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'''Bárbaros''' era como os [[Roma Antiga|romanos]] chamavam os povos que viviam à margem de seu [[Império Romano|império]], com [[língua]], [[religião]] e costumes distintos dos considerados civilizados.
'''Bárbaros''' era como os [[Roma Antiga|romanos]] chamavam os povos que viviam à margem de seu [[Império Romano|império]], com [[língua]], [[religião]] e costumes distintos dos considerados civilizados.


==Origem do termo==
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[[Imagem:Vandalen.jpg|thumb|300px|right|[[Saque de Roma (455)|Saque de Roma]] pelos Vândalos, em [[455]].<br /><small>[[Heinrich Leutemann]]</small>.]]
A palavra "''bárbaro''" provem do [[Língua grega antiga|grego antigo]], ''βάρβαρος'', e significa "''não grego''". Era como os [[gregos]] designavam os estrangeiros, as pessoas que não eram gregas e aqueles povos cuja língua materna não era a língua grega. Principiou por ser uma alusão aos [[persas]], cujo idioma gutural os gregos entendiam como "bar-bar-bar"<ref>"barbarous", ''in'' '''Oxford English Dictionary''', 2.ª Edição, 1989,</ref>. Os romanos também passaram a ser chamados de ''bárbaros'' pelos gregos.

Porém, foi no [[Império Romano]] que a expressão passou a ser usada com a conotação de "não-romano" ou "incivilizado". O preconceito perante os povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e costumes é natural dos habitantes dos grandes centros econômicos, sociais e culturais, e caracteriza-se pelo [[etnocentrismo]]. Atualmente, a expressão "''bárbaro''" significa não civilizado, brutal ou cruel. Era um termo pejorativo que não condizia com a realidade pois, apesar de não compartilharem de alguns aspectos da cultura romana e não falarem o [[latim]], tais povos tinham cultura e costumes próprios.

Cada um dos povos chamados "bárbaros" era bastante distinto e esta designação abrangia tanto os [[hunos]], de origem oriental, como povos [[germânicos]], como os [[godos]], e [[celtas]], como os [[gauleses]].

Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem [[germanos|germânica]] que, entre [[409]] e [[711]], nas [[migrações dos povos bárbaros]], invadiram o [[Império Romano do Ocidente]], causando sua queda em [[476|476 d.C]].

As invasões se deram em duas ondas principais. A primeira com penetração dos bárbaros e a assimilação cultural romana. Os bárbaros tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes foram mesclando-se com os costumes romanos.

Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido à proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do [[Império Romano]].

Os chamados bárbaros também foram responsáveis por algumas mudanças físicas e culturais da própria Grécia, já que, ao haver algumas "invasões concedidas" pelo próprio comando da Grécia, alguns povos não-gregos foram à cidade e lá estabeleceram estadia e, de lá, promoveram construções importantes e contribuíram de forma nem tão importante assim com a cultura do local.

Os Bárbaros eram um povo nômade, porque não viviam sempre no mesmo sítio.


==Os bárbaros na Península Ibérica==
==Os bárbaros na Península Ibérica==

Revisão das 18h54min de 26 de maio de 2008

Bárbaros era como os romanos chamavam os povos que viviam à margem de seu império, com língua, religião e costumes distintos dos considerados civilizados.

Origem do termo

Saque de Roma pelos Vândalos, em 455.
Heinrich Leutemann.

A palavra "bárbaro" provem do grego antigo, βάρβαρος, e significa "não grego". Era como os gregos designavam os estrangeiros, as pessoas que não eram gregas e aqueles povos cuja língua materna não era a língua grega. Principiou por ser uma alusão aos persas, cujo idioma gutural os gregos entendiam como "bar-bar-bar"[1]. Os romanos também passaram a ser chamados de bárbaros pelos gregos.

Porém, foi no Império Romano que a expressão passou a ser usada com a conotação de "não-romano" ou "incivilizado". O preconceito perante os povos que não compartilhavam os mesmos hábitos e costumes é natural dos habitantes dos grandes centros econômicos, sociais e culturais, e caracteriza-se pelo etnocentrismo. Atualmente, a expressão "bárbaro" significa não civilizado, brutal ou cruel. Era um termo pejorativo que não condizia com a realidade pois, apesar de não compartilharem de alguns aspectos da cultura romana e não falarem o latim, tais povos tinham cultura e costumes próprios.

Cada um dos povos chamados "bárbaros" era bastante distinto e esta designação abrangia tanto os hunos, de origem oriental, como povos germânicos, como os godos, e celtas, como os gauleses.

Particularmente foram chamados de bárbaros os povos de origem germânica que, entre 409 e 711, nas migrações dos povos bárbaros, invadiram o Império Romano do Ocidente, causando sua queda em 476 d.C.

As invasões se deram em duas ondas principais. A primeira com penetração dos bárbaros e a assimilação cultural romana. Os bárbaros tiveram uma certa "receptividade" a ponto de receber pequenas áreas de terra. Com o passar do tempo, seus costumes foram mesclando-se com os costumes romanos.

Uma segunda leva foi mais vagarosa, não teve os mesmos benefícios dos ganhos de terra e teve seu contingente de pessoas aumentado devido à proximidade das terras ocupadas com as fronteiras internas do Império Romano.

Os chamados bárbaros também foram responsáveis por algumas mudanças físicas e culturais da própria Grécia, já que, ao haver algumas "invasões concedidas" pelo próprio comando da Grécia, alguns povos não-gregos foram à cidade e lá estabeleceram estadia e, de lá, promoveram construções importantes e contribuíram de forma nem tão importante assim com a cultura do local.

Os Bárbaros eram um povo nômade, porque não viviam sempre no mesmo sítio.

Os bárbaros na Península Ibérica

x.X

Lista de povos bárbaros

Referências bibliográficas

  1. "barbarous", in Oxford English Dictionary, 2.ª Edição, 1989,
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