Zópiro de Tarento

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Zópiro de Tarento
Data de nascimento: IV século a.C.
Local: Tarento
Morte IV século a.C.
Local: Tarento
Principais interesses: Filósofo; Engenheiro militar
Trabalhos notáveis Elaborou gastrafetas e outras máquinas de guerra
Influências: Pitágoras ; Arquitas

Zópiro de Tarento[1] foi um filósofo pitagórico e engenheiro militar grego,[2] do século IV a.C.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Zópiro foi primeiro discípulo e ulteriormente membro da escola platónica de Arquitas.[3] Com efeito, encontra-se arrolado ao catálogo de pitagóricos elaborado por Jâmblico, com base nos registos de Aristóxenes.[3]

Foi responsável pela construção de duas gastrafetas de assédio, aparelhos bélicos de poliorcética.[4] Uma delas esteve sita em Mileto e outra em Cumas.[1][4] Pelo que as referidas bestas de assédio teriam sido construídas para responder, como o nome indica, aos cercos (assédios), que obsidiaram as respectivas cidades em 421 e 401 a.C.[5]

Bíton de Pérgamo situa esta empreitada de Zópiro em Cumas[6] ainda antes da tomada da cidade às mãos dos Sabinos.[7]

Zópiro, tal como Arquitas, tanto fora um engenheiro como um místico, tendo escrito obras de poesia órfica, com escopos esotéricos.[8]

Referências

  1. a b Huffman, C. (2005). Archytas of Tarentum: Pythagorean, Philosopher and Mathematician King. Cambridge, UK: Cambridge, CUP. p. 15 
  2. «A Dictionary of Greek and Roman biography and mythology, Zopyrus». www.perseus.tufts.edu. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  3. a b Iamblichus (1937). De vita Pythagorica (em grego). [S.l.]: B. G. Teubner. p. 267 
  4. a b «A Dictionary of Greek and Roman biography and mythology, Zopyrus». www.perseus.tufts.edu. Consultado em 31 de dezembro de 2020 
  5. Iamblichi, Iamblichus (1707). De Vita Pythagorica. Amsterdam, Holland: Sebastiani Petzoldi. p. 267 
  6. Bitone, Costruzioni di macchine da guerra e catapulte, capp. 62, 65.
  7. C. Huffman, Archytas of Tarentum: Pythagorean, Philosopher and Mathematician King, Cambridge, CUP, 2005, p. 15.
  8. Cervera Nieto, José Ignacio. «¿FUE ARQUÍMEDES UN PITAGÓRICO?». Ayuntamiento de Alcalá la Real, Jaén, (España). La Tregua n.º 9: 61-62