Saltar para o conteúdo

Cleber Machado (escultor): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 50: Linha 50:
-Ele comeu mesmo!<ref>{{Citar periódico|primeiro=Luis Fernando|ultimo=Verissimo|titulo=Dou fé|jornal=Zero Hora|edição=|data=8 de dezembro de 2001|url|acessadoem=}}</ref>
-Ele comeu mesmo!<ref>{{Citar periódico|primeiro=Luis Fernando|ultimo=Verissimo|titulo=Dou fé|jornal=Zero Hora|edição=|data=8 de dezembro de 2001|url|acessadoem=}}</ref>
<br>
<br>
<br>
== <big>Exposições Individuais</big> ==
[[File:Desenho de Cleber por Julio Larraz.jpg|thumb|border|right|250px|Desenho de Cleber por [http://en.wikipedia.org/wiki/Julio_Larraz Julio Larraz]]]
'''1971''' [http://www.mamrio.com.br/ Museu de Arte do Rio de Janeiro] - MAM Rio<br>
'''1980''' [http://masp.art.br/masp2010/ Museu de Arte Moderna de São Paulo ] - [[MASP]]<br>
'''1983''' [https://en.wikipedia.org/wiki/Museo_de_Arte_Moderno Museo de Arte Moderno] - [[México]]<br>
'''1984''' [http://www.mamrio.com.br/ Museu de Arte do Rio de Janeiro ] - MAM Rio<br>
'''1997/98''' [http://www.casadasrosas.org.br Casa das Rosas ] - [[São Paulo]]<br>
'''1999''' [http://www.rcamargoarte.com.br/expo/?expo=65 Ricardo Camargo Galeria] - [[São Paulo]]<br>
'''2000''' [http://www.aestufa.com.br/ A Estufa] - [[São Paulo]]<br><br><br><br><br>

== <big>Exposições Coletivas</big> ==

'''1968 a 1971''' [http://www.itaucultural.org.br/aplicExternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=marcos_texto&cd_verbete=3770 Salão Nacional de Arte Moderna] - [[Brasil]]<br>
'''1970''' [[BankBoston]] - Arte Contemporânea Brasileira - [[Rio de Janeiro]] - [[Brasil]]<br>
'''1970''' Pré Bienal de São Paulo - [[Brasil]]<br>
'''1971''' [[Bienal Internacional de Arte de São Paulo|XI Bienal Internacional de São Paulo - Brasil]]<br>
'''1971''' Festival Panamericano de Cultura - [[Cali]] - [[Colômbia]]<br>
'''1972''' Brasil Plástica 72 - Bienal de São Paulo - [[Brasil]]<br>
'''1972 - 1991''' [[MAM-SP|Panorama da Escultura Brasileira - MAM - São Paulo - Brasil]]<br>
'''1975''' [[Bienal Internacional de São Paulo |XIII Bienal Internacional de São Paulo - Brasil]]<br>
'''1979''' [[Bienal Internacional de São Paulo |XV Bienal Internacional de São Paulo - Brasil]]<br>
'''1979''' Espaço Alternativo "Galpão"- [[São Paulo]] - [[Brasil]]<br>
'''1982''' 12a. [http://www.sculpture.org/ International Sculpture ]Conference - [[San Francisco]] - [[EUA]]<br>
'''1982''' [[MASP|100 Anos de Escultura Brasileira - MASP - São Paulo - Brasil]]<br>
'''1987''' Arte Contemporânea Brasileira - Tendências - [[Rio de Janeiro]] - [[Brasil]]<br>
'''1989''' [[Bienal Internacional de São Paulo|XX Bienal Internacional de São Paulo - Eventos Especiais, São Paulo - Brasil]]<br>
'''1991''' Gallerie Montesanti, International Art Fair, [[Bogotá]] - [[Colômbia]]<br>
'''1991''' Bienal Internacional de Makurazaki - [[Japão]]<br>
'''1996''' [[Museu Brasileiro da Escultura]],[[São Paulo]] - [[Brasil]]<br>
'''1998''' [[Museu de Arte Contemporânea de Campinas]] Toque de Mestre - [[São Paulo]] - [[Brasil]]<br>
<br>
==<big>Projeto Nova Iorque</big> ==
<gallery>
File:ProjectoOctopus2.jpg|
File:ProjetoOctopus1.jpg|
File:Machado3ny.jpg|
</gallery>
'''Octopus''' Como disse o crítico de arte e amigo pessoal de Cleber, [https://en.wikipedia.org/wiki/Pierre_Restany Pierre Restany], em texto escrito por ele em 1982, “...Machado é, efetivamente, um portador de mensagens. Ele concebeu todo um programa de intervenções, do qual “Octopus” é o ponto de partida, para dar à sua arte a envergadura existencial de um fenômeno vital.Olhe no céu de [[Nova York]] a evolução de um polvo gigante. Quais serão as reações das pessoas numa esquina? A imaginação toma o poder entre os arranha-céus de [[Wall Street]], acaricia a [[Estátua da Liberdade]]. Mais do que arte em liberdade, Machado tenta interessar-nos em nossa essencial liberdade de ser. Seu sonho, se compartilharmos, é uma chamada à ordem, à ordem existencial, à lei da grande natureza.”<ref>{{Citar periódico|primeiro=Pierre|ultimo=Restany|titulo=Um sonho e uma chamada à ordem|edição=Catálogo da 20a Bienal Internacional de São Paulo - Eventos Especiais, p.77|obra= Projeto São Paulo|url= data=dezembro de 1982|url=http://issuu.com/bienal/docs/nameb88904 Projeto São Paulo - 1989|acessadoem}}</ref>

==<big>Projeto São Paulo</big> ==
<gallery>
File:20_Bienal_Internacional_de_São_Paulo.jpg|[http://issuu.com/bienal/docs/nameb88904 20a Bienal Internacional de São Paulo]
File:Disco_-_1989.jpg| [http://issuu.com/bienal/docs/nameb88904 Projeto São Paulo - 1989],p.77
File:" Um sonho e uma chamda a ordem".jpg| [http://issuu.com/bienal/docs/nameb88904 Projeto São Paulo - 1989],p.77
</gallery>

'''Um ovni em São Paulo''' Para ser apresentada nos Eventos Especiais da 20ª [[Bienal Internacional de São Paulo]] (1989), Cleber Machado prepara uma interferência urbana para lá de especial. Do [[Aeroporto de Congonhas]] (SP), um helicóptero disfarçado de disco voador decola, equipado com 20 fachos de luz verdes e azuis. O “disco” voa sobre a cidade por volta de 40 minutos, descrevendo rotas simétricas e desce em espiral sobre o lago do [[Parque Ibirapuera]].
Segundo Cleber, o objetivo dessa interferência é possibilitar um mergulho da fantasia na realidade, provocando os indivíduos, estimulando-os a novas sensações ou nova percepção da realidade.
<br>

== <big>Coleções Selecionadas</big> ==
[[File:Coleção Roberto Marinho.jpg|thumb|border|400px|right|Série Pássaros, acervo [[Roberto Marinho]]]]
[http://www.mamrio.com.br Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro ]- MAM Rio<br>
[http://mam.org.br Museu de Arte Moderna de São Paulo] - MAM SP<br>
[https://en.wikipedia.org/wiki/Museo_de_Arte_Moderno Museu de Arte Moderno]- [[México]]<br>
[http://www.faap.br/museu/ Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado] - MAB [[FAAP]] - SP<br>
[http://www.museorayo.co/ Museo Rayo-Roldenibe Del Vale - Colombia]<br>
[[Museu de Arte Brasileira (Fundação Pierre Chalita)|Museu de Arte Brasileira]] - Brasília - [[Brasil]]<br>
Centro de Arte Latino Americano|Centro de Arte Latino Americano - [[México]] - DF<br>
Museo de Arte Americano - Manágua - [[Nicarágua]]<br>
[[Arquivo do Estado de São Paulo]]- [[Brasil]]<br>
Museo de Arte Moderna - La Tertulia - Cali - [[Colômbia]]<br>
[http://www.casadellago.unam.mx/site/ Museo Casa Del Lago - [[México]] - DF]<br>
Nanmeikan Art Modern - Makurazaki - [[Japão]]<br>
[http://www.chopo.unam.mx Museo El Chopo] - [[México]] - DF<br>
[[Museu de Arte de Londrina]] - Paraná - [[Brasil]]<br>

==<big>Prêmios</big>==
[[File:Vivi Nabuco.jpg|thumb|tumb|border|left|Vivi Nabuco e um colar]]
[[File:Jóias.jpg|thumb|border|250px|right|]]
<br><br><br><br><br><br><br><br><br><br><br>
'''1970''' Arte Contemporânea Brasileira - [[Bankboston]]<br>
'''1971''' Pesquisa Joia - [[Fundação Bienal de São Paulo|XI Bienal Internacional de São Paulo]], Brasil<br>
'''1972''' Pesquisa - I Bienal Nacional São Paulo, Brasil<br>
'''1991''' Especial Escultura - II Bienal Internacional Makurazaki, Japão<br>
<br>
==<big>Cleber machado por</big>: ==
=== [[Oscar Niemeyer]] ===
[[File:Cleber Machado e Oscar Niemeyer - 2006.jpg|thumb|border|400px|right|Cleber e o amigo Oscar Niemeyer]]
"Não sendo crítico de arte, procuro evitar declarações nesse sentido, limitando-me, quando indispensável, a considerações gerais sobre as artes plásticas e suas ligações com a arquitetura. No caso de Cleber Machado, sinto-me à vontade diante da preocupação de criar coisa diferente que seus trabalhos revelam, atitude que reclamo dentro da própria arquitetura.Utilizando troncos de árvores, vidros e metais, o nosso escultor invade os caminhos da fantasia, e isso me agrada, pois só com fantasia e invenção concebo as obras de arte."<br><br>
“...E fiquei satisfeito ao ver que ele procura – com muito talento – esses contrastes entre volume e formas diferentes que caracterizam a escultura abstrata.
Às vezes, é uma solução mais simples e pura que o atrai, e me agrada particularmente. Outras, é um jogo de volume diferente que organiza com um bom gosto exemplar.”

=== [[Mário Schenberg]] ===
A partir da obra dos concretistas e neoconcretistas a escultura se tornou uma das formas mais criativas de arte contemporânea brasileira, provavelmente a mais criativa de nossos dias, uma vez que se liberta das limitações construtivistas sem se esquecer de seus descobrimentos fundamentais.
Machado surge como uma das figuras mais estimulantes da nova escultura brasileira, revelando uma capacidade surpreendente de relacionar vida e construção de formas e objetos. O artista o consegue por sua vivência profunda do momento e por sua combinação de historicidade e supratemporalidade, vivendo o passado e o futuro no aqui e agora, dando-lhe uma expansão universal humana. Machado sente o tempo tanto como expansão espacial, como porvir histórico e, sobretudo, como manifestação de forças e desejos humanos individuais, nacionais, mundiais, históricos.
Machado sente instintivamente as relações entre arquitetura e escultura prevendo sempre no movimento a força, no repouso escultural, uma luta de tensões. Particularmente notáveis são as obras de Machado constituídas de várias partes separadas, ainda que, unidas por um campo de forças sugerido por relações de ritmos dinâmicos. Utiliza também com grande maestria os efeitos de reflexão de imagens por espelhos, introduzindo assim, espaços distantes na obra e na atmosfera.
Machado sente sua responsabilidade de artista brasileiro e latino americano buscando aprender e vivenciar tudo que nos identifica com o resto da [[América Latina]], mas também as diferenças essenciais que nos distinguem por não termos sido incluídos nos grandes impérios da Indo-América.''[[São Paulo]], 1983''



==E<big> mais amigos</big>==
==E<big> mais amigos</big>==

Revisão das 00h21min de 13 de setembro de 2014

Biografia

Ficheiro:Cleber Machado Neto.jpg
Retrato de Cleber para exposição de Eddy Novarro, abril de 1988
Nome completo Cleber Machado Neto
Nascimento 25 de junho de 1937 (87 anos)

Porto Alegre, RS
Nacionalidade  Brasil
Prémios 1970 Arte Contemporânea Brasileira - Bankboston
1971 Pesquisa Joia - XI Bienal Internacional de São Paulo, Brasil
1972 Pesquisa - I Bienal Nacional São Paulo, Brasil
1991 Especial Escultura - II Bienal Internacional Makurazaki, Japão
Área artista plástico

Cleber Machado é um artista brasileiro. Escultor e pintor, nasceu em Porto Alegre, em 25 de junho de 1937 e hoje mora e trabalha em São Paulo. Expõe individualmente desde 1971 e em grupo desde 1968. A literatura do artista inclui textos de importantes críticos. Recebeu vários prêmios nacionais e internacionais e sua obra integra importantes acervos públicos e particulares.

Filho de Marina Machado Neto e João Pedro Pereira Neto, em 1960, Cleber muda-se com a família para o Rio de Janeiro, onde começa a participar do movimento estudantil, ao lado dos amigos e também artistas da Escola de Belas Artes do Rio, Artur Barrio e Ivald Granato. Em 1968, em meio a passeatas e o Salão Nacional de Arte Moderna, é preso e solto em 24 horas - por influência de um amigo do pai. O susto o afastou das manifestações de rua, mas não lhe tirou o interesse e engajamento político.

Antes de definir-se como escultor, quando morava no bairro de Santa Tereza, Cleber começou a desenhar e produzir joias em prata e em acrílico. Incursão que lhe rendeu o Prêmio de Pesquisa em Joia, na 11ª Bienal de São Paulo. Anos mais tarde, ele retoma a produção de joias, dessa vez ainda mais fortemente influenciado pela escultura, com a criação da Linha Sculpture to Wear, composta de verdadeiras esculturas para serem usadas nos dedos como anéis.

Entre 1970 e 1974, manteve um estúdio no bairro de Botafogo onde ministrou diversos cursos e, à convite da Bienal de São Paulo, participou da Sala Brasília, tendo um trabalho adquirido pelo Presidente Juscelino Kubitschek para compor o acervo do futuro Museu de Arte Brasileira, construído na capital federal. Depois de uma passagem por Guaratiba, praia a 40 quilômetros do Rio, onde retomou uma antiga paixão pela caça submarina, muda-se para São Paulo e realiza com o MAM-SP uma exposição às margens do Lago do Ibirapuera. De São Paulo embarca para um período em Nova Iorque e, na sequência, se estabelece por três anos na Cidade do México onde mostra sua instalação "Arqueologia do ano 4000" (segundo ele, uma grande responsabilidade, já que seu trabalho foi exposto logo após o encerramento da exposição de Henry Moore).

De volta ao Brasil e ao Rio de Janeiro, Cleber constrói um estúdio no bairro de São Cristóvão onde segue trabalhando por dois anos. Sua participação na 20ª Bienal Internacional de São Paulo é marcada pela performance “Terra, Água e Ar”, de um helicóptero que simula a presença e aterrissagem de um disco voador no Lago do Parque Ibirapuera.

No início dos anos 90, volta a morar em São Paulo e, recuperado de um período de depressão, retoma com ainda mais vigor sua linguagem original, como ele mesmo gostar de chamar, a ”geometria onírica”. A volta ao trabalho é marcada por uma exposição no jardim da Casa das Rosas (atual Espaço Haroldo de Campos de Poesia.

"O companheiro de vagabundagens", por Luis Fernando Verissimo:

Dou fé

Ficheiro:Cleber e Luis Fernando Verissimo.JPG
O escritor Luis Fernando Verissimo, sua netinha Lucinda e Cleber

Vinte e seis horas. Era o que durava a viagem de ônibus para o Rio. Sem diploma de nada, sem muita ideia do que pretendia da vida, eu resolvera deixar Porto Alegre e ser indeciso num lugar maior: o mundo. Começando pelo Leme, onde uma tia querida me deu cama e comida. Objetivo imediato: ganhar dinheiro. Objetivo secundário: ir para Londres, como todo mundo. Vago objetivo final: fazer alguma coisa em cinema, se dirigir filmes ou vender pipocas o destino é que diria.
Um companheiro de vagabundagens e ambições difusas em Porto Alegre, o Machado, tinha feito a mudança antes, e encontrei-o cheio de planos para vencer no Rio, começando por uma indústria de máscaras para dormir, fáceis de fazer porque dispensavam os furos. Nem esta ideia nem as várias outras que tivemos bebendo “gin fiz” na varando do Hotel Miramar, onde se reuniam gaúchos na mesma situação que nós, e onde a frase mais repetida, para nos convencermos de que a disponibilidade sexual do Rio compensava tudo, era “Haja pau”, deram certo. Também nos faltava capital. Quem não tinha tia comia na “Espaguetilândia” ou no Beco da Fome da Prado Júnior. O “gin fiz” no fim da tarde era a nossa única extravagância, nosso único desfrute da mágica de estar em Copacabana.
O Machado era um virador. Com boa aparência e boa conversa, se metia onde quisesse e às vezes me levava junto, e um dia nos vimos convivendo com um grupo internacional que fazia um filme chamado, se não me falha a memória, o que eu duvido, “Copacabana Palace”. E o Machado namorou a Mylene Demongeot. E fez grande sucesso na varanda do Hotel Miramar, contando que tinha chegado às vias. Como eu não tinha visto, não podia confirmar o feito, e só dei fé por amizade. Comeu, comeu. Anos mais tarde, reencontrei o Machado e ele me contou que era escultor, com uma grande reputação mundial. Certo, certo, disse eu, me lembrando afetuosamente do seu passado de contador de vantagens improváveis. Pouco depois entrei numa exposição de “Artistas do século”, e lá estava, entre fotos gigantescas do Matisse e do Picasso, uma foto gigantesca do Machado!
Ninguém entendeu o comentário que fiz diante da foto, depois de me recuperar da surpresa.
-Ele comeu mesmo![1]

Exposições Individuais

Ficheiro:Desenho de Cleber por Julio Larraz.jpg
Desenho de Cleber por Julio Larraz

1971 Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAM Rio
1980 Museu de Arte Moderna de São Paulo - MASP
1983 Museo de Arte Moderno - México
1984 Museu de Arte do Rio de Janeiro - MAM Rio
1997/98 Casa das Rosas - São Paulo
1999 Ricardo Camargo Galeria - São Paulo
2000 A Estufa - São Paulo




Exposições Coletivas

1968 a 1971 Salão Nacional de Arte Moderna - Brasil
1970 BankBoston - Arte Contemporânea Brasileira - Rio de Janeiro - Brasil
1970 Pré Bienal de São Paulo - Brasil
1971 XI Bienal Internacional de São Paulo - Brasil
1971 Festival Panamericano de Cultura - Cali - Colômbia
1972 Brasil Plástica 72 - Bienal de São Paulo - Brasil
1972 - 1991 Panorama da Escultura Brasileira - MAM - São Paulo - Brasil
1975 XIII Bienal Internacional de São Paulo - Brasil
1979 XV Bienal Internacional de São Paulo - Brasil
1979 Espaço Alternativo "Galpão"- São Paulo - Brasil
1982 12a. International Sculpture Conference - San Francisco - EUA
1982 100 Anos de Escultura Brasileira - MASP - São Paulo - Brasil
1987 Arte Contemporânea Brasileira - Tendências - Rio de Janeiro - Brasil
1989 XX Bienal Internacional de São Paulo - Eventos Especiais, São Paulo - Brasil
1991 Gallerie Montesanti, International Art Fair, Bogotá - Colômbia
1991 Bienal Internacional de Makurazaki - Japão
1996 Museu Brasileiro da Escultura,São Paulo - Brasil
1998 Museu de Arte Contemporânea de Campinas Toque de Mestre - São Paulo - Brasil

Projeto Nova Iorque

Octopus Como disse o crítico de arte e amigo pessoal de Cleber, Pierre Restany, em texto escrito por ele em 1982, “...Machado é, efetivamente, um portador de mensagens. Ele concebeu todo um programa de intervenções, do qual “Octopus” é o ponto de partida, para dar à sua arte a envergadura existencial de um fenômeno vital.Olhe no céu de Nova York a evolução de um polvo gigante. Quais serão as reações das pessoas numa esquina? A imaginação toma o poder entre os arranha-céus de Wall Street, acaricia a Estátua da Liberdade. Mais do que arte em liberdade, Machado tenta interessar-nos em nossa essencial liberdade de ser. Seu sonho, se compartilharmos, é uma chamada à ordem, à ordem existencial, à lei da grande natureza.”[2]

Projeto São Paulo

Um ovni em São Paulo Para ser apresentada nos Eventos Especiais da 20ª Bienal Internacional de São Paulo (1989), Cleber Machado prepara uma interferência urbana para lá de especial. Do Aeroporto de Congonhas (SP), um helicóptero disfarçado de disco voador decola, equipado com 20 fachos de luz verdes e azuis. O “disco” voa sobre a cidade por volta de 40 minutos, descrevendo rotas simétricas e desce em espiral sobre o lago do Parque Ibirapuera. Segundo Cleber, o objetivo dessa interferência é possibilitar um mergulho da fantasia na realidade, provocando os indivíduos, estimulando-os a novas sensações ou nova percepção da realidade.

Coleções Selecionadas

Ficheiro:Coleção Roberto Marinho.jpg
Série Pássaros, acervo Roberto Marinho

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro - MAM Rio
Museu de Arte Moderna de São Paulo - MAM SP
Museu de Arte Moderno- México
Museu de Arte Brasileira da Fundação Armando Álvares Penteado - MAB FAAP - SP
Museo Rayo-Roldenibe Del Vale - Colombia
Museu de Arte Brasileira - Brasília - Brasil
Centro de Arte Latino Americano|Centro de Arte Latino Americano - México - DF
Museo de Arte Americano - Manágua - Nicarágua
Arquivo do Estado de São Paulo- Brasil
Museo de Arte Moderna - La Tertulia - Cali - Colômbia
Museo Casa Del Lago - México - DF
Nanmeikan Art Modern - Makurazaki - Japão
Museo El Chopo - México - DF
Museu de Arte de Londrina - Paraná - Brasil

Prêmios

Ficheiro:Vivi Nabuco.jpg
Vivi Nabuco e um colar
Ficheiro:Jóias.jpg












1970 Arte Contemporânea Brasileira - Bankboston
1971 Pesquisa Joia - XI Bienal Internacional de São Paulo, Brasil
1972 Pesquisa - I Bienal Nacional São Paulo, Brasil
1991 Especial Escultura - II Bienal Internacional Makurazaki, Japão

Cleber machado por:

Ficheiro:Cleber Machado e Oscar Niemeyer - 2006.jpg
Cleber e o amigo Oscar Niemeyer

"Não sendo crítico de arte, procuro evitar declarações nesse sentido, limitando-me, quando indispensável, a considerações gerais sobre as artes plásticas e suas ligações com a arquitetura. No caso de Cleber Machado, sinto-me à vontade diante da preocupação de criar coisa diferente que seus trabalhos revelam, atitude que reclamo dentro da própria arquitetura.Utilizando troncos de árvores, vidros e metais, o nosso escultor invade os caminhos da fantasia, e isso me agrada, pois só com fantasia e invenção concebo as obras de arte."

“...E fiquei satisfeito ao ver que ele procura – com muito talento – esses contrastes entre volume e formas diferentes que caracterizam a escultura abstrata. Às vezes, é uma solução mais simples e pura que o atrai, e me agrada particularmente. Outras, é um jogo de volume diferente que organiza com um bom gosto exemplar.”

A partir da obra dos concretistas e neoconcretistas a escultura se tornou uma das formas mais criativas de arte contemporânea brasileira, provavelmente a mais criativa de nossos dias, uma vez que se liberta das limitações construtivistas sem se esquecer de seus descobrimentos fundamentais. Machado surge como uma das figuras mais estimulantes da nova escultura brasileira, revelando uma capacidade surpreendente de relacionar vida e construção de formas e objetos. O artista o consegue por sua vivência profunda do momento e por sua combinação de historicidade e supratemporalidade, vivendo o passado e o futuro no aqui e agora, dando-lhe uma expansão universal humana. Machado sente o tempo tanto como expansão espacial, como porvir histórico e, sobretudo, como manifestação de forças e desejos humanos individuais, nacionais, mundiais, históricos. Machado sente instintivamente as relações entre arquitetura e escultura prevendo sempre no movimento a força, no repouso escultural, uma luta de tensões. Particularmente notáveis são as obras de Machado constituídas de várias partes separadas, ainda que, unidas por um campo de forças sugerido por relações de ritmos dinâmicos. Utiliza também com grande maestria os efeitos de reflexão de imagens por espelhos, introduzindo assim, espaços distantes na obra e na atmosfera. Machado sente sua responsabilidade de artista brasileiro e latino americano buscando aprender e vivenciar tudo que nos identifica com o resto da América Latina, mas também as diferenças essenciais que nos distinguem por não termos sido incluídos nos grandes impérios da Indo-América.São Paulo, 1983


E mais amigos

Mais sobre Cleber

entrevistas

  • TM,Televisão Mexicana
Ficheiro:TM - Entrevista.ogv
TM - Entrevista











Ficheiro:Band News - Entrevista.ogv
Band News - Entrevista












vídeos

  • Plenitude
Ficheiro:Cleber Machado - Plenitude 2014.ogg
Plenitude - 2014











  • New Dimension
Ficheiro:Cleber Machado - New dimension.ogv
New Dimension











Art Bonobo
Bolsa de Arte
Galeria Espaço Arte
MAM - Jardins das Esculturas
Ricardo Camargo Galeria


Referências

  1. Verissimo, Luis Fernando (8 de dezembro de 2001). «Dou fé». Zero Hora  Texto "url" ignorado (ajuda)
  2. Restany, Pierre. Projeto São Paulo - 1989 «Um sonho e uma chamada à ordem» Verifique valor |url= (ajuda) Catálogo da 20a Bienal Internacional de São Paulo - Eventos Especiais, p.77 ed. Projeto São Paulo  Texto "acessadoem" ignorado (ajuda)