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Usuário:Thiaggosilva/Testes

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Antonio Gilberto
Nome completo Antonio Gilberto da Silva
Nascimento 07 de junho de 1927
Várzea, RN
Morte 30 de julho de 2018 (91 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade brasileiro
Ocupação pastor
teólogo
jornalista
articulista

A história da CPAD - Casa Publicadora das Assembleias de Deus - começa, oficialmente, em 13 de março de 1940, quando foi organizada juridicamente no Rio de Janeiro. Antes disso, na década de 30, já circulavam o jornal Mensageiro da Paz (MP), as revistas “Lições Bíblicas” e alguns livros e folhetos, que eram publicados em gráficas particulares. O primeiro registro do sonho de se fundar uma Casa Publicadora consta nas atas da assembleia geral da CGADB, realizada na AD de Belém do Pará, em 1936. Na ocasião, o missionário Nils Kastberg apresentou a proposta da Casa. O desejo de possuir oficinas gráficas próprias também foi registrado no jornal Mensageiro da Paz, em 1938, na coluna do jornalista Emílio Conde.[1]

Em 1940, o presidente Getúlio Vargas exigiu, através de um decreto, que todos os jornais fossem registrados no Departamento de Imprensa e Propaganda (D.I.P.), órgão que regulava a imprensa. O decreto estabelecia também que somente entidades com personalidade jurídica poderiam possuir jornais. Visto isso, para não ter que interromper a veiculação do jornal MP, o missionário Samuel Nyström, então pastor da AD de São Cristóvão (RJ), pediu ao presbítero Lauro Soares que providenciasse a elaboração de um estatuto de uma Casa Publicadora e que fizesse o seu devido registro em cartório. Feito isso, nasceu a CPAD que se tornou a proprietária do Mensageiro da Paz.[1]

No ano de 1946, a gráfica que imprimia o jornal MP estava para ser desapropriada. Por esse motivo, a CGADB lançou a “Campanha do Milhão” em favor da Casa para a aquisição de uma máquina tipográfica. Outra medida tomada pela Convenção Geral foi o estabelecimento do dia 7 de setembro de cada ano como o “Dia da Casa Publicadora”, ocasião em que as Assembleias de Deus de todo o país recolhiam ofertas especiais para a CPAD. Foi isso que fez com que por muitos anos a editora pudesse se manter, apesar das muitas demandas e dificuldades que foram surgindo.[1]

Em janeiro de 1949, o Mensageiro da Paz passou a ser impresso pela editora em suas próprias impressoras (foto ao lado). Já na década de 60, a grande conquista foi a inauguração da sede da CPAD na Estrada Vicente de Carvalho (zona norte do Rio de Janeiro), onde permaneceu por 22 anos. Em 1977, foi lançada a revista “O Obreiro”, terceiro periódico da Casa, destinado à edificação de ministros e oficiais das Assembleias de Deus e, em 1978, começou a circular a revista “Jovem Cristão”, primeiro periódico totalmente em cores lançado pela CPAD.[1]

Com o passar dos anos e a chegada da década de 90, a Casa ainda tinha uma presença muito tímida no mercado editorial evangélico brasileiro para uma editora que representa a maior denominação evangélica do país. A partir desse momento, uma nova postura foi adotada: transformar a Casa Publicadora numa editora moderna.

Em 25 de janeiro de 1992, a Casa Publicadora foi transferida para Bangu (zona oeste carioca) e, em 4 de março de 1993, Ronaldo Rodrigues de Souza, administrador de empresas e publisher, foi empossado diretor-executivo da CPAD. A partir desse ano até hoje, a CPAD entrou em um período sólido de prosperidade administrativa, editorial e financeira que nunca experimentara em toda a sua história.[1]

Com esse novo pensamento, nos últimos anos, a tiragem de revistas de Escola Dominical passou de 1 milhão para mais de 2,2 milhões trimestrais. Com isso, a cada três meses mais de dois milhões de novos alunos aprendem a Palavra de Deus todos os domingos. É a CPAD cumprindo o seu papel como a editora da Escola Dominical. Antes, eram vendidos 60 mil livros por ano, atualmente, são mais de 700 mil obras que atendem diversos segmentos de nossa igreja. Destacam-se as teológicas, comentário e dicionários.[1]

Para atender aos países de fala hispânica e aos latinos morando nos EUA, a CPAD fundou, em 1997, a Editorial Patmos, seu braço editorial internacional com sede na Flórida.[1]

No final do ano 2000, foi inaugurado um moderno prédio administrativo e editorial no mesmo terreno em Bangu para melhor acomodar a crescente equipe (foto ao lado). Nesses últimos anos, a editora adquiriu novas filiais e as modernizou, aproximando-se mais dos clientes e proporcionando conforto a eles. A intenção atual da Casa é implantar uma filial em cada estado do Brasil e mais uma na África.[1]

  1. a b c d e f g h «Institucional – CPAD». www.cpad.com.br. Consultado em 10 de abril de 2024