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Elbit Systems: diferenças entre revisões

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'''Elbit Systems''', fundada em [[1996]], com sede em [[Haifa]], [[Israel]], é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar, responsável, por exemplo, pela fabricação de [[veículo aéreo não tripulado|veículos aéreos não tripulados (VANTs)]] que são utilizados para ataque, defesa aérea e reconhecimento.
'''Elbit Systems''', fundada em [[1996]], com sede em [[Haifa]], [[Israel]], é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar, responsável, por exemplo, pela fabricação de [[veículo aéreo não tripulado|veículos aéreos não tripulados]] que são usados para ataques contra palestinos em [[Gaza]] e em outros países do [[Médio Oriente|Oriente Médio]], fabricação de equipamentos para os [[carro de combate|carros de combate]] [[Merkava]], além de ser a responsável pela construção de um muro separando [[israel]]enses e palestinos.<ref>{{citar web|URL=http://www.andes.org.br/andes/print-ultimas-noticias.andes?id=7008|título=Convênio entre UFSM e empresa israelense Elbit pode ser revisto|autor=|data=1 de setembro de 2014|publicado=Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN|acessodata=18 de outubro de 2015}}</ref>

== Convênio entre Universidade Federal de Santa Maria e a AEL Sistemas (Elbit Systems)==
Em [[2 de dezembro]] de [[2014]], no último mês do mandato de governador do [[Rio Grande do Sul]], [[Tarso Genro]] cancelou um memorando, assinado em abril de [[2013]], de entendimento com a [[AEL Sistemas]], empresa subsidiária da Elbit Systems, com sede em [[Porto Alegre]], que permitiria à [[AEL Sistemas]] acessar recursos públicos. Não houve mais nenhuma ação objetiva relacionada com o acordo e o projeto piloto, um microssatélite militar, tinha um orçamento de 43 milhões de reais em investimentos públicos. O contrato previa uma parceria entre a [[AEL Sistemas]], o governo do estado e universidades gaúchas no estabelecimento de um polo aeroespacial no [[Rio Grande do Sul]].<ref>{{citar web|URL=http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/17635/Boicote-a-ELBIT-AEL---Oportunismo-Politico-ou-Algo-Mais-/|título=Boicote à ELBIT/AEL - Oportunismo Político ou Algo Mais?|autor=|data=4 de dezembro de 2014|publicado=DefesaNet|acessodata=18 de outubro de 2015}}</ref>

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Em [[15 de maio]] de [[2015]], o reitor da [[Universidade Federal de Santa Maria]], Paulo Burmann, atendeu a um pedido feito por entidades que apoiam a causa palestina, entre elas a Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), a Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, com base na Lei de Acesso a Informação, enviando um ofício aos cursos de pós-graduação, solicitando informações sobre a nacionalidade de estudantes vinculados aos programas de pós-graduação, de forma que essas informações pudessem subsidiar a resposta a um documento apresentado à universidade por um conjunto de entidades sindicais ligadas à [[Universidade Federal de Santa Maria]].<ref>Em [[28 de agosto]] de [[2014]], a UFSM recebeu cinco perguntas das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, e uma delas tratava sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação. A Reitoria da [[Universidade Federal de Santa Maria]], atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em [[15 de maio]] de [[2015]], um memorando para suas unidades e a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta.</ref><ref>{{citar web|URL=http://site.ufsm.br/noticias/exibir/reitoria-se-manifesta-sobre-noticia-de-crime-contr|título=UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial|autor=|data=3 de junho de 2015|publicado=Universidade Federal de Santa Maria|acessodata=18 de outubro de 2015}}</ref>

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[[Categoria:Empresas de Israel]]
[[Categoria:Empresas de Israel]]

Revisão das 14h11min de 11 de janeiro de 2016

Elbit Systems.
A sede da empresa em Haifa.

Elbit Systems, fundada em 1996, com sede em Haifa, Israel, é uma empresa-chave na produção e exportação de tecnologia militar, responsável, por exemplo, pela fabricação de veículos aéreos não tripulados que são usados para ataques contra palestinos em Gaza e em outros países do Oriente Médio, fabricação de equipamentos para os carros de combate Merkava, além de ser a responsável pela construção de um muro separando israelenses e palestinos.[1]

Convênio entre Universidade Federal de Santa Maria e a AEL Sistemas (Elbit Systems)

Em 2 de dezembro de 2014, no último mês do mandato de governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro cancelou um memorando, assinado em abril de 2013, de entendimento com a AEL Sistemas, empresa subsidiária da Elbit Systems, com sede em Porto Alegre, que permitiria à AEL Sistemas acessar recursos públicos. Não houve mais nenhuma ação objetiva relacionada com o acordo e o projeto piloto, um microssatélite militar, tinha um orçamento de 43 milhões de reais em investimentos públicos. O contrato previa uma parceria entre a AEL Sistemas, o governo do estado e universidades gaúchas no estabelecimento de um polo aeroespacial no Rio Grande do Sul.[2]

Tarson Núñez, chefe da Assessoria de Cooperação e Relações Internacionais do governo do Rio Grande do Sul, esclareceu que o acordo com a AEL Sistemas estava enfraquecido, pois o governo federal não liberou todos os recursos necessários para a concretização da parceria, mesmo assim, ainda havia a possibilidade de tentar captar financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social.[3]

Segundo o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, um convênio envolvendo a Universidade Federal de Santa Maria e outras universidades gaúchas, junto com o governo estadual, com a empresa israelense Elbit Systems e sua subsidiária, a AEL Sistemas, não teve efeito prático, porque a financiadora do projeto, a Finep, negou um repasse de 40 milhões de reais, contudo, o BNDES estaria se dispondo a repassar o valor negado pela Finep.[4]

Em 15 de maio de 2015, o reitor da Universidade Federal de Santa Maria, Paulo Burmann, atendeu a um pedido feito por entidades que apoiam a causa palestina, entre elas a Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), a Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, com base na Lei de Acesso a Informação, enviando um ofício aos cursos de pós-graduação, solicitando informações sobre a nacionalidade de estudantes vinculados aos programas de pós-graduação, de forma que essas informações pudessem subsidiar a resposta a um documento apresentado à universidade por um conjunto de entidades sindicais ligadas à Universidade Federal de Santa Maria.[5][6]

O professor da UFRGS, Luis Milman, protocolou, em 2 de junho de 2015, uma notícia crime junto à Procuradoria da República no Rio Grande do Sul, além de comunicados à Embaixada de Israel no Brasil, ao presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul e ao Movimento de Justiça e Direitos Humanos, contra o pró-reitor de pós-graduação da Universidade Federal de Santa Maria, José Fernando Schlosser, acusando-o de praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.[7]

Referências

  1. «Convênio entre UFSM e empresa israelense Elbit pode ser revisto». Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN. 1 de setembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  2. «Boicote à ELBIT/AEL - Oportunismo Político ou Algo Mais?». DefesaNet. 4 de dezembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  3. «Boicote à ELBIT/AEL - Oportunismo Político ou Algo Mais?». DefesaNet. 4 de dezembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  4. «Convênio entre UFSM e empresa israelense Elbit pode ser revisto». Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior - ANDES-SN. 1 de setembro de 2014. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  5. Em 28 de agosto de 2014, a UFSM recebeu cinco perguntas das entidades sindicais Associação dos Servidores da UFSM (Assufsm), Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), Diretório Central dos Estudantes (DCE) e dos demais integrantes do Comitê Santa-mariense de Solidariedade ao Povo Palestino, e uma delas tratava sobre a presença ou perspectiva de discentes e/ou docentes israelenses nos programas de pós-graduação. A Reitoria da Universidade Federal de Santa Maria, atendendo à Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011), encaminhou, em 15 de maio de 2015, um memorando para suas unidades e a Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, representada pelo pró-reitor José Fernando Schlosser, por sua vez, o remeteu aos cursos de pós-graduação para obter os subsídios necessários à resposta.
  6. «UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial». Universidade Federal de Santa Maria. 3 de junho de 2015. Consultado em 18 de outubro de 2015 
  7. «UFSM se manifesta sobre fraude em documento oficial». Universidade Federal de Santa Maria. 3 de junho de 2015. Consultado em 18 de outubro de 2015