Lesbiinae

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Lesbiinae
Chalcostigma herrani no nordeste do Equador
Lesbia victoriae no sul do Peru
Classificação científica e
Domínio: Eukaryota
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Trochilidae
Subfamília: Lesbiinae
Reichenbach, 1854
Tribos
2, ver texto

Lesbiinae é uma das seis subfamílias de aves apodiformes pertencentes à família Trochilidae, que inclui os beija-flores. Os representantes desta subfamília são por vezes denominados lesbíneos.

A subfamília se encontra dividida em duas tribos: Heliantheini, contendo 53 espécies divididas em 14 gêneros e Lesbiini, que contém 67 espécies divididas em 18 gêneros.[1][2][3]

Filogenia[editar | editar código-fonte]

Um estudo filogenético molecular sobre beija-flores publicado em 2007 descobriu que esta família era polifilética, consistindo em um total de nove clados.[4] Após a atualização da quarta edição do catálogo Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World, realizada por Edward C. Dickinson e James van Remsen, Jr. em 2013, a família dos beija-flores foi dividida em seis subfamílias e propuseram nomear uma destas Lesbiinae, contendo as tribos Heliantheini e Lesbiini. A subfamília Lesbiinae havia sido introduzida anteriormente, em 1854, por Ludwig Reichenbach.[5][6]

Trochilidae

Florisuginae – colibris, topázios

Phaethornithinae – balança-rabos, rabos-brancos

Polytminae – bicos-de-lança, colibris

Lesbiinae

Heliantheini – brilhantes

Lesbiini – topetinhos, rabos-de-espinho

Patagoninae – colibri-gigante

Trochilinae

Trochilini – asas-de-sabre, esmeraldas

Lampornithini – colibris

Mellisugini – besourinhos

O cladograma acima se baseia nos estudos filogenéticos moleculares publicados por Jimmy McGuire e colaboradores entre 2007 e 2014.[2][4][7] As respectivas denominações em latim derivam daquelas propostas por Edward Dickinson e James van Remsen, Jr. em 2013.[8]

Sistemática[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Gill, Frank; Donsker, David; Rasmussen, Pamela, eds. (2020). «Hummingbirds». World Bird List Version 10.2. International Ornithologists' Union. Consultado em 15 de janeiro de 2022 
  2. a b McGuire, Jimmy A.; Witt, Christopher C.; Remsen, J. V.; Corl, Ammon; Rabosky, Daniel L.; Altshuler, Douglas L.; Dudley, Robert (14 de abril de 2014). «Molecular Phylogenetics and the Diversification of Hummingbirds». Current Biology (8): 910–916. ISSN 0960-9822. PMID 24704078. doi:10.1016/j.cub.2014.03.016Acessível livremente. Consultado em 1 de maio de 2022 
  3. Dickinson, Edward C.; Remsen, J.V. (2013). The Howard and Moore Complete Checklist of the Birds of the World. 1: Non-passerines 4.ª ed. Eastbourne: Aves Press. ISBN 978-0-9568611-0-8. ISSN 0273-8570. doi:10.1111/jofo.12109. Consultado em 1 de maio de 2022 
  4. a b McGuire, J.A.; Witt, C.C.; Altshuler, D.L.; Remsen, J.V. (outubro de 2007). «Phylogenetic Systematics and Biogeography of Hummingbirds: Bayesian and Maximum Likelihood Analyses of Partitioned Data and Selection of an Appropriate Partitioning Strategy». Systematic Biology. 56 (5): 837–856. doi:10.1080/10635150701656360Acessível livremente. Consultado em 1 de maio de 2022 
  5. Reichenbach, Ludwig (1854). «Aufzählung der Colibris Oder Trochilideen in ihrer wahren natürlichen Verwandtschaft, nebst Schlüssel ihrer Synonymik». Journal für Ornithologie (Supplement). 1 (8): 1–24. Consultado em 1 de maio de 2022 
  6. Dickinson & Remsen, 2013, p. 111.
  7. McGuire, Jimmy A.; Witt, Christopher C.; Remsen, J. V.; Dudley, R.; Altshuler, Douglas L. (janeiro de 2009). «A higher-level taxonomy for hummingbirds». Journal of Ornithology (1): 155–165. ISSN 2193-7192. doi:10.1007/s10336-008-0330-xAcessível livremente. Consultado em 1 de maio de 2022 
  8. Dickinson & Remsen, 2013, pp. 105–136.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]