Usuário(a):Vanessaexpertbr/Axioma da Inércia Acumulativa
O Axioma da Inércia Acumulativa é um fenômeno sociológico enraizado em observações de padrões migratórios humanos. Introduzido em 1966 por Myers, McGinnis e Masnick,[1] a forma mais conhecida do axioma esta sintetizado pela declaração:
"A probabilidade de permanecer em qualquer estado de natureza aumenta como uma função estritamente monótona da duração de residência prévia naquele estado."[2]
Há, assim, uma clara correlação negativa entre a quantidade de tempo que uma pessoa tenha vivido em um determinado local e a probabilidade de que ela vá se mover no futuro.[3] As razões sugeridas para esta mudança incluem a aversão à perda (resultante da possibilidade de problemas desconhecidos no outro local de residência), a estabilidade financeira vinculada a um determinado lugar de emprego ou a presença de uma extensa rede social na forma de obrigações familiares e outras.[4]
A grande quantidade de fatores que afetam padrões migratórios humanos torna difícil avaliar o grau de impacto exato das várias variáveis postuladas, e também há debates sobre a relação adequada entre tempo de residência e a probabilidade de se mover.
Referências[editar | editar código-fonte]
- ↑ C. Myers, George; McGinnis, Robert; Masnick, George (1967). «The duration of residence approach to a dynamic stochastic model of internal migration: A test of the axiom of cumulative inertia». Eugenics Quarterly. Consultado em 31 de março de 2017
- ↑ Robert McGinnis, "A Stochastic Model of Social Mobility", American Sociological Review, 1968. Retrieved 31/03/2017.
- ↑ Burton Singer and Seymour Spilerman, "Social Mobility Models for Heterogeneous Populations", Sociological Methodology, 1973-4. Retrieved 31/03/2017.
- ↑ Philip S. Morrison and W.A.V. Clark, "Why do they stay? Loss aversion and Duration of Residence", California Center for Population Research, UCLA, 2015. Retrieved 31/03/2017.