Altura no campo de visão

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Antes do surgimento da perspectiva geométrica, uma técnica para se criar a ilusão de profundidade, era posicionar os elementos mais distantes, cada vez mais para o alto do suporte pictórico.
Num sistema de perspectiva geométrica, têm-se duas situações: 1. abaixo da linha do horizonte, os elementos mais ao alto, parecerão mais distantes; 2. para o que está acima dessa linha (LH), a regra se inverte, desse modo, quanto mais baixo a figura estiver, mais distante ela parecerá.

A altura no campo de visão é um método de obtenção do espaço, o qual sugere que quanto mais para o alto uma figura estiver no quadro, mais distante, de quem a observa, ela parecerá.

Esta técnica, que reforça a ilusão ótica de profundidade, pode ser encontrada na arte primitiva, oriental, bizantina, medieval e moderna.[1]

Arnheim diz que os artistas aplicam essas regras, intuitiva ou conscientemente, para tornar as relações de profundidade visíveis.[2]

Após o surgimento da perspectiva, com pontos de fuga, essa regra se inverte, para os elementos acima da linha do horizonte.

Referências

  1. Scott, Rober Gillan (1970). Fundamentos del diseño. [S.l.]: Editorial Victor Leru. Cap. 9 - Profundidade e ilusão plástica, p. 124. 
  2. Rudolf Arnheim (2005). Arte e Percepção Visual. [S.l.]: Pioneira. 226 p. 

Ver também[editar | editar código-fonte]

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