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Andorinhão-estofador

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Como ler uma infocaixa de taxonomiaAndorinhão-estofador
Exemplar avistado no Equador em pleno voo
Exemplar avistado no Equador em pleno voo
Estado de conservação
Espécie pouco preocupante
Pouco preocupante (IUCN 3.1) [1]
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Apodiformes
Família: Apodidae
Género: Panyptila
Espécie: P. cayennensis
Nome binomial
Panyptila cayennensis
(Gmelin, 1789)
Distribuição geográfica
Distribuição do andorinhão-estofador
Distribuição do andorinhão-estofador

Andorinhão-estofador,[2] tapear-tesoura ou andorinha-uiriri[3] (nome científico: Panyptila cayennensis) é uma espécie de ave pertencente à família dos apodídeos (Apodidae). Nativo da América Latina, está em risco de extinção em alguns estados do Brasil.

Distribuição Geográfica

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Pode ser encontrada no sul do México até o sul do Equador, leste do Peru e Brasil. Em 2005, foi classificado como em perigo na Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo;[4] em 2010, constou sob a rubrica de dados insuficientes no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná;[5] em 2014, sob a rubrica de "dados insuficientes" no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo[6] e em 2021, foi declarada extinta no território do estado do Ceará.[7]

Apesar disso, no ano de 2018, foi classificado como pouco preocupante na "Lista Vermelha do Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção" do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).[8][9]

O nome popular andorinhão deriva de andorinha e o sufixo -ão.[10] Andorinha, por sua vez, surgiu no latim vulgar harundo,ĭnis por hirundo,ĭnis. Através de metátese e expansão da nasal, surgiu *andorine e, então, por mudança da vogal temática, *andorina. Desta última forma, surgiu andorinha. O Grande Dicionário Houaiss aponta a possibilidade de ser um étimo influenciado pelo verbo andar.[11]

São reconhecidas duas subespécies:

Referências

  1. BirdLife International (2020). «Panyptila cayennensis». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2020: e.T22686759A168014391. doi:10.2305/IUCN.UK.2020-3.RLTS.T22686759A168014391.enAcessível livremente. Consultado em 14 de abril de 2022 
  2. Paixão, Paulo (Verão de 2021). «Os Nomes Portugueses das Aves de Todo o Mundo» (PDF) 2.ª ed. A Folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. 111 páginas. ISSN 1830-7809. Consultado em 13 de janeiro de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 23 de abril de 2022 
  3. Novaes, Fernando C.; Lima, Maria de Fátima Cunha. Aves da grande Belém - municípios de Belém e Ananindeua, Pará. Belém: Museu Paraense Emílio Goeldi. 134 páginas 
  4. «Lista de Espécies da Fauna Ameaçadas do Espírito Santo». Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA), Governo do Estado do Espírito Santo. Consultado em 7 de julho de 2022. Cópia arquivada em 24 de junho de 2022 
  5. Livro Vermelho da Fauna Ameaçada. Curitiba: Governo do Estado do Paraná, Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná. 2010. Consultado em 2 de abril de 2022 
  6. Bressan, Paulo Magalhães; Kierulff, Maria Cecília Martins; Sugleda, Angélica Midori (2009). Fauna Ameaçada de Extinção no Estado de São Paulo - Vertebrados (PDF). São Paulo: Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA - SP), Fundação Parque Zoológico de São Paulo. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 25 de janeiro de 2022 
  7. «AVES». Secretaria do Meio Ambiente. Consultado em 12 de dezembro de 2023 
  8. «Panyptila cayennensis Chapman». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 14 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022 
  9. «Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção» (PDF). Brasília: Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Ministério do Meio Ambiente. 2018. Consultado em 3 de maio de 2022. Cópia arquivada (PDF) em 3 de maio de 2018 
  10. Grande Dicionário Houaiss, verbete andorinhão
  11. Grande Dicionário Houaiss, verbete andorinha
  12. Ruschi, Augusto; Demonte, Ettiene (1979). Aves do Brasil. São Paulo: Rios. 248 páginas 
  13. del Hoyo, Josep; Sargatal, Jordi; Cabot, José. Handbook of the Birds of the World: Barn-owls to hummingbirds. Barcelona: Lynx Edicions. 448 páginas