Equidade (virtude)
Equidade (em latim: Aequitas) era um conceito latino que evocava a noção de justiça, igualdade, conformidade, simetria.[1] Na Roma Antiga, pode referir-se tanto o conceito legal de equidade ou justiça entre indivíduos.[2]
Cícero dividiu a equidade em três partes: a primeira pertencia aos deuses acima (ad superos deos) e que era equivalente à piedade, obrigação religiosa; a segunda que pertencia aos Manes, os espíritos do mundo inferior ou espíritos da morte, que eram sagrados (sanctitas); e a terceira pertencia aos seres humanos (homines) sob a forma da justiça (iustitia).[3]
Durante o Império Romano, Equidade como uma personificação divina era parte da propaganda religiosa do império, sob o nome "Equidade do Augusto" (Aequitas Augusti), que também aparece em moedas.[4] Ela é retratada em moedas segurando uma cornucópia e uma balança (libra), que era frequentemente mais um símbolo da "medida honesta" para os romanos do que de justiça.[5]
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- MOREIRA ALVES, C. J. Direito Romano vol. I, p-78.
Referências
- ↑ [1]
- ↑ Quentin Skinner, Visions of Politics (Cambridge University Press, 2002), p. 49 online. See also George Mousourakis, The Historical and Institutional Context of Roman Law (Ashgate, 2003), pp. 28, 32–35.
- ↑ Cicero, Topica 90, as cited by Jerzy Linderski, "Q. Scipio Imperator," in Imperium sine fine: T. Robert S. Broughton and the Roman Republic (Franz Steiner, 1996), p. 175.
- ↑ J. Rufus Fears, "The Cult of Virtues and Roman Imperial Ideology," Aufstieg und Niedergang der römischen Welt II.17.2 (1981), pp. 897–898, 900, 903–904.
- ↑ Linderski, "Q. Scipio Imperator," p. 175.
- Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em inglês cujo título é «Aequitas», especificamente desta versão.