Aglaiocercus

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Aglaiocercus
Espécime macho na Colômbia
Classificação científica
Reino:
Filo:
Classe:
Ordem:
Família:
Tribo:
Gênero:
Aglaiocercus

Zimmer, 1930
Espécie-tipo
Ornismya kingii
Lesson, 1832
Espécies

3, ver texto

Aglaiocercus é um gênero de aves apodiformes pertencente à família dos troquilídeos, que inclui os beija-flores.[1] O gênero possui três espécies, que se encontram distribuídas desde a Bolívia, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela, com uma espécie sendo endêmica do último país. As espécies representantes do gênero são, vernaculamente, denominadas como silfos.[2]

Sistemática e taxonomia[editar | editar código-fonte]

Esse gênero foi descrito primeiramente em 1885, na segunda metade da década de 1880, e originalmente conhecida como Cyanolesbia, segundo o ornitólogo e herpetólogo estadunidense Leonhard Hess Stejneger. Anos depois no início da década de 1930, John Todd Zimmer, que pesquisava sobre as aves peruanas, em uma de suas expedições, descreveu um novo gênero, dessa vez denominado Aglaiocercus.[3] Posteriormente, a espécie-tipo foi definida como Ornismya kingii, que havia sido descrita em 1832, pelo ornitólogo francês René Primevère Lesson.[4]

Etimologicamente, o nome do gênero deriva de dois termos em grego antigo, sendo ἀγλαϊα, aglaia, que significa "esplêndido", "magnificência", juntamente ao termo κέρκος, kérkos, literalmente "cauda".[5] O nome referencia sua longuíssima cauda, apresentando uma bifurcação, característica da subfamília dos lesbíineos. O gênero apresenta um total de três espécies, as quais possuem, totalizando, seis subespécies.[1] Enquanto seu nome vernáculo faz referência ao modo que os beija-flores se comportam em voo, assemelhando-se com silfos, personagens da mitologia germânica, geralmente do sexo feminino, caracterizados por sua inteligência, beleza sobrehumana e graciosidade.[5] A palavra, por sua vez, deriva dos termos em neolatim, sylvestris significando "silvestre", "da floresta"; e nympha, que significa literalmente "ninfa".[6][7]

Espécies[1][2][editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c d e Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela, eds. (11 de agosto de 2022). «Hummingbirds». International Ornithologists' Union. IOC World Bird List Version 12.2. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  2. a b Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. p. 101. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022 
  3. Zimmer, J.T. (1930). «Birds of the Marshall Field Peruvian expedition 1922–1923». Field Museum of Natural History. Zoological Series of Field Museum of Natural History (em inglês). 17 (7): 290. ISSN 0895-0237. OCLC 1221206. doi:10.5962/bhl.title.2965Acessível livremente. Consultado em 2 de outubro de 2022 
  4. Lesson, R.P. (1832). «Le King». Les trochilidées: ou, Les colibris et les oiseaux-mouches, suivis d'un Index général, dans lequel sont décrites et classées méthodiquement toutes les races et espèces du genre Trochilus. Paris: Arthus Bertrand. p. 107. doi:10.5962/bhl.title.102740 
  5. a b Beekes, Robert S. P. (2010). van Beek, Lucien, ed. «Etymological Dictionary of Greek». Brill Academic Pub. Leiden Indo-European Etymological Dictionary Series. 10. ISBN 9789004174207. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  6. Lewis, Charlton T.; Short, Charles (1879). «silvestris». A Latin Dictionary. Oxford: Clarendon Press. ISBN 978-1-99-985578-9. Consultado em 3 de outubro de 2022 
  7. Lewis, Charlton T.; Short, Charles (1879). «nympha». A Latin Dictionary. Oxford: Clarendon Press. ISBN 978-1-99-985578-9. Consultado em 3 de outubro de 2022 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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