Victor Moscoso

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Victor Moscoso
Victor Moscoso
Nascimento 28 de julho de 1936
Vilaboa, Corunha Espanha
Nacionalidade espanhol
estadounidense
Prémios Inkpot Award, 1979
Premios Clio
Medalha AIGA, 2018
Área Artes Plásticas
Movimento(s) arte psicodélica
underground comix

Victor Moscoso (28 de julho de 1936, Vilaboa,[1] Corunha), é um artista nascido em Espanha y educado em Estados Unidos, conhecido pelo disenho de cartazes de rock psicodélico, publicidade e pela produção de underground comix em São Francisco durante as décadas dos anos 60 y 70. Foi o primeiro dos desenhadores de cartazes da época que usava collages fotográficos nas suas obras.[2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido numa pequena localidade perto de Corunha, em Espanha, Moscoso passou sua infância em Oleiros.[3] Em 1940, com três anos de idade, viajou com a sua família a Nova York, onde cresceu e se formou em Belas artes na Cooper Union e na universidade de Yale,[4][5] onde foi alumno do professor da Bauhaus Josef Albers.[6]

Em 1959 mudou-se a San francisco, graduándose no Instituto de Arte de San Francisco (SFAI), onde após deu aulas durante um período de cinco anos.[7]

Sucesso profissional[editar | editar código-fonte]

O sucesso profissional chega-lhe através da criação de afiches para concertos de rock psicodélico promovidos nas salas e clubes de dance de San Francisco. Os cartazes para a promotora de concertos Family Dog na sala Avallon, e os desenhados em llamativos tons neón rosa para a sala Matrix, chamaram a atenção internacional durante o Verão do Amor de 1967.[8][9]

Para Moscoso, realizar aqueles inovadores cartazes supôs deixar ao margem a sua formação académica e aprender do que se estava a fazer na rua, misturando novas tipografías, difíceis de ler, com cores estridentes que chamassem a atenção.[10]

Rock e bandas desenhadas (comix)[editar | editar código-fonte]

Além do desenho de cartazes, Moscoso também tem elaborado pastas para álbums de músicos como Jerry Garcia, Bob Weir, Herbie Hancock, Jed Davis e David Grisman. Em 1968 começou a realizar bandas desenhadas underground, participando em publicações como Yellow Dog, Jiz Comics, Snatch Comics, O Perfeito Comics e Zap Comix, esta última revista, especialmente notável, na que colaborou em todos os seus números desde 1968 até o número final publicado em 2014.[2]

Em 1977, Moscoso desenhou o logotipo da estação de rádio KMEL: um camelo com auriculares. Moscoso também tem desenhado t-shirts, vallas publicitárias e animações para estações de rádio, pelo que recebeu dois prêmios Clio. Ademais, recebeu um prêmio Inkpot em 1979.[11] Também recebeu uma medalha AIGA em 2018.

Ver também[editar | editar código-fonte]

  • Robert Crumb
  • Rick Griffin
  • Alton Kelley
  • Stanley Mouse
  • Wes Wilson

Referências

  1. Pintor, David (28 de novembro de 2016). «El dibujante gallego que hizo vibrar los carteles de la psicodelia americana». La Voz de Galicia. Consultado em 28 de janeiro de 2021. Nacido en la localidad coruñesa de Vilaboa en 1936, emigró con tres años y medio a Nueva York con sus padres. 
  2. a b Web de Victor Moscoso. «Victor Moscoso» (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  3. Pintor, David (28 de novembro de 2016). «El dibujante gallego que hizo vibrar los carteles de la psicodelia americana». La Voz de Galicia. Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  4. Pintor, david (28 de novembro de 2016). «El dibujante gallego que hizo vibrar los carteles de la psicodelia americana». La Voz de Galicia. Consultado em 28 de janeiro de 2021. Con el tiempo, se matricula en la escuela de arte Cooper Union y, más tarde, entra en la universidad de Yale, donde tiene como profesor a Joseph Albers. 
  5. «Victor Moscoso» (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  6. Beauregard, Luis Pablo (14 de janeiro de 2022). «Víctor Moscoso: "No hay que comprar el rollo ese de paz y amor"». EPS (El País). Consultado em 4 de abril de 2022 
  7. Soto, Roque (6 de dezembro de 2016). «Víctor Moscoso, hijo y superviviente de la contracultura con apellido gallego». Atlantico.net. Consultado em 28 de janeiro de 2021 
  8. «Art». Los Angeles Times (em inglês). 26 de fevereiro de 1987. Consultado em 24 de outubro de 2016 
  9. Dolan, Casey (junho 16, 2008). «Concert posters are rocky history's visuals». Los Angeles Times (em inglês). Consultado em 24 de outubro de 2016 – via LA Times 
  10. Pintor, David (28 de novembro de 2016). «El dibujante gallego que hizo vibrar los carteles de la psicodelia americana». La Voz de Galicia. Consultado em 28 de janeiro de 2021. Quería llamar la atención del espectador y, que cuando viese mi cartel al otro lado de la calle, sintiese la necesidad de cruzar para verlo bien. Que permaneciese mucho tiempo allí intentando descifrarlo. Me pareció que aquello podía ser una nueva forma de entretenimiento. 
  11. Comic Con Souvenir Book No. 40. San Diego Comic-Com International. 2009. p. 60.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]