Abu Tahsin al-Salhi
Abu Tahsin al-Salhi | |
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Pseudônimo(s) | O Xeque dos Atiradores de Elite Olho de Falcão |
Conhecido(a) por | Abater 384 membros do Estado Islâmico |
Nascimento | Ali Jiyad Obaid al-Salihi 1 de julho de 1953 Baçorá, Iraque |
Morte | 29 de setembro de 2017 (64 anos) Hawija, Iraque |
Ocupação | militar |
Serviço militar | |
País | Iraque |
Serviço | Exército do Iraque |
Anos de serviço | 1973–2017 |
Unidades | Forças de Mobilização Popular |
Conflitos |
Abu Tahsin al-Salihi (em árabe: أبو تحسين الصالحي; 1 de julho de 1953 — Hawija, 29 de setembro de 2017) foi um atirador de elite veterano iraquiano. Um voluntário das Forças de Mobilização Popular do Iraque, ele é creditado por matar mais de 384 membros do Estado Islâmico durante a Guerra Civil Iraquiana, recebendo os apelidos de “O Xeque dos Atiradores de Elite” e “Olho de Falcão”.[1]
Antes da Guerra Civil Iraquiana, al-Salihi lutou na Guerra do Yom Kippur, na Guerra Irã-Iraque, na invasão do Kuwait, na Guerra do Golfo e na invasão do Iraque em 2003.[2] De acordo com al-Salihi, na Guerra do Yom Kippur ele fazia parte de uma brigada iraquiana que lutava nas Colinas de Golã.[1] Por volta de maio de 2015, al-Salihi juntou-se às Forças de Mobilização Popular e estava quedado nas montanhas Makhoul, no norte do Iraque, armado com um rifle Steyr.[1][2] Al-Salihi começou a lutar contra o ISIS em Jurf Al Nasr. Ele foi treinado nas suas habilidades de atirador pelos militares russos.[3]
Vida
[editar | editar código-fonte]Abu Tahsin al-Salihi nasceu Ali Jiyad Obaid al-Salihi (em árabe: علي جياد عبيد الصالحي) e era conhecido por seu nome de guerra Olho de Falcão ou pelo tecnônimo Abu Tahsin. Al-Salihi nasceu em 1953, teve onze filhos, cinco meninas e seis meninos. Al-Salihi era um muçulmano xiita. Ele viajou para o Kuwait na década de 1970 e trabalhou em muitos empregos lá, dois dos quais como pastor de vacas e camelos. Tinha um rifle francês para se proteger, com o qual caçava coelhos, ganhando conhecimentos de caça e tiro.[carece de fontes]
Carreira militar
[editar | editar código-fonte]Meses antes da Guerra do Yom Kippur na década de 1970, ele foi indicado para viajar à Bielorrússia para treinar em um curso e ficou em segundo lugar.[carece de fontes] A primeira guerra em que lutou foi a Guerra do Yom Kippur em 1973, onde esteve nas Colinas de Golã, na 5.ª brigada montanhosa. A segunda guerra em que ele lutou foi a Segunda Guerra Curdo-Iraquiana em 1974. Desde o início da revolta até 2014, ele se juntou à brigada de Sadr onde participou da libertação de muitas províncias no Iraque, mas não se encaixou bem nesta brigada, então ele se juntou a Liwa Ali Al Akbar e foi ali que suas habilidades começaram a aparecer. Ele teve 384 mortes confirmadas.[1]
Morte
[editar | editar código-fonte]De acordo com o porta-voz das Forças de Mobilização Popular, al-Salihi foi morto enquanto avançava sobre Hawija no Iraque.[1] Seu funeral ocorreu em 30 de setembro de 2017.[1]
Referências
- ↑ a b c d e f «Anti-IS 'sheikh sniper' killed in battle for Iraq's Hawija». Gulf Times. 30 de setembro de 2017. Consultado em 1 de outubro de 2017
- ↑ a b «ISIS killer: Iraqi sniper Abu Tahseen claims to have shot 173 terrorists in video». News.com.au. 31 de março de 2016. Consultado em 1 de outubro de 2017
- ↑ «63-year-old Iraqi sniper says he has killed 321 Isis fighters since 2015». International Business Times. 25 de fevereiro de 2017. Consultado em 1 de outubro de 2017