direcionada a atletas experientes que buscam aprimoramento constante. Se aplicado com cuidado e supervisão de especialistas, esse método pode elevar o desempenho esportivo a níveis extraordinários.

Como Funcionaria Esse Método?[editar | editar código-fonte]

Nesse método de treinamento, serão usados 3 dessas fases do treinamento: Período de Força e Hipertrofia; Período de Potência e Explosão; Período de Recuperação e Deload. Como o método é dividido em seis semanas, será feito da seguinte forma: Da semana um até a semana três, será feito a fase de Hipertrofia[5], nas semanas quatro e cinco a fase realizada será a fase de Potência, e para finalizar, na semana seis, será realizado a semana de Deload.

Quando se trata da estrutura das séries e repetições em cada exercício, uma abordagem consistente envolve a aplicação de 4 séries em cada movimento, seguindo o método de Dr. Mike Israetel. No entanto, a variabilidade entra em cena tanto em relação à distribuição semanal quanto à alocação diária de repetições.

Dentro do panorama semanal de treinamento, a definição da quantidade de repetições pode oscilar de acordo com os objetivos e as fases específicas da periodização. Isso significa que, dependendo da fase em que o atleta se encontra, a ênfase nas repetições pode mudar. Por exemplo, durante o Período de Força e Hipertrofia, o foco pode ser direcionado para um maior número de repetições, promovendo o crescimento muscular. Já no Período de Potência e Explosão, a concentração em um menor número de repetições com cargas mais elevadas pode ser mais eficaz para melhorar a capacidade de geração de força rápida. Sendo assim, essas repetições por semanas estariam divididas da seguinte forma:

  1. Semana 1: 12 á 15 repetições;
  2. Semana 2: 10 á 12 repetições;
  3. Semana 3: 8 á 10 repetições;
  4. Semana 4: 6 á 8 repetições;
  5. Semana 5: 4 á 6 repetições;
  6. Semana 6: 15 á 20 repetições;

É válido também, lembrar que ao decorrer das semanas, o atleta deve aumentar progressivamente o peso, para que consiga chegar a quantidade estipulada de repetições para cada músculo. Na semana de Deload (sexta semana), deve-se voltar ao peso da semana 1 para que o atleta consiga realizar as repetições desejadas.

  1. «Periodização desportiva». Junho, 2020 
  2. BOSSI, Luis Cláudio (2010). Periodização na musculação. 1 ed. ed. São Paulo: Phorte 
  3. «O que é um Microciclo?». Setembro, 2021 
  4. «Musculação». Agosto, 2012 
  5. «Hipertrofia.»